Véspera de Natal

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Algumas semanas depois:

- Eu não estou a entender por que você ainda não saiu desse videogame. – Amanda disse a Rodrigo que estava sentado no sofá de frente para a televisão. Enrico, Vini e Ricardo levantaram dos sofás pegando suas cervejas e parecendo correr de uma bronca.

- Eu to jogando. – Rodrigo respondeu, fazendo Amanda revirar os olhos.

- Eu to vendo. Rodrigo hoje é véspera de natal, tem uma árvore de natal cheia de presentes para abrir depois da ceia de natal, tem um churrasco acontecendo ali fora e todos os nossos amigos e família estão lá. – Disse a ele com uma mão na cintura e com seu sotaque forte, por estar falando rápido e brava. Eu ri de onde estava, colocando uma uva na boca. Senti dois braços passarem pela minha cintura e senti um beijo na minha bochecha.

- Do que você está rindo meu anjo? – Benjamim perguntou no pé da minha orelha, me fazendo arrepiar.

- Seu irmão e a Amanda discutirem. – Respondi apontando com a cabeça pra eles, que olhou e prestou atenção na conversa.

- Vai lá pra fora. Agora! Seus pais, os meus pais, a família de todo mundo está aqui. Vai socializar. – Amanda mandou apontando um dedo para a área de fora da casa do Barto e Rodrigo levantou, desligando o videogame. Ele parou na frente da Amanda e riu. – Estás a rir da minha cara? – Ela perguntou indignada.

- Você é maluca, mas eu sou apaixonado por você garota. – Disse tocando a ponta de seu nariz, indo até lá fora o que fez Amanda ficar um tempo no lugar.

- Seu irmão acabou de dizer que está apaixonado pela Amanda? – Perguntei surpresa e Benjamim assobiou.

- Estou surpreso tanto quanto você. - Amanda veio até nós, que sorrimos.

- Vocês ouviram isso? – Assentimos e ela colocou a mão na cara indo até lá fora. Me virei de frente para Benjamim e ele colou seu corpo ao meu, me deixando entre ele e o balcão.

- O que você está fazendo aqui sozinha? – Perguntou colocando meu cabelo para trás e beijando meu ombro.

- Minha mãe pediu para conferir o peru, ouvi a discussão deles engraçada e resolvi parar para assistir. – Expliquei e ele fez um "ah" com a boca. Senti sua mão descer pelas minhas costas e apertar minha bunda, indo até a frente e colocando a mão dentro da minha calcinha. Eu a tirei e olhei para os lados. – Benjamim estamos com a casa cheia.

- Eu não tenho culpa que você coloca esse vestido vermelho apertado nos peitos, o que deixa eles muito mais lindos e me deixa com vontade de te foder.

- Benjamim! – Bati no seu braço e ele riu.

- Eu sei que falar assim te excita. – Disse no meu ouvido de novo, beijando meu pescoço.

- Benjamim, temos visita... – Tentei falar, mas ele simplesmente continuava me provocando e eu já começava a perder as forças pra lutar.

- Podíamos ir lá pra cima. Rapidinho, ninguém vai sentir nossa falta. – Disse e eu amoleci passando a mão nos seus braços. Benjamim estava com uma camisa vermelha e calça jeans preta. Eu estava vestindo um vestido vermelho de alças, que tinha um corpete vermelho com detalhes de pedrinha e justo até a cintura, depois abrindo em uma saia levinha, e sandália dourada.

- Okay, okay..., mas para. – Disse o empurrando um pouquinho, que o fez rir. – Nós não vamos demorar. – Falei firme e ele me puxou pela mão, com um sorriso safado de que sabia que era mentira. Seguimos pela escada e fomos para o último quarto do corredor, que sabíamos que era o quarto de hóspedes. Benjamim abriu a porta, e quando fechou já me prensou na porta, abrindo o zíper do meu vestido, que deslizou pelo meu corpo e caiu no chão.

Anjo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora