Bônus

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Dulce

— Acorde, linda. — Eu ouço um sussurro rouco e entusiasmado em meu ouvido, vindo do corpo duro que está totalmente aconchegado ao meu. Eu balanço a minha cabeça suavemente e sinto o empurrão de uma bela ereção matinal contra a minha bunda e ouço uma risada profunda que começa a despertar meu corpo sonolento. — Dulce, é Natal, você precisa acordar para que eu possa lhe dar seu presente. — Sinto o movimento na cama e presumo que ele está sentado, atrás de mim, contra a bela cabeceira de carvalho da nossa cama king size.

— Eu prefiro ganhar o presente que me foi oferecido há alguns minutos atrás. Contanto que eu possa ficar aqui. Podemos brincar. Sonolenta, mulher grávida e com tesão, super-herói motivado a salvar o dia, ou me fazer ganhar o dia... se você for bom o suficiente, é isso. — Eu solto uma risada quando sinto os braços de Christopher envolverem a minha cintura e esfregar a minha enorme barriga, onde ele deixou sua semente. Estou grávida de sete meses e uma surpresa dupla. Gêmeos. Meninos. 

— Shh... chega de papo. Você vai acordá-los e é muito cedo para nos preocuparmos com o fato dos bebês nos ouvirem. — Ele morde minha orelha antes de chupá-la. Puta merda! Esse homem sabe os pontos certos para me deixar louca. A mão que estava apoiada na minha barriga se move e segue para os maiores peitos que eu já tive na vida. Definitivamente, um dos efeitos colaterais, da gravidez, preferidos de Christopher. Sabendo que ele vai me deixar, muito em breve, completamente fora do ar, eu coloco meu braço para trás e encontro sua "arma de fecundação em massa" e puxo-a para mim. Envolvendo-o em minhas mãos, eu começo a fazer movimentos lentos, para cima e para baixo, adicionando um toque na cabeça, ao final, apenas para deixá-lo ainda mais excitado. Sua mão se move rapidamente dos meus seios doloridos para a minha calcinha de seda, com estampa de visco, para me encontrar molhada e ansiosa para gozar, outro efeito colateral muito positivo desta coisa de procriar.

— Dulce — ele geme — não comece aquilo que você não vai terminar.

— Não estava planejando isso.

Ele tira a mão e me deixa gemendo baixinho com a sensação de perda.

— Ótimo, porque eu acho que é um bom momento para você sentar.

— No seu pau? — Eu pergunto, rolando na cama para ficar de frente para ele.

— De joelhos, amor. É a minha vez de dar, e se eu não me engano, eu tenho um visco aí embaixo para beijar.

E como ele beijou. Oh. Meu. Deus!

Este homem é minha perdição, meu amor, minha realidade.

Nossa história pode ter começado errada mas em algum lugar no tempo transformou-se na coisa mais certa, mais bonita que poderia ser. E por isso sou grata. Exorcizamos os fantasmas, estamos reconstruindo nossas vidas e juntos vamos tecer a nossa felicidade dia após dia.

E terminou 😭😭😭😭😭

Ass: NaraEspinosa

Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora