Capítulo 70

1.2K 125 48
                                    

(N/A: É, amigos... depois de 10 anos eu voltei a curtir Justin Bieber. E tudo isso por causa de uma fic. Meu Irmão Mais Novo sempre terá um espaço no meu coração, e me sinto muito mal pela autora, já que o Spirit derrubou a conta dela.)

No dia posterior ao anúncio de Bagman sobre o que consistiria a terceira tarefa, no café da manhã, Edwiges voltou, e trazia em seu bico uma carta embrulhada em um envelope vermelho aveludado. A coruja pousou em frente a Harry, soltando a carta ao lado do pires dele. O garoto a deu algumas torradas e lhe acariciou as penas, e observou-a sair voando do Salão Principal.

Harry pegou a carta e analisou-a. Na frente dela, onde estava a aba de abertura da carta, estava um brasão interessante feito em cera doura. O brasão consistia em algo que lembrava as costas de uma coruja com as asas levemente abertas acima da cabeça; no meio delas estava um decágono, com várias arestas ligando os vértices em seu interior; nos cantos de cima estavam duas tiras que, por perspectiva, pareciam duas linhas de pergaminho enroladas nas pontas; ao redor do decágono havia um círculo, e cortando esse círculo (sem se sobrepor a ele ou ao decágono) estava uma chave, com a ponta que destrava o segredo sendo meio aberta e quase não marcada na cera e a ponta do cabo sendo a cabeça de dois duendes usando chapéus engraçados, postas uma ao lado da outra. E, no círculo ao redor do decágono, estava escrito, em letras de forma pequeninas, "Gringotes".

Harry virou a carta e leu as informações de destinatário e local de entrega:

Ao Sr. H.J. Potter,

Masmorra da Sonserina

Hogwarts — Highland, Escócia

Harry quebrou o lacre de cera e abriu a carta, tirando de dentro dela uma tira de pergaminho meio amarelado e contendo letras negras e cursivas. Leu devagar.

Caro Sr. Potter,

O banco Gringotes notifica V. Senhoria que seu cofre, de numeração 738, será substituído pelo cofre 378, com todos os seus pertences guardados sendo levados para sua nova localização.

O senhor receberá uma nova chave dentro de alguns dias, mas torna-se necessário que o senhor receba ela em local adequado. Devido à proximidade, o local designado ao senhor será o Museu Britânico das Guerras dos Duendes, localizado em Hogsmeade.

Pedimos que esteja no local designado no dia 10 de junho para receber a sua chave.

Que seu ouro se multiplique,

Mestre Ragnok, Gringotes

P.S.: Os produtos encomendados serão entregues junto a chave.

-O que é que Gringotes quer com você? - Daphne perguntou curiosa. Ela reconhecera o símbolo de cera que lacrava a carta.

-Minhas coisas serão remanejadas para um cofre novo – Harry falou indiferente, enquanto guardava a carta em um dos bolsos. - Tenho que ir sábado à Hogsmeade para pegar a nova chave. - falou enquanto passava um pouco de manteiga em uma torrada.

-Mas não temos visitas programadas – Hermione lembrou, e o garfo que estava em suas mãos, ainda enfaixadas, escorregou, caindo na mesa. - Droga – a garota resmungou.

Draco, surgindo de algum canto, se sentou ao lado da namorada, ficando entre ela e Theodore, que ignorou-o e continuou bebendo seu suco de laranja calmamente. O loiro pegou o garfo na mesa, cortou o bacon no pires de Hermione e espetou-o com os dentes do garfo. Ergueu o talher e, com uma expressão indecifrável, aproximou a ponta com o bacon da boca da namorada.

-Diga "ah" – Draco pediu, enquanto fazia caras e bocas. Hermione corara bastante, mas atendeu ao pedido do namorado e abriu a boca. - Boa menina – Draco falou e acariciou a cabeça de Hermione, que estava corada e acanhada.

Nem sempre a melhor escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora