Ela engoliu o café e deixou o pão. Ela realmente precisava comer.
— Termine seu café da manhã. Eu posso esperar alguns minutos.
Depois que ela comeu, liderei o caminho para a grande garagem. Era construída no mesmo estilo da casa e tinha espaço suficiente para três carros, mas uma parte estava ocupada com equipamentos antigos da vinha que não eram mais usados. No terceiro estava a caminhonete que eu estava trabalhando, uma Chevy 1970.
— Isso é muito antigo. Ainda funciona? — Perguntou ela quando nos aproximamos.
— Espero que sim. Fiquei até duas horas da manhã trabalhando nela. — Eu estava acordado desde às cinco e meia.
— Você não dormiu muito.
Dei de ombros.
Ela tocou a ferrugem e tirou uma camada de tinta velha, então abriu a porta e entrou enquanto eu me acomodava no banco do motorista.
— É seguro?
— Eu não te levaria nela se não fosse.
Ela me olhou quando eu disse isso, então apertou o cinto de segurança. O motor soluçou depois rugiu a vida, e nós partimos.
— Espero que você não se importe com o vento. — Eu deixei as duas janelas abertas. — Não consegui consertar o ar-condicionado.
— Não. Eu gosto do vento. Quão grande é a propriedade?
— Cerca de oitenta hectares. Quarenta deles com vinhas.
— Isso não está mais em uso. Que desperdício.
— É um desperdício.
— Talvez você possa começar de novo, replantar.... Reconstruir a história de sua mãe.
Minha garganta estava apertada, e foi difícil engolir.
— Estes campos aqui são alugados por vizinhos — eu disse, ignorando o que ela acabou de dizer.
— São vacas?
— Sim. Meia dúzia ou algo assim. Eles não têm espaço, e nós temos, por isso é um bom negócio.
— E é bom ver os animais. Algum cavalo?
— Você monta?
Ela balançou a cabeça.
— Tive somente algumas aulas, mas eu gosto. — Eu balancei a cabeça. — O que é aquilo? — Ela apontou na distância para um edifício de pedra.
— Capela. Foi construída junto com a casa. — Nós paramos no edifício, que faltava parte de seu telhado. Eu desliguei o motor e saímos.
— Isso é incrível.
Dulce subiu os dois degraus e abriu a pesada porta de madeira. Fiquei atrás, vendo-a observar todos os detalhes, tocando cada superfície enquanto ela se dirigia ao altar. Havia apenas seis bancos, três em cada lado. Era muito pequena. O telhado cedeu em um canto, mas o altar e a maior parte do edifício ainda estavam protegidos contra a chuva ou a neve. Um musgo verde crescia ao longo do exterior e em algumas das paredes internas.
— O altar está intacto.
Ela inclinou a cabeça para frente e fez o sinal da cruz, em seguida, subiu os três degraus para pegar os tocos de vela e fixar no altar de pedra, o crucifixo que ainda estava lá.
— Este lugar tem uma energia — Ela disse calmamente, não exatamente olhando para mim. — Você sabe quando foi usado pela última vez?
— Quando minha mãe estava viva.
— Oh.
Ela andou até onde estava o confessionário, a madeira apodrecendo.
— É quase como se houvesse cheiro de incenso nesse espaço, como se tivesse sido queimado ontem.
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanfictionDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...