Capítulo 22

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       Alguns dias se passam depois da morte do CEO Meyer e minha preocupação está no Sven, filho mais novo do CEO Meyer. A briga pela herança já começou e os advogados não tem muito a oferecer, o que já era bem previsível. Eu mesmo chequei às finanças e estava a beira da falência.

— Você está preocupado com o filho dos Meyer, não é? — Pergunta a Elise, acariciando meu rosto.

Já é tarde da noite e estamos deitados frente a frente depois de fazer amor. A luz fraca das luminárias ilumina seu rosto.

— Ele está abalado pela morte do pai, não tive um momento certo para procurar a senhora Meyer e o filho para oferecer ajuda.

— Que tipo de ajuda você quer dar?

Suspiro.

— Pensei em deixar ele sobre minha responsabilidade. Posso ajudar até ele ser financeiramente independente.

A Elise assente.

— Sim, isso é uma boa opção. Você pode ajudar ele dessa forma e também com apoio moral. Eu vi a forma como ele te olha, Dener. Agora que o pai morreu e ele é tão novo vai precisar de uma presença masculina.

Sua mão acaricia a parte de trás do meu cabelo e eu fecho os olhos rapidamente sentindo o calor e a delicadeza dos seus dedos.

— Pode ir comigo até a casa dos Meyer? Quero sua presença, seus conselhos são sempre essenciais para mim.

Ela sorri. Me inclino na sua direção e beijo seus lábios e volto para onde estava. Olhando para a Elise, eu sinto que ela não tem limites. Após a mídia descobrir que ela assumiu o caso de homicídio doloso qualificado, a Elise tem atraído a atenção. Minha mãe está furiosa e ontem veio até aqui enquanto eu não estava e ordenou a Elise para sair do caso.

" Bom, quando eu terminar meu trabalho a senhora pode ficar sossegada, mas, enquanto isso vou continuar defendendo essa mulher. Meu sobrenome não vai ser manchado por defender alguém" - Foi a resposta da Elise.

Ela anda sobrecarregada e passa o dia fora procurando pistas. Acaricio seu cabelo.

— Encontrou alguma coisa do seu caso? — Pergunto.

— Estou perto. Conversei com algumas pessoas que me deram informações as quais posso usar. Só preciso encontrar uma prova chave e sinto que estou perto.

Desenho círculos nas suas costas nuas sentindo ela se arrepiar com meu toque.

— Já vi você enfrentando um júri e a promotoria. Eu não compraria briga com você — Confesso, fazendo ela ri.

— Vamos dormir agora, senhor Hartmann. Amanhã vamos conversar com os Meyer e depois eu preciso ver meu pai.

— Quero ver o Major Muller também. O que acha de nós almoçamos juntos no final de semana? — Sugiro.

— Será ótimo, mas amanhã chegarei tarde, pretendo jantar com o meu pai.

Suspiro a trazendo para mais perto de mim.

— Então, você tem que me compensar pelos minutos que ficará longe de mim — Sorrio de maneira sacana a trazendo para o meu peito.

A Elise sorri batendo no meu peito, mas antes que ela proteste eu beijo sua boca a abraçando e dando início a mais uma rodada de sexo.

De manhã, a Elise é a primeira acordar, como sempre. Me arrumo para o trabalho e desço às escadas indo em direção a cozinha onde encontro minha esposa.

— Esse chá é novo? Não lembro de ter comprado — Ouço ela dizer para a senhora Gertrudes.

Vou até ela que está no balcão e beijo sua bochecha.

Senhor E Senhora HartmannOnde histórias criam vida. Descubra agora