Capítulo 74

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Get Stüpid porque essa música mexe comigo de um jeito não descritível. Curiosidade: essa é a música que tavam cantando no Covil dos Vagalumes quando o Harry teve a overdose.

P.S.: Terminei a redação. Sinto que tá uma merda, mas saiu algo, pelo menos.

Harry encarou o homem ofídio na sua frente com os olhos arregalados. Não dava para ver, mas os Comensais da Morte também pareceram surpresos.

—Como? - Harry perguntou incrédulo. Sua voz saiu meio que como se raspasse na garganta.

—Gostaria de saber se não quer se juntar a mim – Voldemort falou. - Vejo muito de mim em você, Potter. Mestiço, sonserino, genial... ambos não gostamos dos nossos parentes... penso que a única diferença é que você parece realmente apegado aos seus amigos, mas isso pode ser remediado, se for mais fiel a mim... o que me diz, Potter?

Harry ficou em silêncio durante um bom tempo, até que falou com a sua voz áspera raspando a própria garganta.

—Um duelo... - disse baixinho.

—Como? - Voldemort perguntou.

—Um duelo... se eu perder, viro seu servo fiel...

Voldemort gargalhou alto. Continha diversão.

—E caso ganhe? Te deixo ir? - o homem perguntou com um sorriso.

—Eu sou esperto, como disse... acha mesmo que eu nutro esperanças de você me deixar sair daqui? - Harry perguntou, agora com a cabeça levantada e encarando o Lorde das Trevas. - Quero uma morte rápida, apenas...

O Lorde, então, explodiu em risos. Os Comensais da Morte encaravam seu amo estupefatos; ele não ria como de costume; parecia verdadeiramente divertido, sem malícia.

—Eu não disse? É realmente o meu inimigo – o homem falou ainda soltando gargalhadas. - Muito bem, Potter, vamos duelar.

Harry, tremendo, tentou se levantar, mas caiu. Os Comensais da Morte riram.

—Não riam! - o Lorde das Trevas falou rispidamente. - Ele se levantou para me enfrentar, se dispôs a isso... vocês, covardes, nem sequer tiveram coragem de me procurar!

Harry tinha certeza que aquilo pesou para os Comensais, o que o fez sentir uma pontinha de satisfação. Apoiou-se na lápide do velho Tom Riddle e ficou de pé. Só então ele reparou que sua varinha ficara no chão.

—Dê a varinha para ele, Rabicho – o homem ofídio ordenou, e o homenzinho similar a um rato correu até onde Harry estava e catou a varinha dele, entregando-a. - Vamos, Potter, acelere...

—Um momento, por favor – Harry pediu, e observou o próprio corpo. Várias manchas roxas estavam sobre sua pele, todas nas áreas das picadas da cobra Nagini.

Inspirou profundamente e primeiro enfiou a ponta da varinha na bochecha.

—Suctus, ad receptum angustias, exitus... - falou, e tirou a varinha de sua carne. Novamente um líquido negro, dessa vez com manchas vermelhas, saiu de si.

Repetiu o processo em cada ferida; Voldemort e seus servos observavam em silêncio, ninguém se atrevia nem a respirar um pouco mais forte.

Quando a última gota do líquido negro saiu de Harry ele já não tremia tanto, mas agora sentia um profundo cansaço. Contudo, não permitiria que o cansaço lhe vencesse, não agora.

—Preparado, Potter?

—Sim.

—Muito bem, então vamos começar... primeiro, é claro, uma reverência...

Nem sempre a melhor escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora