Capítulo 48

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Peguei meu notebook fiquei passando um pente fino no caso e logo meu celular tocou. – Paula Felix?

Peixoto: Ele está envolvido sim e o comandante Medeiros também. A filha mais velha do sargento não está se sentindo bem, ela tem um marca passo e parece tá falhando. Eles estão desesperados.

Eu: Como descobriu Peixoto?

Peixoto: Estávamos na delegacia, e eu fui ao banheiro e ele entrou falando no celular, ele não sabia que eu estava numa das cabines. Eles estão num galpão abandonado na região leste de São Paulo e vão ficar lá até o dinheiro aparecer. Os filhos do comandante estão num hotel fora de São Paulo. Ele praticamente entregou toda a ação no telefone.

Eu: Me lembra de te agradecer por ir ao banheiro toda hora detetive – rimos. – Amor preciso ir... – entrei no quarto me troquei.

Nat: Cuidado tá.

Eu: tá... te amo... – a beijei dei um beijo na minha filha e sai rapidamente e cheguei na delegacia. – O Peixoto ligou pra vocês?

Pedro: Sim... Aqui está o número do marca passo da menina, podemos monitorar o marca passo dela pela internet. Ele tem um rastreador. Foi implantado nos Estados Unidos é de ultima geração. Ele pode ser até hackeado por alguém de tão moderno que é.

Eu:  Localiza  e invade o marca passo dela Joice. Pedro, trás um médico cardiologista aqui, precisamos entender os termos médicos para o caso dela o mais rápido possível.

Pedro: Vou ligar pro meu pai... – o pai dele é médico.

Alessandro: Tem vários galpões abandonados na região leste, não podemos ir até lá hoje sem levantar suspeita. Pode ter gente vigiando... Escuta... Escuta... – era som da casa do comandante.

Medeiros: Elisa... Cala a boca... Entra aqui no quarto do Lucas, o resto da casa com certeza tem escuta.

Elisa: Eu quero meus filhos, eu vou para o hotel que eles estão.

Medeiros: Elisa, não coloca tudo a perder. A gente não tem nada, pelo amor de Deus, estamos falidos. Eles estão bem, estão seguros.

Elisa: Isso é loucura, eles devem estar assustados.

Medeiros: Eu sei, mas não estão passando fome, e estão confortáveis.

Elisa: Imagina como foi pra eles, estarem dormindo na cama deles e acordarem num hotel. – falava nervosa.

Medeiros: Se controla Elisa, pelo amor de Deus. Amanhã vamos pegar o dinheiro e tudo isso acaba. Eu já tenho as notas falsas. E tudo vai acabar bem. Vem vamos pra cama... O dia vai ser longo...

Eu: Te pegamos seu desgraçado.

Joice: Zona leste... A Localização exata... – veio com o tablet... – O marca passo dela tá indicando arritmia.

Pedro: Meu pai chega em 10 minutos.

Eu: Ok...

Alessandro: Avisamos ao sargento?

Eu: Não. Ele tá muito emocionado e nervoso, pode por tudo a perder. Quero ele fora disso. Não quero nenhuma dessas informações com ele. Localização e nem responsáveis.

Sargento: E por que eu não posso saber detetive? – entrou na minha sala.

Eu: Ah o senhor tá ai... Por que é minha ação e envolvem crianças. Não vou colocar tudo a perder e nem vou botar crianças em perigo por causa de pai exaltado.

Sargento: Eu sou o sargento aqui, tenha mais respeito comigo.

Eu: Não... Nesse caso o senhor é pai de sequestrados. Me desculpe, afinal eu nem detetive sou mais e estou arriscando a minha vida a minha segurança pra te ajudar. Eu poderia muito bem ter dito não e estou aqui então agora é hora de ficar na sua e me deixar trabalhar.

Sargento: Eu exijo todas as informações...

Eu: Ah é mesmo? Posso te passar tudo virar as coisas e deixar seus filhos morrerem, inclusive mais alguns minutos sua filha morre o marca passo dela ta falhando. Pra mim está tudo perfeito, eu vou pra minha casa ver minha mulher e minha filha, inclusive, falta pouco pra ela tomar o tetezinho dela antes de dormir e meus peitos estão arrebentando de tão cheios já que ela não mama em mim desde ontem. – ele ficou sem graça. – Pedro, passa as informações pra ele e ele que lute pra ter os filhos dele de volta. – peguei meu celular e fui saindo.

Sargento: OK... EU NÃO QUERO SABER... – parei de andar – Nunca mais te chamo pra mais nada.

Eu: É um favor que o senhor me faz, porque até onde sei, eu estou aposentada da polícia. – o pai do Pedro chegou leu as informações do marca passo. Ele sabia acessar remotamente e ele o fez e em poucos minutos voltou a funcionar normalmente.

XX: Ela vai ficar bem, mas ela precisa ir ao hospital, precisa fazer exames.

Eu:Amanhã ela vai doutor. Obrigada. –ele logo foi embora. – Preciso falar coma minha equipe sargento, pode se retirar por gentileza? – ele saiu bufando.– Amanhã, as 4 da manhã todo mundo aqui.Vamos traçar a invasão. – conversei mais algumas coisas com ele, peguei asimagens do local e fui pra casa. 

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Termos médicos são fontes da minha cabeça então relevem kkkkkk

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora