Capítulo 28

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        Não encontro a Elise quando chego, às nove da manhã. Ela deixou meu café da manhã pronto e um pequeno bilhete. Sorrio ao ler.

Bom dia, meu amor.

Infelizmente não vou está em casa para recebê-lo, por isso preparei seu café da manhã. Não esqueça de comer! Mais tarde nos vemos.

- Sua esposa.

P.s: Te amo

Levo o bilhete até o meu nariz e inspiro o cheiro que vem dele, o cheiro da minha esposa. Ah, como essa mulher me encanta. Me sento a mesa e como o café da manhã recheado que ela deixou pra mim.

Ontem tive uma emergência para cuidar em Munique que me deixou a noite inteira acordado, conseguir dormir um pouco na volta, mas ainda estou cansado. A Elise deve está na casa dos meus pais recebendo o Primeiro-ministro.

Ele vem a Alemanha uma vez no ano para tratar de negócios com meu pai, ele tem negócios pessoais como profissional. A Holfman ajuda a coroa britânica desde que a empresa começou a produzir e expandir pelos países.

Estou terminando minha refeição quando a senhora Gertrudes entra na cozinha e me ver sentado na mesa da copa tomando meu café.

— Bom dia, presidente Hartmann. Desculpe o atraso, não conseguir evitar o trânsito.

— Está tudo bem. Como minha esposa passou a noite? Ela se alimentou? — Pergunto.

A senhora Gertrudes me olha confusa e balança a cabeça.

— Desculpe, senhor. A madame me dispensou ontem antes de sair para seus compromissos.

Essa não. A Elise ficou nessa casa sozinha? Droga! Isso era a última coisa que eu queria. Sei como ela se sente pequena e desconfortável nessa casa estando comigo, sozinha deve ter sentindo isso em dobro.

Subo para o quarto e tomo uma ducha demorada, visto um conjunto de moletom e vou até a cama com o celular em mãos. Ligo para a Elise, mas o cai na caixa postal. Deixo uma mensagem para ela.

Desculpe por deixá-la sozinha ontem, farei o possível para que isso não aconteça mais. Obrigada pelo café da manhã, estava delicioso como tudo o que você faz. Vou dormir um pouco, caso eu ainda esteja dormindo quando chegar por favor me acorde. Quero ver seu rosto. Estou com saudades.

Espero por um tempo mas ela não responde a mensagem, meu pai deve está usufruindo muito bem da atenção dela. Ele geralmente parece outra pessoa quando está perto da Elise. Claramente a ver como filha e a trata assim, isso faz com que o Charles, Heide, Magda e Joseph tenham mais atritos com a minha esposa.

Deito na cama puxando o travesseiro dela para mim. O abraço mergulhando meu rosto nele e sentindo o doce cheiro de rosas silvestres da minha esposa.

Não sei por quanto tempo eu dormir, mas quando acordo sinto alguém me abraçando pela cintura, olho para baixo reconhecendo às mãos da minha esposa. Sorrio.

Me viro segurando suas mãos e a encontro sorrindo para mim. Acaricio seu rosto.

— Há quanto tempo está aqui? — Pergunto, minha voz saindo baixa e sonolenta.

— Cheguei agora a pouco, mas a senhora Gertrudes disse que você chegou pela manhã. Você dormiu por umas boas horas. Como se sente?

Suspiro afundando o rosto no seu pescoço, abraço sua cintura colocando minhas pernas por cima das suas e inspiro seu cheiro agradável.

— Fui informado de que ficou sozinha ontem. Por quê dispensou a senhora Gertrudes? Não quero que se sinta solitária aqui.

Ela acaricia meu cabelo e me aproximo ainda mais do seu corpo quente e perfumado, quase inteiramente ficando sobre ela.

Senhor E Senhora HartmannOnde histórias criam vida. Descubra agora