Capítulo 49

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(N/A: tô postando agora porque eu caí no sono, acordei 23 horas, esqueci de postar depois e dormi de novo.)

-Electrica Impulsa! - Harry gritou, apontando com sua varinha para um bruxo encapuzado e usando uma estranha máscara prateada. Um feixe de eletricidade saiu da ponta de sua varinha, e atingiu o homem no peito.

Ele estava no acampamento ao lado da floresta que em seu interior abrigava o estádio onde acabara de ocorrer a Copa Mundial de Quadribol. Foi surpreendido, junto aos Weasley e seus amigos que estavam juntos dele na barraca em que estava alojado, por um súbito ataque de pânico. Um grupo, de talvez mais ou menos trinta pessoas e crescendo a cada segundo, aparecera do nada, trazendo consigo, levitando sobre suas cabeças, o Sr. Roberts, sua esposa e seus filhos, todos com expressões de puro terror.

Gina, Rony, os gêmeos, Mione, Theo e Daph haviam corrido em direção a floresta, juntos a uma multidão que fugia do acampamento, que tinha uma parte de si em chamas. Harry ficara, e estava lutando junto ao Sr. Weasley, Percy, Will e Charles contra as figuras mascaradas, na companhia de outras pessoas, uns a serviço do ministério e outras protegendo a si e aos companheiros de acampamento.

-Harry, fuja, agora! - o Sr. Weasley gritou para ele, enquanto se protegia de um feixe azul que saíra da varinha de um dos mascarados.

-Não! - Harry gritou de volta, e brigou com um mascarado, ambos atirando jatos luminosos de suas varinhas que se barravam.

Estava difícil; o número de mascarados aumentava a cada segundo, e Harry estava começando a ficar cansado, assim como os que combatiam ao seu lado.

-Aaaaahhhhh! - Harry gritou, após ser atingido por um feitiço de um dos mascarados. Foi um diffindo, e o lançador do feitiço pareceu surpreso por acertar o alvo. - Como ousa...!

Harry, furioso e inclinado pois o corte lhe atingira na perna, se ergueu rápido e apontou para o homem.

O homem recuou um pouco; Harry estava furioso, e sua magia se desprendera de si e se manifestava ao redor de si. Ela parecia crepitar, como faíscas de eletricidade.

-Furore Electrica! - Harry gritou, e um feixe de eletricidade de cor branco azulado saiu com uma velocidade de projétil da ponta de sua varinha, e chiava alto e de forma que lembrava vários pássaros.

O mascarado alvo nem conseguiu erguer a varinha para tentar se proteger, embora ele tivesse tentado fazer isso; o feitiço de Harry o atingiu, e só teve tempo de gritar em plenos pulmões. Sua capa negra ficou muito chamuscada, e sua máscara, antes branca, ficou negra, como que carbonizada; ele fedia horrivelmente a carne queimada, e caiu no chão. Harry percebeu que ele estava vivo, então o ignorou e começou a enfrentar outro, apenas olhando de relance a pele dos dedos dele parecendo sair, e por baixo dela carne muito rosada e de aparência úmida.

Um feixe de luz vermelha ia atingindo Harry, mas o garoto conseguiu desviar o feitiço usando sua varinha. Quando a ergueu para lançar uma maldição relativamente incomoda no homem ele ficou cego por alguns segundos. No céu houve uma explosão de luz verde, e quando Harry teve sua visão normalizada e encarou o céu ele arregalou os olhos. Não emitiu som algum, mas sabia que se tivesse emitido seria igual ao emitido por uma mulher que estava escondida atrás de uma tenda próxima: um grito de pavor.

No céu, brilhando em um verde venenoso, um crânio voava, e da abertura de sua boca (Harry notou que os caninos do crânio eram pontudos) escorregava para fora uma cobra que parecia servir de língua. Ambas as figuras pareciam ser formadas por estrelas de esmeralda. Harry reconheceu aquilo; já vira em livros de história, e Bellatrix tinha uma igual, só que negra, tatuada no antebraço esquerdo. Era a Marca Negra; a marca de Voldemort.

Nem sempre a melhor escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora