8. CHAMADAS

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— Grey nunca é bom — Kate declara, na tarde de domingo, de seu lugar na sala de estar, no assento da janela. — Você pode ter certeza que seria procurar problemas ir a esta pequena pós-festa sua. Me ouviu?

— Umm... — Eu estou navegando na internet tentando recolher qualquer informação sobre essa festa.

— Ana Steele. Olá? Ana Dibs. Posso te chamar de Ana Dibs agora? — Ela estala os dedos para chamar a minha atenção para longe do meu laptop, e cara, ela tem me deixado nervosa sobre a parte do "Dibs". — Uau. Há um carro lá fora. Um grande carro. Fora do nosso pequeno e humilde apartamento. Você está me ouvindo? Terra para...

— O que você quer dizer com "um grande carro"? — Eu salto do sofá e corro para onde Kate se senta. Eu puxo e abro a outra cortina leve da sala e há um grande Rolls-Royce, que me levou para casa no fim de semana passado.

Mas que raio?

Eu pego meu telefone e meu coração para quando vejo o nome dele no meu e-mail.

Eu gostaria de me encontrar com você hoje. Eu vou mandar um carro esperar em sua casa.

C

OhMeuDeus. O próprio Christian me enviando mensagens?

— Ei menina, onde você está indo? — Kate grita quando ela me olha correndo para o meu quarto. Estou tão nervosa que eu saio calada e não posso falar com ela sobre isso. Eu me visto com minha calça jeans branca que faz uma curva em volta da minha bunda, uma pequena blusa de alcinhas e sandálias de salto alto prata.

Eu espirro uma nuvem de perfume e grito de volta para ela:

— Eu te conto mais tarde. Não me espere!

Enfio uma bolsa debaixo do braço e pego o elevador. Quando eu saio para a calçada, eu observo que as pessoas estão realmente tirando fotos do carro. O motorista me vê e rapidamente abre a porta. Eu deslizo para dentro antes que eles possam tirar uma foto de mim também, a memória da última vez que estive aqui me fazendo sentir um pouco desconfortável. Mas eu não estou vestindo nada fora da minha zona de conforto hoje. Minhas roupas são modernas e sexy, mas não são para seduzir. Mais determinada do que nunca, eu estou a fim de obter informações e não há olhos cinzentos para me distrair.

— Para onde estamos indo? — pergunto ao motorista.

— DuSable Harbor — ele me diz.

Ele dirige por um tempo e eu não posso imaginar o que Grey quer de mim. Eu estou ainda desconfortável com o que aconteceu da última vez que nos vimos, mas eu não posso deixar meu lado pessoal, com sentimentos feridos, arruinar a minha matéria de forma alguma. O carro desvia para o estacionamento e para perto do iate mais luxuoso do porto. É compacto o suficiente para caber na doca, mas grande o suficiente para se destacar dos demais. Ele brilha, branco como novo, sob o sol. O BRINQUEDO é rabiscado, em letras azul-marinho, perto da proa. A porta do carro está aberta antes que eu possa até mesmo fechar minha boca. Quando eu saio, eu vejo o homem de cabelo escuro no convés e meu coração dá saltos. Lentamente, eu forço as minhas pernas a se mover, uma parte de mim perguntando realmente se é isso que me faz seguir para este iate, o homem que espera acima. Meu mundo se inclina um pouco e eu me sinto como se alguém me perdesse e me colocasse na prateleira errada, enquanto eu vou.

— Sr. Grey.

Ele caminha para frente com sunga larga e uma camisa aberta e seus músculos são suaves e tão firmes, que eu poderia rastrear os recortes com um dedo. Suas pernas são absolutamente musculosas e o vento brinca com seu cabelo.

Ele usa seus ternos como se fossem feitos com perfeição para ele, mas agora, seu surpreendentemente jeito casual e muito sexy, muito de enrolar-o-dedo-do-pé, e sua única e imponente beleza me lembram do meu sonho, e me fazem desejar que eu não tivesse sonhado. Eu não tinha sonhado. Na luz do sol, ele é muito mais impressionante do que eu me lembrava. Seu pescoço bronzeado é grosso e forte, o pomo de Adão sexy, quando ele fala com aquela voz profunda:

— Anastasia. — Eu coro vermelho como uma beterraba. — Eu estou esperando mais amigos. Eu achei que você gostaria de se juntar a mim.

— Por que você acha isso?

Ele dá um passo para frente, quase em meu espaço pessoal. Eu quero me encolher, ele é tão poderoso. Mas eu não me encolho.

— Tenho a sensação de que você estava chateada com a maneira como as coisas terminaram, na última vez. — Ele me observa com um olhar cauteloso, que não perde absolutamente nenhum detalhe. Eu não quero sentir a dor que eu senti e a confusão sobre o que ele fez, mas elas vem a superfície sem esforço.

— Chateada por que você me reivindicou como se você tivesse 12 anos? E, em seguida, teve a coragem de me mandar embora?

Sua expressão ainda não se alterou. E nem a minha raiva.

— Você me quer aqui, pois só assim você poderá me lembrar onde é o meu lugar? Ou você achou que eu ia me prostrar a seus pés e implorar perdão por ter incomodado você?

— Não, eu queria te fazer uma pergunta. — Seu olhar normalmente cinza intenso faz o impossível, e se intensifica ainda mais. — O que você estava fazendo lá, sexta-feira?

— Um amigo me convidou.

Ele se aproxima.

— A verdade — adverte. Um rubor quente se arrasta até meu pescoço e ele percebe. Sua voz diminui. — Diga-me que você estava procurando por mim e em seguida, deixe-me redimir com você.

— Sério? Como é que Christian Grey se redime com alguém? Algo me diz que um café simples não é o seu estilo.

— Você gosta de café?

— Com dois açúcares, na verdade.

— Anotado — Ele me estuda com os lábios em forma de um sorriso persuasivo. — Fique e conheça os meus amigos, hoje à noite.

Seu sorriso é pequeno, mas assim persuadindo, sinto meu estômago quente, como se eu Tivesse engolido uma colherada de mel quente. Eu não sei como esses seus olhos podem ser tão perturbadores e tão reconfortantes ao mesmo tempo.

— Grey! O meu homem! — Um grito soa nas proximidades. Callan e Elliot e um punhado de meninas sobem no iate e eu exalo trêmula e deslizo a alguns passos de distância de Christian, enquanto eles o cumprimentam.

— Anastasia — diz ele me chamando de volta e me apresenta a seus amigos. 

Santo ou Pecador {Completa}Onde histórias criam vida. Descubra agora