Love Yourself porque é muito lindo e representativo, e serve como um bom final pra esse último capítulo antes da pausa de uma semana. Aproveitem o capítulo e a música.
Devo registrar aqui também que eu quase esqueci de postar o capítulo, então desculpem. E também me avisem caso encontrem algo errado no texto, porque eu fiz caca no arquivo ainda pouco e não vi se tava tudo direitinho.
Lupin e a Sra. Weasley acharam estranho Harry ter perguntado aonde ficava a biblioteca da casa, mas no dia seguinte entenderam o porquê daquela pergunta.
—Harry, o que você está fazendo? – a Sra. Weasley perguntou, enquanto via o garoto anotar alguma coisa de um livro velho em cima da mesa na sua frente.
—Estou vendo algumas coisas – Harry falou distraidamente. – Para o julgamento.
A Sra. Weasley parecia disposta a falar alguma coisa para ele, mas quando sentiu a mão de Rony no seu ombro, desistiu. Ela então deixou Harry sozinho na biblioteca Black (que estava limpa desde que Hermione se instalou na casa), e foi para a sala do outro lado do corredor, com as outras crianças.
—Cubram a boca e o nariz, e peguem um spray desses – ela falou a Rony, Adrien e Catarina, enquanto apontava para os gêmeos, Hermione, Gina, Theodore, Daphne, Astoria e Luna, para mostrar-lhes como usar corretamente. – Isso é Fadicida. Vamos precisar de muita, nunca vi uma infestação de fadas como essa... que é que aquele elfo andou fazendo pelos últimos dez anos para não limpar a casa?
—Monstro está velho, tenho certeza que ele não pôde...
—Você se surpreenderia com as coisas que ele pode fazer Hermione – Sirius falou, enquanto analisava uma escrivaninha ao lado de um sofá comido, de joelhos. – É, Molly, eu tenho certeza que isso daqui é um Bicho-papão, mas é melhor perguntar ao Olho-Tonto para ter certeza. Considerando minha mãe, é possível que seja algo muito pior.
—Tem razão – a Sra. Weasley falou. Os dois conversavam em um tom muito educado e leve, o que denunciava que nenhum se esquecera da discussão da noite anterior.
Uma campainha forte e ressonante tocou no térreo, seguida imediatamente pela cacofonia de berros e guinchos que na noite anterior haviam sido provocados por Tonks ao derrubar o porta-guarda-chuvas.
– Vivo dizendo a eles para não tocarem a campainha! – exclamou Sirius exasperado e saiu correndo da sala. Ouviram-no descer com estrondo as escadas, ao mesmo tempo que os guinchos da Sra. Black ecoavam mais uma vez por toda a casa.
"Símbolos da desonra, mestiços sórdidos, traidores do próprio sangue, filhos da imundície..."
– Por favor, feche a porta, Adrien – pediu a Sra. Weasley.
Adrien demorou o máximo que ousou para fechar a porta da sala de visitas; queria ouvir o que estava acontecendo lá embaixo. Sirius obviamente conseguira fechar as cortinas que cobriam o retrato da mãe, porque ela parara de berrar. O garoto ouviu os passos do padrinho no corredor, depois o tinido da corrente da porta de entrada e, por fim, a voz grave que ele reconheceu pertencer a Kingsley.
– Héstia acabou de me substituir, a capa de Moody ficou com ela, mas eu gostaria de deixar um relatório para o Dumbledore...
Sentindo o olhar da Sra. Weasley em sua nuca, Adrien, penalizado, fechou cuidadosamente a porta da sala e tornou a se juntar ao grupo de limpeza.
A Sra. Weasley curvou-se para consultar a página sobre as fadas mordentes no Guia de pragas domésticas de Gilderoy Lockhart, aberto sobre o sofá.
– Certo, meninos, vocês precisam ter cuidado, porque as fadas mordentes mordem e os dentes delas são venenosos. Tenho um vidro de antídoto aqui, mas preferiria que ninguém precisasse usá-lo.
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Nem sempre a melhor escolha
FanficNo dia 31 de outubro de 1981 algo sublime ocorreu: o Lorde das Trevas, Voldemort, caiu perante Adrien Potter. Isso, contudo, não acabou com os problemas; os Comensais da Morte que ainda existiam e eram fiéis a Voldemort atacaram constantemente os...