Senhor E Senhora Hartmann

Capítulo 18

       O Dener fechou um SPA para o meu dia. Estou fazendo às unhas e o cabelo com profissionais renomados assim como minha maquiagem. Tem vários profissionais que deixam a Helena louca para correr de um lado a outro para tirar fotos.

A única coisa que fica na minha mente é a noite que eu o Dener tivemos, é algo que não vou esquecer jamais. Nunca me sentir tão segura ao lado de alguém e também nunca me sentir tão amada e adorada. O olhar de desejo que vi em seus olhos me fazem reviver cada detalhe daquela noite.

— Não acredito, ele é realmente um príncipe! — Exclama a Helena que está na cadeira ao meu lado.

Olho para o lado a tempo de ver o Ismar carregando um buquê de flores vermelhas.

— Senhorita Muller, o presidente pediu para entregar a senhorita — Diz.

Sorrio e pego o buquê de flores grande e perfumado. Olho para o Ismar.

— Muito obrigada — Agradeço.

Ele se despede e sai me deixando com um sorriso bobo. A Helena sorri assim como às cinco pessoas que estão na sala.

— Você não me disse como foi a primeira vez de vocês. Foi bom? Ele é tão gostoso sem roupas como é vestido? — Pergunta a Helena.

— Helena!

— Não se acanhe, Elise. É super normal, só quero saber como foi.

Balanço a cabeça a reprovando com o olhar. Ela ri e bebe um gole do seu champanhe.
Abraço minhas flores sentindo o cheiro. Se o Dener é tão lindo nu como é vestido? Ah, ele é uma divindade. Não imaginei que só o imaginar fosse me excitar tanto.

(...)

    O casamento no civil acontece durante o meio da manhã. O meu vestido de noiva é branco neve com corte A, o modelo foi confeccionado em seda com mangas 7/8, decote canoa e conta com cauda em organza tripla de seda. O vestido foi feito especialmente para expressar os detalhes minimalistas. Seus detalhes estão na costura e no seu formato, ele não tem renda e foi feito exclusivamente para mim.
O meu véu veio da Inglaterra e foi feito a mão com renda francesa estilo catedral com pérolas pela sua extensão. Uma tiara de diamante, usada pela minha sogra adorna o véu e o meu cabelo preso.

O jardim está decorado da forma mais linda e elegante que nenhum contos de fadas poderia expressar. Uma passarela vermelha foi posta do caminho da entrada até o gazebo antigo feito de pedra que foi muito bem aproveitado.

Os convidados se encontram do lado direito e esquerdo do jardim e uma orquestra está na outra pronta.

Assim que me posiciono, todos se levantam e a orquestra toca a marcha nupcial abafando o sol dos helicópteros que sobrevoa para tirar fotos e fazer filmagem.

Caminho de cabeça erguida sorrindo para algumas pessoas. O Dener está parado no altar com um terno escuro e uma rosa branca na lapela. Seu sorriso fica radiante ao passo que vou caminhando. Nos ensaios a caminhada só dura três minutos, mas nesse momento parece uma eternidade.

Um fila de ex militares fazem um túnel e embanham suas espadas em respeito ao meu pai ao passo que passamos por eles.

Ao chegar no altar, meu pai entrega minha mão ao Dener que o cumprimenta respeitosamente e logo em seguida tira o véu do meu rosto. Ouço o barulho de todos sentando e o juíz dando início ao casamento.

— Estamos reunidos hoje para celebrar o casamento de Elise Hans Muller e Dener Bohn Hartmann...

Durante a cerimônia eu e o Dener ficamos nos olhando nos olhos.