Capítulo 17

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Devia ter duas semanas que Harry estava nos Granger. Sr. Granger, que descobriu se chamar Henry, havia cuidado de sua ferida. Não precisou de pontos, felizmente, mas deixaria uma marca. Não exatamente uma cicatriz, mas algo como se fosse uma sombra. Sua pele foi bem machucada no processo, então a regeneração criaria uma completamente nova e de tonalidade diferente do resto. Não reclamou; não ter uma cicatriz já era muito bom.

Foi com uma faixa ainda sobre a ferida com os Granger para o Caldeirão Furado. Era uma quarta-feira, e ele e Hermione marcaram com Daphne de fazerem compras juntos. Theodore ainda estava na França com a família.

Observou o caminho enquanto brincava puxando levemente a faixa.

-Pare de ficar brincando com isso Harry - Hermione falou preocupada.

-Só se você parar de ler - Harry deu sua condição, vendo a garota com a cara enfiada em um livro.

-Pode continuar brincando - a garota disse, o que arrancou risadas de Sophia e de Henry.

-Acho que ela não pararia de ler nem sob ameaças, Harry - Henry falou divertido, vendo o garoto pelo retrovisor.

-Eu temo que isso seja mais verdade do que deveria, Henry - o garoto falou suspirando.

O homem riu novamente, e continuou dirigindo para o destino deles. Harry se acomodou no banco, começando a pensar; estava realizando planos para aquele ano. Ainda estava ponderando sobre a proposta de Aleister, e estava preocupado a respeito de sua marca.

Não se incomodava com ela, é claro; para ele, uma cicatriz ou outra não é problema. Existem milhares de marcas em suas costas da fivela do cinto de Válter, e a muitas marcas das "brincadeiras" de Duda. Sim, uma marca de corte a mais não fará diferença para si; o problema são os outros. Ele não quer olhares de piedade vindo das pessoas ao verem a marca em seu rosto.

-Harry, chegamos - Hermione fala o cutucando no ombro. - Acorda, vamos logo.

Harry piscou duas vezes e balançou a cabeça, voltando para o mundo real.

-Vamos, quanto mais cedo formos poderemos pegar os melhores materiais - Hermione falou enérgica.

-Claro, claro - Harry falou divertido pela animação da amiga. Sophia e Henry olhavam amorosos para ela. Esses olhares o incomodaram por algum motivo.

Entraram no velho e imundo Caldeirão Furado e pediram para Tom abrirem a passagem para o Beco Diagonal. O homem fez muito contente; ele gostava de ajudar estudantes a entrar no Beco.

-Vamos primeiro em Gringotes, para podermos fazer o câmbio das libras - Henry falou após se virar para encarar sua família e Harry. - Tem algum problema, Harry?

-Ah, não, nenhum - o garoto disse. - Na verdade, também tenho negócios a tratar no banco também.

Eles, então, seguiram para o banco. Ele não mudará nada, nem por fará nem por dentro: a mesma fachada branca com placa assustadora, mesmo saguão rico e mesmas mesas altas e mesmo lustre de cristal pendurado.

Andaram até um caixa livre e, no caminho, foram interceptados por um duende.

-Ah, mestre Ragnok, prazer vê-lo - Harry diz suavemente enquanto se curva levemente para o duende, que repete o gesto.

-Prazer em vê-lo, Sr. Potter - o duende fala enquanto se curva também. - Eu tenho algumas questões a tratar com o senhor - e se virou para os Granger. - a sós, de preferência.

-Ah, não precisa; os Granger são de minha confiança. Pode falar para mim na frente deles. - Harry disse, o que surpreendeu os dois adultos. Eles não pensavam que Harry confiava neles ao ponto de permitir ouvirem coisas sobre sua conta no banco.

Nem sempre a melhor escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora