Capítulo 25

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Mariana P.O.V

Depois que abri a porta do banheiro e dei de cara com o Rafael com os olhos levemente avermelhados, ele me puxou e nós sentamos e conversamos sério. Ele me disse que tudo que estava sentindo e porque me disse aquelas coisas e eu fiz o mesmo.

Resumindo, nós acertamos de verdade no dia seguinte quando ele me jogou no ombro dele e me comprou com pizza. Muita pizza. E brigadeiro.

- Huum, o almoço estava uma delícia, Mari..- Edu falou sorrindo para mim assim que empurrou seu prato para o lado quando acabou sua última garfada.

- Está mesmo, anjo..- minha tia falou - Como sempre..- riu.

- Agora falta a sobremesa..- Rafael falou se levantando e pegando os pratos - O almoço está excelente, vamos ver agora a sobremesa.

Ele deixou os pratos na pia e voltou com a torta de chocolate que o Edu trouxe para nosso almoço de domingo.

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- Mari, o que acha de irmos visitar seus avós no próximo final se semana? - minha tia perguntou quando se jogou no sofá da nossa sala e enroscou suas pernas com as do Edu.

- Acho ótimo! Estou com saudades deles, faz tempo que não os vimos.

- O que acha de vir, Rafael? - ela perguntou - Quer conhecer da onde vêm essa loucura toda de família? - ela falou e eu ri pousando meus braços na cintura do moreno alto que está em pé na minha frente.

- Se não for atrapalhar, eu topo..- falou sorrindo.

- Você não atrapalha, querido, nem se preocupe..- ela riu e o Edu concordou com um sorriso no rosto.

Rafael e eu lavamos a louça e ajeitamos a cozinha.

- Seus avós moram aonde? - ele perguntou quando se deitou na minha cama.

- Na cidade vizinha. Uns vinte minutos de carro, meia hora no máximo - respondi me sentado na poltrona e cruzando minhas pernas.

Ele assentiu.

- Antes de irmos, eu preciso te avisar. Meus avós são meio loucos, tudo bem? - perguntei e ele sorriu sem entender - É, sério. Você vai ver..

- Como assim loucos, amor? - ele perguntou.

- Meus avós falam o que pensam, andam em casa com pouca roupa e não ligam de fazer barulho pela madrugada, sabe? - perguntei.

- Como assim barulho de madrugada? - perguntou sorrindo.

- Você sabe, amor..eles...eles fazem sexo e não ligam se alguém escuta.

Ele arregalou os olhos com um sorriso sacana.

- Exato..- sorri também - Mas te garanto que eles são uns amores. Eles vão te amar.

- Se você diz..- ele falou e me estendeu a mão - Agora, vem cá..- falou quando peguei nela e seu torso se chocou com o meu.

Suas mãos descem pelas laterais do meu corpo até chegarem na minha bunda, aonde deixam dois tapas simultâneos me fazende gemer e sorrir.

- Mais forte, daddy...- pedi manhosa e ele sorriu.

- Ahh, você não presta..- falou rouco no meu ouvido.

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- Mãe! Pai! Chegamos! - minha tia gritou na garagem.

- Não sou surda, caralho. Não precisa gritar, Paula..- minha vó abriu a porta.

Minha avó saiu da casa com seu vestido um pouco colado e uns dois dedos acima do joelho e com o avental com manchas de comida o que nos deixa saber que ela estava cozinhando para a gente.

Everything we shouldn't do is better IIOnde histórias criam vida. Descubra agora