Santo ou Pecador {Completa}

26. AMIGOS E FANTASIAS

Kate e Hanna estão preocupadas, por que eu explodi na casa da minha mãe, ontem de manhã. Após Christian me levar para casa, peço a Kate para me dar meia hora, para tomar banho e mudar de roupa. Eu espero no chuveiro, sonhando um pouco, enquanto eu esfrego o meu corpo e sinto como eu estou sensível entre as minhas pernas. Kate está carrancuda e claramente preocupada, quando eu saio.

— O que está acontecendo? Fale comigo — ela incita, quando nós vamos encontrar Hanna naquela tarde. — Você estava com Grey todo esse tempo?

— Sim — eu admito.

— E? Você rompeu com ele? Ou você ligou para Helen? O que está acontecendo? Eu tenho que dizer que não acho que jogar para o alto a sua carreira por um homem é uma coisa boa. Especialmente um homem com uma reputação. Quando ele partir o seu coração, você não poderá sequer dizer que você não sabia, Ana!

Eu me arqueio um pouco, enquanto ela continua falando, porque, neste momento, o meu estômago vazio se enche de bile, sobre a decisão que tenho que tomar em breve. Quando eu não concordo ou rejeito as suas sugestões, Kate muda os argumentos e de repente não pode parar de falar sobre o quão horrível é estar sozinha. Será que ela quer me fazer sentir melhor, porque, obviamente, Grey e eu não vamos dar em nada? Ou ela está interessada e pensando que eu iria realmente ousar sair com Grey publicamente e me expor à mesma especulação que ele está acostumado?

Não. Ela está em modo de proteção integral, e ela quer que eu acabe com isso, e acabe com isso agora.

— Eu pretendo viver a minha vida comendo bolo sem ser julgada, pintando as unhas com cores extravagantes, usar meu próprio dinheiro do meu jeito, e tendo dívidas. Essa é a maneira que eu quero que seja. Isso significa que eu assumi riscos — diz Kate.

— Os riscos são enormes, Kate— Hanna diz sarcasticamente. Ela parece estar brigando pelo lado oposto, quando nós nos sentamos hoje em nosso lugar de costume. — Pintar as unhas, comer bolo e gastar dinheiro, não é se arriscar realmente. Assumir riscos é se expor, mesmo depois de o idiota do Paul ter terminado com você. Nos últimos tempos, o único toque que você tem tido é de sua manicure. Isso é como você e Ana têm sido tocadas, só para dizer que alguém as tem tocado, seja qual for o tipo de toque.

— Para sua informação, Ana e eu temos estado transando até os nossos miolos. Veja, Ana quase não tem saído. Ela está apaixonada por um cara que eu aposto que dormiu com algumas garçonetes por aí ou algo assim. E talvez até um pouco mais. Talvez até mesmo uma de nós!

— Kate! — Eu grito.

— Quem você está fodendo? — Hanna se atreve.

— Meu vibrador!

— Woo-hoo. — Ela estreita os olhos.

— Ele partiu meu coração, Hanna! Você é a única que sempre larga seus meninos. Vocês se divertem e depois, você se cansa e os deixa. Eu amo com todo o meu coração! Ele levou meu coração, suas camisas que eu amava usar para dormir, toda a minha confiança. Até a minha cafeteira saiu por aquela porta com ele.

— Kate, Hanna, está tudo bem — eu tento apaziguar. Kate se levanta.

— Eu pensei que nós não julgávamos umas às outras. Eu estou indo ter uma massagem e continuar vivendo a minha vida ideal, quer você goste ou não!

— Hanna, não seja tão dura — eu repreendo e Kate se afasta.

— Eu não julgo, Ana! Eu estava apenas dizendo a minha opinião que pelo menos eu me arrisco e vocês duas não.

— Todas nós fazemos. O que há de errado se às vezes é tão assustador que nós queremos fazer isso em particular no caso de se foder? Às vezes somos atraídas para fora de nossas conchas querendo ou não.