Capítulo 7

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Ótima segunda feira a todos... Hoje é dia 7 de setembro... Em pensar que hoje estaria desfilando com a fanfarra :( ... É a vida né... Tenho um ótimo dia... 

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ENQUANTO ISSO NO RIO DE JANEIRO...

XX: No dia de ontem um helicóptero da força aérea brasileira avistou uma clareira e alguns destroços do avião. A área é de difícil acesso e no momento o resgate está estudando uma maneira de descer até lá o que é difícil por não ter onde pousar. As famílias da vitimas estão em total indignação e desespero por ter 24 horas que os destroços foram avistados e até agora ninguém fez nada. Não há movimentação no local, pelo menos não foi avistado por ninguém do resgate. As famílias mantem a esperança de que alguém seja encontrado com vida. Pelos destroços, não houve explosão total da aeronave, talvez uma pane no motor, como alguns moradores de vilarejos a alguns quilômetros dali haviam relatado que viram um jatinho com fumaça numa das turbinas sobrevoando o local. Mais informações a qualquer momento.

Era quase fim de tarde, a chuva tinha caído e estávamos na barraca. O vento tava forte estávamos todos com medo e preocupados com a família. Passamos aquela noite em claro. No quarto dia ali, como sempre eu ajudava a Natalie a tomar banho por causa do pé, fazíamos um peixe, e eu não aguentava mais comer peixe, mas era o que tinha. André e Jorge foram até o avião tirar um pouco do combustível para queimar ali perto mesmo. Voltaram enjoados, os corpos já começaram a cheirar mal e aquilo era degradante, saber que tinham 4 pessoas mortas no avião perto de nós. No meio da tarde ouvimos movimentações de helicópteros, não era só um. André e Jorge correram pela mata até o avião logo vimos uma fumaça alta.

Nat: Meu Deus, que eles vejam... Que eles vejam – me abraçou.

Eu: Vão nos ver... Eu sei que vão – tentava acreditar naquilo. Logo o som do helicóptero ficava mais perto e aquele som no ar permaneceu por cerca de 10 minutos. Depois de alguns minutos André e Jorge chegaram junto com um homem fardado.

Nat: Graças a Deus – começou a chorar e eu também.

Jorge: Nos viram... Graças a Deus nos viram...

XX: Eu sou Pablo sou do exército e vamos tirar vocês daqui. O helicóptero voltou precisamos de mais ajuda. Não tem como pousar aqui, pelo radio o André orientou o piloto mais ou menos onde vocês estavam já que a moça não consegue andar muito longe por causa do pé – se referiu a Natalie. – Você está bem? Está ferida em mais algum lugar além do braço? – perguntou me tirando do transe que eu estava...

Eu: Só o braço e as escoriações, e as pernas também, mas nada de grave.

XX: Os helicópteros chegam em 30 minutos. Vou ver o pé dela primeiro e depois o seu braço.

Eu: Tá... Nossas famílias, tem noticias das nossas famílias?

XX: Muito preocupados e esperançosos também.

NO RIO DE JANEIRO...

XX: Boa tarde, acabam de ser encontradas as vítimas do acidente aéreo com o jatinho particular ocorrido há 4 dias. Algumas pessoas sobreviveram. Foram encontrados 4 pessoas vivas e 4 sem vidas. Os helicópteros de resgate estão indo até o local que é de difícil acesso para o resgate dos sobreviventes e dos corpos. Ao ouvirem som de helicóptero sobrevoando, dois sobreviventes colocaram fogo próximo aos destroços do avião para que vissem que há sobreviventes. É uma noticia boa depois de 4 dias de angustia e espera. Mais informações em breve.

Patrícia: Minha filha tá viva. Eu sei que está. – soluçou e abraçou o Rod.

Rod: A gente sabe Patricia. A Priscilla é inteligente demais e se ela sobrevivesse a esse acidente, ela saberia se virar até ser encontrada.

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora