Grey vai discursar na Universidade de Notre Dame na sexta-feira. Ele fala sobre a construção do impulso para as empresas em fase inicial, durante uma conferência de uma hora em um auditório lotado, inundado com as mais jovens e brilhantes mentes do país.
Notre Dame é uma das mais antigas universidades do país e, eu já percebi, que ela tem de ser uma das mais belas. Quando nos dirigimos para o campus, era como dirigir para outro mundo. É composto de 1.250 acres de terra, com enormes árvores antigas crescendo em meio a edifícios modernos e um edifício gótico maior - o qual é coberto com uma cúpula de ouro real.
Dirigimo-nos para a conferência, mas nós ficamos pelo o resto do dia, para que possamos conhecer o estádio, a biblioteca, e algumas das capelas, muitas das quais são, na verdade, situadas nos corredores das residências. Temos almoço com o decano da Faculdade de Negócios e nós estamos voltando para a cidade, quando Grey recebe um telefonema de Elliot. Ele coloca o Bluetooth no alto-falante. Eu ainda estou atordoada com o belo campus, que parece que saiu de Harry Potter, quando a voz de Elliot sai dos alto-falantes do Bug.
— Grey!
— O que há, E?
— Eu tenho quatro palavras para você. Despedida de solteiro. Monte-Fodido-Carlo.
Ele me lança um olhar de soslaio, um brilho de humor iluminando seus olhos.
— Não será possível. Eu tenho uma agenda lotada com o casamento chegando. Preciso ter tudo organizado e eu quero paz durante a minha lua de mel.
— Despedida de solteiro. Monte-FODIDO-Carlo, Grey.
— Não será possível. — Christian calmamente continua dirigindo. — A menos que você queira mudá-la para Dubai. Tenho um projeto que tenho que resolver em breve.
— Bem. Dubai é o nosso bebê. Quando partimos?
— Próxima sexta-feira, sete horas, no O'Hare.
— Já é tempo de eu testar esse novo G650 seu. Que tal algumas comissárias de bordo de biquíni?
Outro olhar de soslaio. Este com ainda mais faíscas, dançando em seus olhos.
— Tenho que te dizer, E. Você está em um rolo aqui. Você acabou de subir no topo da lista negra de Anastasia.
— Ah, bem, droga. Ei, Anastasia — diz Elliot.
— Oi, Elliot.
— E é um não sobre as comissárias de bordo — Grey diz, estendendo a mão para desligar a chamada. — Nada de palhaçadas em minha Gulfstream.
Ele corta sem um adeus, e eu olho para ele.
— Vocês homens não perdem tempo com gentilezas, não é? Sem Olá, nenhum adeus, apenas entrar e sair. — Ele acelera um pouco em um trecho da rodovia que é bastante claro, e ri baixo em sua garganta. — Garotas. Sério? — Eu franzo a testa.
— Jogos de azar — ele contrapõe. — E os negócios vem em primeiro lugar.
— Pecado... Não toque nas meninas. Ou eu juro que eu vou conseguir um Chippendale e me entender com ele, só para ver se você gosta disso.
Seus olhos brilham.
— Eu não. Gosto disso. Então, isso não vai acontecer.
— Vou pensar sobre isso. Enquanto eu estiver espalhando o chantilly no peito dele e lambendo seus mamilos.
Suas sobrancelhas atiram para cima agora.
— Você faria com um Chippendale o que você não fez comigo?
— Eu faria isso com você no próximo sábado. Oh espere! Você não vai estar aqui.
Ele ri, então ele franze a testa, pensativo e continua conduzindo.
— Eu vou estocar chantilly.
— Ok.
— Eu quero tudo de você.
— Ok.
Estamos entrando nos arredores da cidade. Estou como uma rocha absoluta em meu assento, percebendo que a voz de Christian passou para rouca e grossa. Percebendo a sombra cinza de seus olhos escurecerem consideravelmente.
— Eles vão trazer garotas com certeza.
— Há garotas em todos os lugares. Você é minha garota.
Eu olho para as mãos sobre a alavanca de câmbio e o volante. Ele tem grandes mãos, mãos perfeitas, e ele sabe como usá-las como ninguém. Eu não as quero em qualquer outra pessoa.
— E Anastasia. — Um aviso escuro entra em seu tom, como se ele também estivesse pensando em mim e no Chippendale. — Minha menina não será tocada, ou tocará outro homem.
A possessividade na voz dele traz um formigamento entre as minhas pernas.
— Meu cara não toca em qualquer outra garota.
— Ele não quer.
Quando chegamos ao meu prédio, eu estou caçando as chaves do meu apartamento dentro da minha bolsa, quando ele abre a porta para mim. Eu aperto as chaves na palma da minha mão quando eu saio e Christian está olhando para mim com o calor suave, como se ele quisesse as suas mãos em cima de mim também.
Como se ele quisesse me devorar, aqui e agora, com ou sem chantilly.
— Sr. Grey, Srta. Steele — Taylor nos cumprimenta, enquanto ele caminha ao longo do Rolls-Royce, estacionado logo à frente.
Grey me leva ao meu prédio e, em seguida, puxa a porta aberta para mim. Ele mantém a porta aberta com um ombro, quando ele pega uma pilha de caixas de Taylor e lhe diz:
— Vejo você lá em cima. — Nós nos dirigimos para o elevador. Alguém está chamando em seu telefone.
— Callan? — pergunto.
— Provavelmente.
Eu rio, com bom humor.
— Vocês são incorrigíveis.
Incorrigíveis, assim como no coração. Mas eu amo que eles genuinamente cuidam uns dos outros.
Ele me segue para a porta do apartamento. Antes de abrir a minha casa, eu viro e procuro seu rosto.
— Tem certeza de que está pronto para compartilhar todo seu espaço comigo?
Ele inclina a cabeça para baixo, sem qualquer hesitação e pega a minha boca em seus lábios, num beijo quente.
— Tenho certeza. Vamos fazer suas malas.
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Santo ou Pecador {Completa}
FanficChristian Grey é tudo menos um santo. Ele é um homem rico e poderoso. E vamos encarar, ele é um homem promíscuo. E Ana é uma jornalista que fará de tudo para contar sua história. E a história dela é Grey. Christian Grey é um personagem pelo qual voc...