Nem sempre a melhor escolha

Capítulo 78

Último capítulo da temporada, pessoal.

Aproveitem, pois vão ficar um certo tempo sem atualizações.

P.S.: You Do You [Edward & Oswald] porque essa música é animada e boa pra um final de temporada, e porque são meus dois personagens favoritos de Gotham e a dupla mais perfeita que existe.

A última semana foi cheia de idas e vindas. Harry passava pelos corredores e era alvo de sussurros com as bocas cobertas. Todos estavam comentando sobre o que houvera no labirinto, que fez ele demorar mais que todos para sair, até que o campeão. Este, que era Adrien, por sua vez, foi discutir com Harry.

Discutiram sobre o que houve aquela noite; Adrien perguntou o que houve após ele ir embora do cemitério, e Harry contou tudo. Sentia que deveria.

—Estamos ferrados, não estamos? – Adrien perguntou, com uma cara assustada.

—E muito – Harry falou divertido. – Mas vamos passar. - Deu tapinhas no ombro do irmão.

—E como tem certeza?

—Intuição. – respondeu, sorrindo enigmaticamente. - Enfim, o que vai fazer com o prêmio do Torneio?

—Ah... dei pra Fred e Jorge. Eles querem abrir uma loja, sabe? Mas precisam de dinheiro.

—E eles aceitaram fácil?

—Não... ameacei azarar eles. Ainda tive que dizer que iam ter que me dar algumas coisas.

—Nunca vou aceitar nem uma uva que você oferecer – Harry brincou, com uma falsa expressão séria.

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Após apresentar aos sonserinos a biblioteca escondida Harry ficou muito ocupado com muitos assuntos. Nunca esteve ocupado redigindo cartas como nessa época, em que ele tinha que cuidar das repostas a serem enviadas aos pais de seus colegas que os aconselhavam e interrogavam e enviar cartas pessoais. Tinha brigado com Edwiges quarta-feira, pois a coruja se negava a encará-lo enquanto ele não voltasse a usá-la. Parecia magoada por ele não a usar mais; não que ele tivesse opção, de qualquer forma.

Na quinta-feira ele conversou com Snape.

—Sr. Potter, irá mesmo desistir do estágio como aprendiz? - Snape perguntou, com uma expressão neutra. Sua voz, contudo, vazava a seriedade com qual agia.

—Sim, professor – o garoto assentiu. – Não posso aumentar os riscos para o senhor.

—Como...?

—Eu sei que o senhor é espião do Alvo – Harry disse, e o professor arregalou os olhos. – Não é seguro para o senhor que o Lorde das Trevas saiba sobre minha aprendizagem, não é?

—Mas tem certeza que vai desistir? Podemos ter aulas secretas. – Harry riu pelo nariz.

—Ainda não é seguro, professor. Tenho plena ciência de que Voldemort irá achar formas para me vigiar além do senhor, então é preferível não arriscarmos.

Snape o encarou durante um bom tempo, e então suspirou pesadamente.

—Harry, eu sempre estou em risco; sendo sincero, um pouco mais não vai fazer diferença. – o pocionista disse, enquanto se aconchegava em sua cadeira. Torceu o rosto.

—Ela dói, não é? - Harry perguntou, encarando o professor.

—Como você sabe que... - Prestou atenção no garoto e se calou. – Apenas quando ele fica muito irritado... - Snape murmurou, massageando o antebraço esquerdo.