A Rivalidade pode virar amor??? Priscilla Pugliese, 30 anos engenheira civil e Natalie Kate Smith 31 anos engenheira civil. Ódio a primeira vista desde o colégio, concorrentes na carreira e em um grande contrato, até que um grave acidente acontece...
Se passaram 10 dias, desde que eu fui pra casa. Me sentia bem, mas ainda não podia fazer esforço pro causa da cirurgia. Meu rosto já tinha melhorado bastante e nada que uma maquiagem não resolva para dar uma amenizada nos hematomas. Minha mãe disse que eu teria uma visita muito especial e essa visita ficaria o final de semana lá em casa. Sinceramente, eu não queria receber visitas. Eu não queria ter que tocar no assunto de novo. Não aguentava mais esse assunto. Era sexta feira, minha mãe foi fazer compras, ela não sai da minha casa também e está deixando a Rosa maluca, é até engraçado as duas discutindo. Estava deitada era por volta de 17:30. A porta do meu quarto abriu, eu permaneci de olhos fechados até que uma voz fina e baixa me chamou.
XX: Mamãe? – eu abri os olhos e me sentei na cama rapidamente.
Mãe: Devagar filha, sem movimentos bruscos.
Eu: Meu amor – ri e chorei – Vem com a mamãe... – abri os braços e ele veio correndo.
Mãe: Deixa a vovó te ajudar – o colocou na minha cama e ele veio me abraçar.
Eu: Oi filho que saudade – O beijei muito e chorei. Eu não via meu filho há 3 meses. – Mãe, como conseguiu isso? – outra voz se fez presente.
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XX: Oi – era a Clara.
Eu: Clara...
Mãe: Vou deixar vocês a sós. – ela saiu e a Clara entrou.
Clara: Como você tá?
Eu: Estou bem. Melhor agora com meu garoto. Obrigada por trazê-lo.
Clara: Sabe porque eu evito né?
Eu: Clara... Eu não ofereço risco ao meu filho.
Clara: Nosso... Ele é nosso filho. Parou com aquilo? – eu a olhei e suspirei – Priscilla, olha só... Esses meses que a gente está separada, eu entendi que não nascemos para ficar juntas, mas existe nosso filho.
Eu: Filho vai lá embaixo pede a vovó pra fazer um lanche pra você – ele desceu do meu colo e correu. – Não ia querer discutir na frente dele né?
Clara: Não – suspirou. – Como eu ia dizendo, não estou aqui por amar você. A melhor coisa que existe de nós é o nosso filho. Eu sei que ele não é do seu sangue, mas você o amou desde o primeiro minuto e quando eu vi que você tinha desaparecido junto com o jatinho, eu tive medo – soluçou – Eu tive medo, pelo Lucas, que fala com a mãe quase todos os dias por telefone.
Eu: Eu o amei desde o primeiro minuto. – deixei cair uma lágrima. – Você não tinha o direito de me impedir de ver meu filho. Legalmente ele é meu. Eu decidi adotá-lo, eu decidi ser mãe dele, e você me afastou dele.
