Capítulo 5

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Um recadinho... No primeiro capítulo quem leu assim que eu postei, a Priscilla falava de uma Kelly... Pois bem, o nome estava errado. Eu mudei no decorrer da fanfic, porque eu esqueci que já tinha mencionado, então eu já corrigi no primeiro capítulo, porque ela citada ínumeras vezes na história. Portanto, o nome dela é Lanna. Esse recado é só para quem leu o primeiro capítulo assim que eu postei, porque quando eu postei o terceiro eu aproveitei e corrigi o nome. 

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PRISCILLA NARRANDO...

Acordei cedo, precisava tomar um banho. Minha cabeça doía, meu braço doía, meu rosto, e meu peito. Mas a dor no meu peito era em pensar em tudo que me esperava no Rio, nas pessoas mais importantes da minha vida. A água tava boa, procurei um lugar onde não afetasse a nossa água para beber. Lavei meu cabelo, tomei um banho descente. Apesar de tudo, eu era grata por não ter explodido o avião e por termos recuperado nossas malas com nossos produtos. Vi pelo canto do olho a Natalie me olhando, ela não estava me olhando, ela estava me secando, me comendo com os olhos e mal piscava. Eu ri com aquilo, porque ela nem percebeu que eu estava ali de frente pra ela chamando a atenção dela a deixando muito sem graça. A ajudei a tomar um banho por causa do pé, arrumei a tala no pé dela novamente e voltamos para a barraca. Os rapazes foram tentar pescar e ouviram um helicóptero. Dei o sinalizador para o André e não funcionou, a Natalie entrou em desespero, acho que ela finalmente caiu na real que estávamos no meio do mato, perdidos, e sem saber quando seriamos resgatados. O dia passou lento, quase não conversamos. Acho que todos estavam preocupados com as famílias. Minha cabeça tava a mil com tudo. Eu tava com medo, triste, cansada.

ENQUANTO ISSO NO RIO DE JANEIRO...

XX: O jatinho legace fretado que levava engenheiros do Rio de Janeiro para a Costa do Sauípe na Bahia caiu. A Torre de controle perdeu contato com o jatinho em área litorânea, então não se sabe ainda se caiu no mar ou em mata fechada. Equipes de buscas de vários estados estão sobrevoando desde o ponto em que o contato foi perdido até o Rio de Janeiro. Já se passaram 24 horas desde o desaparecimento do avião. Moradores de cidades onde o avião fez trajeto, relataram ver fogo numa das turbinas. Nenhuma grande explosão foi ouvida o que aumenta a esperança de encontra-los com vida. O avião transportava 5 passageiros e 3 tripulantes. Sua capacidade era para até 12 pessoas. Duas famosas engenheiras estavam a bordo, Priscilla Pugliese e Natalie Smith. Mais notícias em breve.

Patricia: Eu quero a minha filha – chorava.

Diorio: Eu sei Paty... – chorava também – Vamos ter fé.

Felipe: Falei com o pai da Natalie, a Débora passou mal, foi internada.

Patricia: Ela deve tá maluca coitada – secava o rosto.

Diorio: A Pri me ligou no dia que viajou falando um monte de coisa – contou tudo.

Patrícia: Ela sabia que algo ia acontecer. Ela sempre foi assim, ela sempre seguiu a intuição dela. E ela sabia que se algo acontecesse com ela, eu seguiria os planos dela.

Diorio: Sim.

Patrícia: Nem fui vê-los hoje.

Diorio: Estão bem, não se preocupe.

NATALIE NARRANDO...

Eu tava ficando cada vez com mais medo de não ser encontrada. Era nossa segunda noite nesse meio de mato. A Priscilla teve uma ideia que eu achei bem absurda.

Pri: O que acham da gente explodir o avião?

Jorge: Loucura. Os corpos estão lá, as famílias vão querer os corpos de volta. E já devem estar em rigidez cadavérica se já não estiverem fedendo.

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora