Capítulo 6 🔞

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Sexta à noite, não podia deixar de dar uma saidinha, não é mesmo? Marquei com uns colegas em um barzinho depois da aula. Já que havia a possibilidade de passar seis meses sem sair, era melhor aproveitar enquanto podia.

Chamei minha parceira de festas, Carol, para vir comigo. Fomos para um barzinho perto da faculdade que possuía um mini palco com microfone para quem quisesse recitar um poema, cantar uma canção ou fazer qualquer coisa artística desde que não fosse ofensivo. O lugar era minúsculo, um pouco quente. A maioria das pessoas que subiam no palco eram estudantes que se achavam artistas. Na maioria dos casos, essas artes poderiam ter ficado enterrada para sempre na cabeça desses indivíduos que não faria falta, ao menos para mim. Vez ou outra, porém, vinha algo interessante que fazia valer a pena os momentos de tortura. Era por esse momentos que sempre voltávamos lá. E pela cerveja artesanal, claro.

Lá estávamos eu, Carol, o novo namorado dela e mais dois amigos. Um deles, o Tiago, era do curso de Carol, mas do terceiro período ainda. Carol o havia adotado quando calouro para ajudá-lo a conhecer a faculdade e acabaram virando amigos.

Contei sobre o que aconteceu hoje. O que rendeu muitas risadas. Principalmente do Tiago. Ele é muito idiota, ri de qualquer coisa.

– Ela fez isso umas três vezes com uma professora de matemática e ela sempre caía! – Carol lembrou, compartilhando nossa história com os outros colegas. – Da última vez ela conseguiu fazer a professora chorar, juro!

– Ela não chorou, mas a voz dela engasgou – falei.

O que eu podia fazer, nunca fui boa em matemática. 

Era muito mais fácil no ensino médio, pois eu tinha Carol para me ajudar com as mentiras e eu a ajudava com as dela. Por pior que fossem. Acredite, as dela eram piores que as minhas. Carol era boa em matemática, eu poderia ter pedido para ela me ensinar. Só que era tão mais divertido performar uma mentira! De qualquer forma, pra que que eu vou usar Bhaskara na vida?!

Desde que comecei a faculdade, não precisei mais inventar uma história como essa. Até porque a senhorita certinha poderia me dedurar. Sorte a minha que Renan, digo, René era um cara sensível. Mais sensível do que eu esperava.

– Me ensina isso! Por favor! – Tiago implorou. – Tô precisando para usar em um professor!

– Não funciona com todo mundo, moleque – Carol disse. – E eu sei que professor é esse que tu quer enganar. Mas ele seria capaz de te reprovar direto se você fizesse uma coisa dessas.

– Você acha que ele iria resistir a essa carinha linda? – Tiago arregalou seus olhos de cachorrinho para perto de Carol, que prontamente o empurrou com força, quase derrubando-o da cadeira.

Tiago era realmente fofo. Cachinhos, um sorriso bem largo, não muito alto. Não era à toa que Carol o chamava de moleque. Eu desconfiava de que ele era a fim dela, mas Carol preferia os caras altos com cara de mau. Assim como seu atual namorado, o... Bom, não lembro o nome dele, ainda é muito recente para isso.

Alguns copos de cerveja depois, sobe um rosto conhecido por mim no palco. Murilo, um moreno alto de lábios grossos e cabelo bem curto. Ironicamente, ele cursava matemática, mas tinha uma voz rouca e melodiosa que funcionava muito bem com as músicas calmas que cantava. Acompanhado de um violão, ficava irresistivelmente sexy no palco.

Ele me viu do palco. Claro, já que o lugar era pequeno. E quando ele me via naquele bar, sabia o que esperar. As pessoas aplaudiram quando terminou sua bela canção. Eu me levantei, olhando para ele, e deixei o local. Fiquei esperando ao lado da entrada. Não deu trinta segundos e ele aparece do meu lado.

– Oi, linda – ele disse antes de beijar minha boca cheio de vontade. – No meu carro?

Como eu disse, ele sabia exatamente o que esperar. Fomos até o carro dele, banco de trás. Meio deitados, meio sentados, nos beijando. Eu estava por cima, sentindo seu membro ficando animado entre minhas pernas. Coloquei minha mão dentro da calça dele para senti-lo melhor, massageando-o levemente. Murilo gemia entre nossos beijos. Suas mãos subiram pela minha coxa nua, entrando por debaixo da minha saia.

Meu Bom ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora