(N/A: Curiosidade: fiquei 2 ou 3 dias fazendo esse capítulo. Ele é bem longo, mas o problema de verdade foi porque tive que pensar no que escrever, já que todo o papel do Harry aqui foi pro Adrien.
P.S.: Música de hoje é Blessed Messiah and The Tower of Al. Uma preciosidade originalmente feita versão Vocaloid, mas a que eu coloquei é um cover. Aconselho a ouvirem, e coloquem no Youtube com as legendas em português. A letra é muito bonita, mas digo que só reparei nisso depois de 3 meses, quando fui finalmente interpretá-la.)
Harry, obedecendo ao desejo de Tom de saber de qualquer coisa anormal que acontecesse em Hogwarts, lhe mandou, naquela noite, por uma coruja marrom, uma carta explicando toda a história da invasão da sala de Snape pelo Sr. Crouch, e a conversa entre Moody e Snape. Depois, com seriedade, voltou sua atenção para o problema mais urgente que tinha diante de si: como sobreviver uma hora debaixo d'água no dia vinte e quatro de fevereiro.
-Acho que você já sabe o que fazer – Morgana falou, com seus olhos brilhando de seu quadro.
-Morgana, não.
-Harry, você sabe que é permitido, e vai ser rápido...
-Mas em compensação eu também vou perder uma fortuna para produzir.
-Não é tão caro assim...
-O quilo de Cabeça-de-Cobra está à cinquenta galeões nessa época, já que a maioria fugiu para o continente por causa do frio. Sabe quantos quilos vou precisar para produzir aquilo? – Harry perguntou.
-Você tem uma ideia melhor? – Morgana perguntou. Harry decidiu ficar quieto.
Acontecera o mesmo que acontecera antes dele enfrentar o Rabo-Córneo Húngaro: o tempo passou voando. Logo, faltava apenas uma semana (Tenho tempo...). Cinco dias (Logo vai surgir algo...). Três dias (Por favor, apareça algo...).
Faltando dois dias para a prova Harry perdeu o apetite. No café daquele dia o que lhe animou foi a coruja marrom que enviara a Tom voltando e lhe entregando uma carta feita de pergaminho.
Me diga a data da próxima viagem a Hogsmeade pela mesma coruja
Harry olhou de todos os lados o pergaminho, e até lançou alguns encantos tentando achar algo oculto, mas, tirando a frase, estava todo em branco.
-Sem ser nesse, no próximo fim de semana – Hermione cochichou no ouvido dele. Tinha lido a carta sobre o ombro de Harry. – Aqui, use minha pena...
Harry escreveu nas costas em branco do pertinho e o dobrou, amarrando na perna da coruja, que em um segundo saiu voando do Salão Principal.
-Para que ele quer saber a data de visitação a Hogsmeade? – Theodore perguntou curioso.
-Não sei, mas vamos – ele falou para os amigos, se levantando de seu lugar, sem nem tocar nos ovos mexidos em seu pires. – Trato de Criaturas Mágicas.
Fosse por Hagrid querer compensar o fiasco dos explosivins (ou porque só restavam dois dos bichos), ou porque queria mostrar que podia fazer tudo que a prof.ª Grubbly-Plank fazia, ele deu continuidade as aulas dela sobre unicórnios. Os alunos repararam que ele sabia tanto quanto as criaturas equinas quanto a professora temporária, embora fosse visível seu descontentamento por eles não terem presas ou não serem venenosos.
Para essa aula Hagrid conseguiu capturar dois unicórnios filhotes. Eram completamente dourados e sem chifres, e Lilá e Parvati tiveram ataques de prazer ao os verem. Até Pansy teve dificuldade em não mostrar que gostara das criaturinhas.
-Enquanto filhotes eles são completamente dourados – Hagrid explicou, com a atenção de toda a turma. – Ficam prateados pelos dois anos, e criam chifres por volta dos quatro. Só ficam completamente branco-puro quando atingem a fase adulta, aí pelos sete anos. Enquanto são filhotes são bem confiantes, e não se incomodam tanto com os garotos. Venham, façam carinho neles... deem alguns torrões de açúcar...
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Nem sempre a melhor escolha
FanfictionNo dia 31 de outubro de 1981 algo sublime ocorreu: o Lorde das Trevas, Voldemort, caiu perante Adrien Potter. Isso, contudo, não acabou com os problemas; os Comensais da Morte que ainda existiam e eram fiéis a Voldemort atacaram constantemente os...