Capítulo 17

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NATALIE NARRANDO...

Fiquei muito preocupada com o Lucas e a Clara, a Priscilla estava muito assustada. Dei um tempo a eles, mas ligava ou mandava mensagem para dar uma força. Nosso jantar aquela noite foi incrível e estava ansiosa para vê-la novamente. Depois que o Lucas saiu do hospital perguntei se poderia visita-lo e ela disse que poderia então comprei um quebra cabeças pra ele, algo que ele pudesse brincar sentado, sem fazer esforço e fui até lá. Ela havia me convidado para almoçar com eles. Ele é uma criança adorável, muito educado e feliz. Ninguém sabia que a Priscilla tinha um filho. Era algo muito surreal ela manter isso em segredo. Mas ela parecia ter muito mais segredos por trás da seriedade dela. Dei espaço a ela, de alguns dias para poder assimilar tudo aquilo. Eu a queria, de verdade. Depois de uma semana de silêncio eu estava na minha empresa quando recebi um e-mail dos canadenses marcando uma reunião no salão de convenções do Copacabana Palace para as 09 horas da manhã. EU fiquei animada, eles devem ter me escolhido. Na sexta feira cheguei lá, muito bem vestida com a Rafaella junto comigo, quatro empresários e uma secretária estavam juntos, em seguida a porta se abriu e era a Priscilla com a Luíza assessora dela. Achei aquilo estranho.

Eu: Bom dia – sorri de leve e ela retribuiu.

Pri: Bom dia...

XX: Bem... Vamos direto ao ponto, primeiro quero dizer que ficamos consternados com tudo o que houve o acidente o tempo que ficaram perdida naquela mata.

Eu: Obrigada.

Pri: Obrigada.

XX: Enfim... Gostamos de todos os projetos. Mas infelizmente perdemos dois empresários no acidente. E os melhores foram o de vocês duas e cada um tempo um pouco do que queremos. Contudo, gostaríamos de fazer uma parceria com vocês duas. – eu e ela nos olhamos. – Eu sei que isso é incomum, mas podemos usar muito do trabalho de cada uma de vocês e queremos saber se vocês duas podem trabalhar juntas no nosso grande projeto.

Eu: Bom... Isso é uma grande novidade pra gente, nos pegou de surpresa.

Pri: Sim sem dúvidas. Precisamos conversar um pouco sobre isso.

XX: Em 30 minutos vocês resolvem isso?

Pri: Tudo bem pra você Natalie?

Eu: Sim, tudo bem.

XX: Ok. Vamos tomar café da manhã que ainda não tomamos e voltaremos aqui pra saber o que decidiram – eles saíram e ficaram Priscilla, eu, Rafa e Luíza.

Pri: Eu tenho uma ideia melhor, não sei se você concorda. Teríamos um lucro de 26 milhões nesse projeto... Talvez esse seja nosso maior da vida.

Eu: Sem dúvidas. E o que você sugere?

Pri: Fazermos o trabalho juntas óbvio, e envolver o Jorge no trabalho. Ele ficaria com menor participação já que a maioria dos projetos seriam nossos, mas ele lucraria ai 6 milhões. E cada uma de nós 10 milhões. Acho justo. Não é pelo dinheiro desde o início e sim...

Eu: Pela visibilidade.

Pri: Exatamente. Passamos por muita coisa, a gente quase morreu por isso e com chances de não conseguirmos, então eu acho junto incluí-lo em algumas coisas. O que acha?

Eu: Concordo. Fica bom pra todo mundo e não sobrecarrega a minha empresa, nem a sua para demais trabalhos, e ajuda a do Jorge que é uma empresa menor. Por mim, negócio fechado.

Pri: Por mim também.

Luíza: Adorei a ideia.

Rafa: Eu também achei incrível – logo eles voltaram.

Pri: A gente aceita fazer assim. E queremos fazer uma proposta também.

XX: Claro estamos abertos a qualquer proposta, se for interessante a gente compra.

Pri: Teremos um lucro de 26 milhões e que seria dividido entre minha empresa e da Natalie.

XX: Isso mesmo, talvez até um pouco mais.

Pri: Queremos incluir partes do projeto do Jorge, que sobreviveu ao acidente com a gente. O projeto dele foi bem bacana também, e ele pode ficar com parte menores. Assim ficaria 10 milhões para mim, 10 milhões para Natalie e 6 milhões para ele. Que o ajudaria a crescer na empresa dele.
XX: Ele foi o terceiro que mais gostamos, eu acho que podemos fazer isso sim. Se ele topar participar, por nós está feito
. – liguei pra ele e ele chegou lá meia hora depois. A Reunião durou 3 horas e acabamos almoçando todos juntos com os canadenses para comemorar o contrato. Quando saiamos parei a Priscilla.

Eu: Podemos jantar hoje?

Pri: Não posso, tenho um compromisso. Mas podemos almoçar amanhã o que acha?

Eu: Ok por mim tudo bem – combinamos o restaurante e fomos para nossos carros. No dia seguinte a encontrei no horário do almoço. Foi diferente. Ela parecia tensa, preocupada e cansada. – Está tudo bem?

Pri: Não. Nada bem.

Eu: Quer falar sobre isso?

Pri: Estou perdendo uma pessoa muito importante pra mim e não está sendo fácil. Cada dia é uma apreensão de que vai acontecer e é angustiante. – o celular dela tocou. – Desculpa preciso atender. – atendeu – Oi Diorio? O que? Eu... Eu estou indo.

Eu: O que foi?

Pri: Eu preciso ir tá... Pode pagar a conta? Eu pago da próxima.

Eu: Claro. Me mantenha informada seja lá o que estiver acontecendo – falei e ela já saia rapidamente do restaurante. Que pessoa é essa? O que está acontecendo? Terminei de comer, paguei a conta e fui embora. Fiquei o dia todo esperando mensagem ou ligação dela e nada aconteceu. Estava mais preocupada que o normal já. Tinha algo muito errado ali. 

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora