(N/A: Learn To Fly, uma música a ser ouvida.
P.S.: Eu vi um vídeo do Caco Cardassi onde ele falou que o Dumbledore, na parte que ele falou que viu um cômodo cheio de pinicos, entrou na Sala Precisa, mas como eu tinha escrito esse capítulo antes de saber disso eu não alterei, apenas coloquei como uma sala de Hogwarts que vai e vem. Para aqueles que questionarem, duas palavras: escola mágica.)
Mesmo com a enorme carga horária de trabalhos dada pelos professores antes do feriado de Natal, Harry não se preocupou com nada a não ser relaxar. Ele e seus amigos aproveitavam o tempo mais do que todos os outros alunos, brincando na biblioteca escondida e nas torres de Hogwarts. Todos já tinham seus pares, então não deviam se preocupar com nada.
Caía muita neve sobre o castelo e seus terrenos agora. A carruagem azul-claro da Beauxbatons parecia uma enorme abóbora coberta de gelo ao lado da casinha de bolo confeitado que era a cabana de Hagrid, enquanto as escotilhas do navio de Durmstrang estavam foscas e o cordame branco de gelo. Os elfos domésticos na cozinha se desdobravam para preparar pratos nutritivos, ensopados que aqueciam e sobremesas deliciosas, e somente Fleur Delacour parecia ser capaz de encontrar de que reclamar.
--É muito pesada, essa comida de Ogwarts – a garota choramingou certo dia a Harry, quando se sentaram para conversar em um dos pátios branquíssimos do castelo. – Vou acabar não dando nas minhas vestes do baile...
-É só controlar sua boca, Srta. Delacour – Harry falou divertido, e a garota choramingou. Fleur era comilona, então aquilo seria impossível para ela.
Eles continuaram conversando; Harry mudava várias vezes a conversa para francês para que Fleur não tivesse dificuldades de entendê-lo direito. O único que entendia o que ele falava com Fleur era Theodore, mas este não falava nada em francês.
Após eles se separarem (Fleur seguindo com algumas garotas de Beauxbatons para a carruagem), os garotos passaram a andar em direção a Torre de Astronomia. O planetário metálico que havia sobre a sala, no teto, se fosse encantado corretamente, poderia se mexer enquanto brilhava adoravelmente.
-Olhem, Astor voltou – Hermione comentou, enquanto apontava para o espaço mais a frente.
Uma coruja bonita e imperiosa planou pelo corredor em direção as crianças, com uma carta presa a pata direita. Suas penas cor de fumaça brilhavam suavemente com a luz que irradiava e ricochetearam no interior do castelo. Alguns alunos que estavam no caminho observaram a coruja, admirados com ela.
-Como está, garoto? – Theo perguntou enquanto inclinava a cabeça mais para o lado e deixava espaço no ombro esquerdo para a coruja pousar, o que fez com graça e rapidez. Ela estendeu a perna na direção de Harry, que entendeu imediatamente.
O garoto se apressou em tirar a carta da coruja, e beliscou carinhosamente a bochecha de Theodore e saiu voando dali, de volta para o corujal. Harry analisou bem a carta, que consistia em um pedaço de pergaminho. Se entreolhou com os amigos com importância e os quatro seguiram para uma sala vazia próxima, esquecendo do planetário.
Entraram em um sala e Hermione e Theo lançaram alguns feitiços de silêncio e ocultação, para impedir que alguém olhasse ou ouvisse o que não deveria. Andaram até um canto da sala e se sentaram juntos, e Harry desdobrou a carta, lendo-a.
Caro Harry,
Parabéns por conseguir passar pelo Rabo-Córneo, quem pôs o seu nome naquele cálice não deve estar se sentindo muito feliz no momento. Eu ia sugerir um Feitiço Conjunctivitus, porque os olhos do dragão são o seu ponto mais fraco...
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Nem sempre a melhor escolha
ФанфикNo dia 31 de outubro de 1981 algo sublime ocorreu: o Lorde das Trevas, Voldemort, caiu perante Adrien Potter. Isso, contudo, não acabou com os problemas; os Comensais da Morte que ainda existiam e eram fiéis a Voldemort atacaram constantemente os...