45. Aquela Noite

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São 21:00 e eu já liguei para a minha mãe, e já disse a Kate que eu não vou dormir aqui, e estou indo para a casa dele.

Eu o encontro saindo do seu quarto, recentemente tomado banho, em um par de jeans e em uma camiseta azul marinho macia.

Deus, eu tremo com a visão deste homem.

— Como foi? — Ele pergunta.

— O quê? O carro? A entrevista? O meu dia? — Eu coloco as chaves sobre a mesa de café, junto com o Tribune que eu trouxe.

— Vamos começar com a entrevista. Eu já sei sobre as coisas boas do carro. — Ele sorri, então inclina a cabeça, quando ele cai, sentando ao meu lado e eu enrolo contra o seu lado.

Ele beija meu queixo e dá um pequeno aperto na curva dos meus seios, subindo sedutoramente para pressionar em minha blusa.

Eu beijo o tendão em sua garganta, que eu mordi na noite anterior, notando uma ligeira marca rosa mais abaixo do seu pescoço, escondido sob a camisa.

— Você percebe que alguém recentemente deixou-lhe um chupão?

Eu gemo quando ele abaixa a cabeça, pega um pedaço chupa e faz o mesmo.

— Agora ela está usando um para combinar — diz ele, maliciosamente.

Eu gemo novamente, quando ele suga mais uma vez. É tão bom que eu não quero falar, comer, fazer qualquer coisa a não ser foder com ele. Ele fuça meu ouvido.

— Você faz os melhores sons, quando eu tenho as minhas mãos em cima de você.

— Pecado, você está me fazendo ficar envergonhada agora... — Eu gemo, e ele sorri contra mim. Eu arrasto minhas mãos para cima do seu peito para seu rosto. — Eu pensei em você todo o dia.

Seus olhos escurecem. Ele me traz para perto, até que eu estou sentada sobre sua coxa.

— Isto está ficando no meu caminho — ele diz, com malícia, dedilhando o primeiro botão da minha blusa, mas não a removendo ainda. Eu acho que ele sabe, nós dois sabemos, que se ela estiver fora, a nossa conversa acaba. — Então, como foi?

— Boa.

— Boa? — Ele repete, claramente não convencido. — Não espetacular nem nada.

Eu não quero começar a ter esperanças. Quando ele continua me dando um olhar de isso-é-somente-besteira, eu suspiro.

— Não realmente boa — eu finalmente admito. — Mas eu amo Bluekin. Eu adoro a forma como eles fazem as coisas, como eles não se encaixam em um determinado mercado, eles são lidos por jovens, por pessoas idosas, mulheres, homens... Eles estão abertos.

— Quem você viu lá? Harkin?

— Sim. — Eu estreito meus olhos. — Ele disse que você é amigo de seu chefe.

Ele acena e sai, nos serve bebidas e volta para me passar um copo.

— Onde você acha que eu deveria ir? — Eu pergunto a ele, tomando um gole suave.

— Você sabe onde. — Ele sorri, quando ele abaixa de volta para o sofá ao meu lado, com os olhos brilhando, mas sérios.

— Vamos lá, eu valorizo sua opinião.

— Bluekin é boa — diz ele, franzindo a testa, pensando. — Buzz, Lokus, o Sun-Times, o Tribune, o Reader. Eu posso colocá-la em qualquer um desses. Talvez até mesmo RedEye também.

— Não. Nenhum favorecimento pessoal. Eu preciso fazer isso sozinha. O que você faria se fosse lhe dado algo apenas facilmente, Humm? — Eu ouso.

Santo ou Pecador {Completa}Onde histórias criam vida. Descubra agora