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VAZIA
Eu já tenho um arquivo de dois centímetros de espessura sobre Christian Grey, mas nenhum telefonema da sua Relações Públicas. Tenho planos hoje com a minha mãe e não vou também. Era para eu ficar com ela e mostrar nosso apoio para a campanha Pelo Fim da Violência de nossa comunidade, mas ela ligou para dizer que não está indo. Seu chefe lhe pediu para substituir alguém.
— Sinto muito querida. Por que você não pede a uma das meninas para ir com você?
— Não se preocupe, mamãe, eu peço. Tome a insulina, ok?
Eu sei que ela leva, mas não posso deixar de mencionar cada vez que ligo. Eu fico assim obcecada com ela. Na verdade, eu me preocupo muito com a minha mãe, e Kate e Hanna se preocupam que eu fique doente com isto. Eu quero ter um grande fundo de poupança, então eu saberei que posso cuidar de seu seguro e ter certeza que ela tem uma boa casa e comida saudável, e bom atendimento também. Eu quero dar a minha mãe tudo o que ela me deu, para que ela possa se aposentar e, finalmente, fazer o que ela ama. Todo mundo merece fazer o que ama. Seu amor por mim e seu desejo de prover para mim tudo que ela podia, impediu que ela tivesse isso. Eu quero fazer o suficiente para que, agora, ela comece a seguir seus sonhos.
Esta reportagem pode levar a muitas outras oportunidades, aquela oportunidade única que se abre para uma infinidade de novas. Estou clicando em links de Christian Grey como louca, quando Kate finalmente sai de seu quarto em sua roupa confortável.
— Eu disse que precisava ser algo velho que você não se importe mais. — eu a lembrei. — Esses não são seus jeans favoritos?
— Oh merda, eu ouvi! Por que eu me esqueci quando eu fui para o meu armário e vi isso? — Ela volta para seu quarto.
Às 11 horas, em um canto do parque perto das quadras de basquete, Kate e eu, juntamente com o que parecia ser dezenas de pessoas, nos reunimos finalmente para bater as mãos cobertas de tinta em um mural, do tamanho de uma tela, feita de lona.
— Nós todos perdemos alguém para essa luta. Nossos entes queridos, o dono da mercearia, uma amiga...— um dos organizadores estava dizendo.
Eu tinha dois meses de idade, quando eu perdi meu pai. Tudo o que sei é o que a minha mãe conta: Que ele era um homem ambicioso, trabalhador e cheio de grandes sonhos. Jurou-lhe que eu nunca teria que trabalhar... Ele era obcecado por nos dar a vida ideal. Nós não pedimos para ele, mas isso não importava para o meu pai. Tudo o que bastou foi uma arma, e nada disso aconteceu. Eu não cheguei a ter uma lembrança de seus olhos azuis, supostamente como o meu. Nunca ouvi sua voz. Nunca soube se, no período da manhã, ele era mal-humorado como o pai de Kate ou doce como o de Hanna. Lembro-me dos vizinhos trazendo torta durante anos, enquanto eu cresci. Suas filhas vinham para brincar comigo. Eu me lembro de brincar com as crianças de outras pessoas também, minha mãe me levando para brincar com outras crianças que haviam perdido alguém para a violência. Agora, vinte e três anos depois que meu pai morreu, toda vez que algo ruim acontece, eu gostaria que pudéssemos fazê-los parar e nunca quero esquecer essa sensação, de querer fazê-los parar.
Temos sido criticados pelos nossos métodos para implorar por mais segurança na cidade, alguns dizem que nós somos demasiado passivos, outros que é inútil, mas eu acho, que mesmo a mais silenciosa das vozes merece ser ouvida. Por instruções de um dos organizadores, eu derramei uma meia polegada de tinta vermelha em minha grande bandeja de plástico e, em seguida, eu plantei a minha mão sobre a superfície. A tinta vermelha grossa se espalhou pelos meus dedos.
— Estamos colocando nossas mãos sobre este enorme mural como um símbolo para acabar com a violência nas ruas, em nossas comunidades, em nossa cidade, em nossos bairros — o organizador continuava. O meu telefone vibrou no meu bolso do bumbum esquerdo.
—Todos, agora, certo — a mulher grita. — Na contagem de três, e um, dois, três! – Eu viro a minha mão para a parede, enquanto Kate faz o mesmo, mãos vermelhas como a minha e ligeiramente maiores. Uma vez que todos nós deixamos nossas impressões, nos apressamos para as fontes de água para limpar. Kate se inclina sobre o meu ombro, eu grito e tento me distanciar.
— Cara, você está jogando tinta em cima de mim! — Eu grito, rindo quando eu seco as minhas mãos e me afasto para deixá-la lavar. Enquanto ela esfrega fora a sua tinta, eu arranco meu telefone. E meu estômago toma um mergulho porque eu tenho uma resposta.
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Santo ou Pecador {Completa}
FanfictionChristian Grey é tudo menos um santo. Ele é um homem rico e poderoso. E vamos encarar, ele é um homem promíscuo. E Ana é uma jornalista que fará de tudo para contar sua história. E a história dela é Grey. Christian Grey é um personagem pelo qual voc...