Capítulo 83

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Lemon por ser bonito e por eu ter recebido coraçãozinho nesse vídeo.

Gostaria de avisar que a partir do próximo capítulo a fic vai entrar num recesso de uma semana, pra poder descansar. Eu também sou humano (ao menos meu corpo).

—Sua mãe?

—Sim, uma doce e amável mulher – Sirius falou zombeteiramente. – Essa é a minha casa de infância, sabia? Ela estava fechada há décadas, então está cheia de coisas como esses quadros irritantes. Venha, vamos comer.

Apanhado repentinamente nessa camaradagem do homem que seria seu padrinho, Harry seguiu-o em direção a cozinha, onde ouviu novamente exclamações altas.

—Mundungo, quantas vezes vou ter que pedir a você para não fumar antes de comermos? Fica fedendo tudo – a Sra. Weasley reclamou, aborrecida. O homem careca e de aspecto vagabundo, Mundungo Fletcher, estava sentado em uma cadeira, apagando um charuto aparentemente recém-aceso.

—Desculpe Molly – Mundungo falou enquanto guardava o charuto.

—Olá Harry – Sr. Weasley o cumprimentou, sentado à mesa. – Como foi a viagem?

—Olho-Tonto não fez vocês passarem pela Groelândia? – Wil, que estava do lado dele, perguntou sorrindo.

—Ele bem que tentou – Tonks falou reclamando, enquanto se aproximava da mesa. Esbarrou em uma vela, derrubando-a sobre o último pergaminho que o Sr. Weasley estava enrolando. – Ah não... desculpa...

—Ah, aqui querido – a Sra. Weasley falou meio nervosa, enquanto sacudia a varinha e o pergaminho refazia-se das cinzas.

Harry viu, durante o brilhar do feitiço, o pergaminho refeito iluminado, e notou ser um tipo de planta. A Sra. Weasley percebeu que ele viu, e tratou rapidamente de enrolar o pergaminho.

—Vocês deveriam guardar essas coisas assim que as reuniões acabassem – ela falou rispidamente, voltando para perto do fogão alto, localizando em um canto daquela cozinha escura e ocupada por prateleiras longas e panelas e outras coisas penduradas em suportes.

Will puxou a varinha e falou "Evanesco!", fazendo os pergaminhos enrolados sumirem.

—Venha, Harry, se sente – Sirius o chamou, fazendo-o se sentar ao seu lado. O garoto estava intrigado em como parou ali. Os outros adolescentes vinham logo atrás, mas antes que pudessem se sentar, a Sra. Weasley chamou-os:

—Se não quiserem jantar depois de meia-noite, venham me ajudar – chamou enquanto cuidava de acender o fogo em uma panela.

—Ah, em que posso ajudar, Molly? – Tonks perguntou.

—Hum... não, você precisa descansar, pode ficar aí...

—Não, não, eu quero ajudar! – insistiu a bruxa, animada, derrubando uma cadeira ao se precipitar para o armário, no qual Gina apanhava talheres.

Logo, uma coleção de facas estava cortando carne e hortaliças sozinhas, supervisadas pela Sra. Weasley, enquanto ela mexia um caldeirão pendurado sobre as chamas e os demais apanhavam, na despensa, pratos, mais cálices e comida. Harry foi deixado à mesa com Sirius e Mundungo, que piscava os olhos pesarosos para o garoto.

– Viu a velha Figg depois daquele dia? – perguntou.

– Não – disse Harry –, não a vi mais.

– Entendo, eu não teria saído – disse Mundungo, curvando-se para a frente, com um tom de súplica na voz –, mas tive uma oportunidade para fazer um negócio...

Harry sentiu uma coisa roçar em seus joelhos e se assustou, mas era só o Bichento, o gato amarelo, de pernas arqueadas, de Hermione, que contornou as pernas do garoto, ronronando, e em seguida saltou para o colo de Sirius e se enroscou. O bruxo, distraído, coçou atrás das orelhas do gato, ao mesmo tempo que se virava ainda sério para o afilhado.

Nem sempre a melhor escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora