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Rafael P.O.V
Saí do chuveiro nu, e a Mari também porém ela com uma toalha nos cabelos molhados. Fomos até o nosso closet, e eu vesti uma cueca box, e ela uma camisola curta de seda. Me sentei no sofá pequeno que temos ali dentre e a admiro pentear os cachos, com um pente. Ela está em pé, e a roupa que ela está usando deixa apenas um pouco mais da metade da sua bunda coberta, vejo algumas marcar que deixei no corpo dela e sorrio divertido.
- Do que está rindo? - ela perguntou sorrindo, deixando o pente no móvel, e andando na minha direção. Ela apoia uma mão no meu ombro se senta no meu colo, com uma perna de cada lado.
- Estava admirando as marcas que deixei em você..- digo e ela ri.
- É, você fez um bom trabalho, mas eu não fico para trás..- falou apontando para algumas regiões do meu corpo. Sorrio, e desço minha mão até a sua coxa, e ela geme com uma expressão de dor - Estou toda dolorida, parece que fiz mil agachamentos..- eu ri do seu comentário.
- Mas essa é uma maneira bem melhor de se exercitar, não acha? - perguntei em um tom que a vez sorrir sem graça. Subo minha mão pela sua cintura, e ela fecha os olhos, mas não desfaz o sorriso.
- Quer comer aquela nossa sobremesa agora? - perguntou animada, eu concordei, e nós descemos até a cozinha aonde pegamos as embalagens de plástico fomos até a área de lazer que temos nos fundos da casa.
Conversávamos de coisas aleatórias, ríamos de besteiras, e compartilhávamos as nossas sobremesas.
- Como foi a reunião com o delegado? - perguntou, e eu me lembrei do que foi conversado, e a tranquilidade fugiu do meu pensamento - Pela sua cara não foi nada boa..- ela falou, e eu me virei para a mulher que está encostada no meu peito.
Como vou dizer à ela que talvez ela esteja sendo perseguida no hospital em que trabalha?
Ela se senta, e se vira para mim com uma expressão séria.
- Me diz o que houve nessa reunião, meu amor..- toucou meu braço.
- Todos os caras foram identificados, ele nos chamou lá para ver se nós reconhecíamos algum..- inicio, e ela me ouve atentamente.
- Você reconheceu algum? - perguntou.
- Dois, na verdade.
- Isso não é bom? - franziu a testa.
- Um dos homens eu reconheci do hospital em que você trabalha, meu amor..- ela se assusta - Eu o vi lá algumas vezes, mas o que me deixou preocupado, foi que eu o vi hoje quando fomos lá pela manhã.
- Espera..- ela gesticulou - Está me dizendo que um dos caras que assaltaram a sua empresa trabalha no hospital que eu trabalho? E você o viu hoje? - tocou os cabelos - Como assim, como isso é possível, Rafa? - perguntou nervosa.
Toquei a sua mão, e ela a agarrou na hora.
- O delegado acha que eles estavam vigiando a sua rotina, a sua e a da Dany também.
- A Dany só começou a trabalhar nesse hospital depois do assalto, lembra que ela trabalhava em um outro perto da saída da cidade? - perguntou e eu me lembrei. Então ele estava lá realmente para vigiar a Mari.
- Sim, me lembro agora..- concordo, e ela passa a mão pelo rosto.
- Como ele é? - perguntou.
- Alto, loiro, com uma tatuagem no ante braço, e tem uma barba cheia..- o descrevi, e ela arregalou os olhos.
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Everything we shouldn't do is better II
RomanceLivro dois de "Everything we shouldn't do is better" Não comece esse se ainda não leu o primeiro.