Capítulo 16

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       O casamento é daqui a três dias, todos os detalhes essenciais estão prontos. Eu e a Elise fizemos um ensaio fotográfico para comemorar o nosso noivado, às fotos foram postadas no meu Instagram e causou uma comoção de reações.

Estou começando a me sentir nervoso por uma série de fatores e entre eles está minha ansiedade. Até poucos dias eu estava bem, não muito ansioso. Contudo, agora é diferente.

Já assinei vários contratos milionários, participei de fusões de empresas...É irônico eu está nervoso com meu casamento.

A Elise deve está mais do que eu, seu tempo está sendo preenchido por compromissos em nome da família Hartmann, minha mãe está tentando fazer ela desistir do casamento fazendo ela conhecer a função como senhora Hartmann. Além de tudo isso, ela está ocupada com os preparativos do casamento.

Suas coisas já estão na minha casa assim como peças de roupas que pedi ao Nathaniel para montar baseado no estilo dela. Não a estou forçando a mudar seu estilo ou a pressionando, é meu presente de casamento assim como um carro e jóias. Eu deixei claro que cuidaria das jóias e roupas da minha esposa.

Não quero minha mãe se metendo em nada.

Após o trabalho, eu tenho o ensaio de casamento na igreja. Nós dois teremos duas cerimônias em dias diferentes. A Elise usará dois vestidos e eu dois ternos feito sobre medida.

A cerimônia religiosa só terá às pessoas mais próximas e familiares, é a cerimônia organizada pela Elise e a qual ela fez questão de deixar claro que não gostaria de nenhum tipo de amigos de negócios e pessoas que ela não conhece.

Depois de duas horas de ensaio na catedral de Berlim eu e a Elise vamos até a casa dos meus avós paternos para ela os cumprimentar. Minhas cunhadas não precisaram vir até aqui quando se casaram com meus irmãos, mas a Elise como futura primeira nora, precisa prestar respeito para a matriarca da família.

O caminho de carro até Charlottenburg é de 30 minutos, o bairro é confidencial e exclusivo em algumas áreas. É um local aristocrata e onde viveu a realeza alemã, ainda existe palácios para se fazer uma visita, o próprio nome do bairro é de um dos castelos.

Vejo a Elise olhar com mais atenção através da janela do carro quando passamos pelos prédios de fachada luxuosa e às casas com entradas em piso de mármore.

A casa dos meus avós não é diferente das demais. É uma mansão de três andares, estaciono o carro ao lado do fonte de água com uma estátua de anjo. Como o resto das casas, a única coisa que se destaca na frente da casa é a fachada escura com um amplo jardim florido e o telhado pontiagudo.

— Está pronta? — Pergunto a Elise.

Ela está parada olhando para casa dos meus avós de forma perplexa, nas suas mãos ela segura uma cesta com frutas frescas.

— Você vai conseguir, Elise — Tranquilizo-a e ela suspira.

Coloco minha mão nas suas costas a incentivando a andar, caminhamos até a porta e eu toco a campainha. Sorrio para a Elise a fim de a deixar mais calma.

A porta se abre e quem nos recebe é o Petrus, o mordomo da casa. Ele sorri quando me ver. Ele já é um senhor com 60 anos muito bem conservado.

— Jovem mestre — Cumprimenta.

— Olá, Petrus. Há quanto tempo.

— Sim, senhor. Seus avós irão ficar felizes em você o senhor.

Nós três entramos no hall da entrada deixando nossos casacos com o Petrus, a entrada é rústica com uma escada de madeira larga que leva para o segundo andar. Eu e a Elise seguimos o Petrus pelas escadas até a sala de chás onde meus avos devem está.

Senhor E Senhora HartmannOnde histórias criam vida. Descubra agora