- A cozinha é com vocês, rapazes..- minha avó falou se levantando. Girou os calcanhares e apontou para os três homens que estão sentados ainda comendo - Eu a quero brilhando, ouviram?
Eles assentiram fazendo uma careta, conseguindo arrancar uma risada de nós três.
- Vou ajeitando o quarto, Edu..- minha tia falou beijando a bochecha dele se levantando em seguida - Boa noite a todos, quer dizer, boa madrugada..- riu - Já são três da manhã..- ela abraçou meu avô e bagunçou o cabelo do Rafa que sorriu para ela.
- Vem, Mari..- minha avó me chamou - Nós trocamos os aparelhos de ar condicionado aqui em casa, vou te ensinar a ligar e o ajustar.
Assenti e me despedi de todos.
◇◇◇◇◇
- Entendeu? - minha avó perguntou pela terceira vez.
- Sim, sim..- sorri - Prometo que dessa vez eu entendi.
- Tá bom..- sorriu - Vou tomar um banho e me preparar para receber seu avô na cama..- ela sorriu torto.
- Vovó! - falei - Poderia ter omitido essa última parte, não acha? - perguntei e ela riu de mim.
- Ah, meu amor! Todo mundo transa, aceita..- falou - Tu tem cara de quem não fica pra trás, mocinha..- cutucou meu braço com a ponta do dedo.
- Vá se arrumar, vá..- falei rindo para ela.
- Sabia! Danadinha..- falou indo até a porta. Deixou um beijo na minha testa e se afastou.
Ouvimos um barulho bem alto no andar debaixo, que nós fez pular de susto.
- O quê foi isso? - minha tia perguntou saindo do quarto em que ela e o Edu vão ficar vestindo uma camisola de seda bem curtinha.
- Também não sabemos..- respondi.
- Se vocês quebrarem alguma coisa minha, eu vou enfiar os pedaços quebrados aonde o sol não bate em vocês! - minha avó gritou e eu cai na risada junto com a minha tia.
- Foi mal, amor..- a voz do meu avô ecoou - Não quebramos nada. Fica tranquila.
- Acho bom..- ela falou baixo e foi para a quarto dela assim como minha tia.
Após ajustar a temperatura do ar condicionado. Separo um conjunto de calcinha box e um sutiã sem bojo e os coloco emcima da cama.
Assim que saí do meu banho morno, visto as peças que havia separado e passo um hidratante no corpo.
Estava ajeitando meu cabelo já que não o molhei. O penteei e fiz um rabo de cavalo frouxo usando meu próprio cabelo como elástico para prendê-lo.
Duas batidas são deixadas na porta antes que eu me vire e encontre o Rafael entrando no quarto.
Seus olhos acham os meus e meu corpo se arrepia. Um pequeno sorriso aparece no canto do seus lábios carnudos.
- Oi..- quase sussurrei sorrindo.
Ele sorriu ainda mais e seus olhos correram pelo meu corpo de uma forma sexy que me fez pousar minhas mãos em minha cintura e o encarar.
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Everything we shouldn't do is better II
RomanceLivro dois de "Everything we shouldn't do is better" Não comece esse se ainda não leu o primeiro.