Eu entrei no meu carro e dirigi pra casa, que não era muito longe dali.
Nat: Amor, eu estou te ligando faz tempo, porque não atendeu? – me abraçou e eu comecei a chorar. – Hei... O que foi? – fez carinho nas minhas costas. Eu me soltei dela e falei.
Eu: O Lucas foi sequestrado.
Nat: O que? – assustou.
Eu: Levaram meu filho...
Nat: Como assim? Como assim levaram?
Eu: O Renato levou meu filho – contei tudo a ela e ela chorou.
Nat: E agora, o que vai ser feito?
Eu: Temos que esperar, o delegado Moura tá cuidando de tudo, ele foi até o local indicado pela tornozeleira que ele usa e vai vir aqui. Parece que eu estou num pesadelo.
Nat: Ele vai ser encontrado amor...
Clara: Meu filho não volta naquela escola – falava com raiva. – Uma escola caríssima, era pra ser segura e na primeira oportunidade meu filho é levado tranquilamente.
Eu: Não volta mesmo...
Nat: Amor, sobe, toma uma banho coloca uma roupa mais confortável, vou fazer alguma coisa pra todas nós comermos, não podemos ficar sem nos alimenta ok?
Eu: Ok... – dei um beijo nela. Subi tomei um banho, coloquei uma roupa confortável e desci. Ela fez alguns lanches para nós e nós comemos, não demorou muito o delegado voltou. – Moura e ai?
Moura: Ele é muito burro, pra quem quer sequestrar uma criança.
Clara: Encontraram meu filho?
Eu: Vejam vocês – me deu um celular dele e o Lucas estava sentado numa mesa jantando e conversando com ele tranquilamente. – Onde é isso?
Moura: É uma cabana na saída da cidade. Cercamos a casa, tenho vários homens em volta da casa, ele não vai sair de lá com o menino. Pelo que conseguimos ouvir, ele está tratando o menino super bem, o alimentando super bem também. Ao que tudo indica, ele não vai sair de lá essa noite, então quando dormirem, vamos invadir a casa, resgatar o garoto e prendê-lo.
Eu: Vão esperar que eles durmam? Meu filho pode correr perigo até lá.
Moura: Qualquer movimento que ele faça, alguém vai intervir, fica tranquila. Não tem mais ninguém na cabana além dele e da criança.
Eu: Eu quero estar lá.
Moura: Tudo bem. Mas você não vai armada, e você não vai bancar a heroína e entrar lá. Vai ficar no carro o tempo todo até sairmos com seu filho de lá e entregarmos a você ok? Se você der um passo que não for permitido eu prendo você por abuso de autoridade sendo que você não exerce mais a sua profissão então não tem mais voz ativa e nem pode atuar em casos envolvendo familiares.
Eu: Tudo bem eu não vou nem piscar.
Moura: Assim espero.
Nat: Eu também vou.
Clara: Eu também.Eu: De jeito nenhum. Vocês duas estão grávidas, vocês não vão...
Clara: Você tá grávida? – perguntou a Natalie.
Nat: Sim. A gente não ia contar nada ainda né Priscilla – me repreendeu.
Eu: Desculpa fiquei nervosa – dei um beijo nela e sai. A Cecilia ia ficar com elas, minha mãe e minha ex sogra estavam lá em casa já. Eu fui no carro do detetive com ele. Eu estava tão nervosa. A hora parecia que não passava.
Moura: Priscilla?
Eu: Hum?
Moura: Me dá sua arma.
Eu: Eu não estou armada – estava sim.
Moura: Está sim. Me dá... – suspirei.
Eu: Moura eu...
Moura: Você não vai precisar dela.
Eu: Tá bom – tirei de trás do cós da minha calça e dei a ele.
Moura: Muito bem. – logo deu 2 da manhã.
XX: Chefe, tem mais de 4 horas que não tem movimentação na casa.
Moura: Vamos invadir. Primeiro localize o homem sem barulho e localizem a criança. Peguem o menino primeiro tirem da casa sem alarde e prendam o cara.
XX: Se não der certo?
Moura: Prega fogo no cara porra... – desligou – Tenho que explicar tudo nessa merda – eu ri. – Não sai daqui ok?Eu:Tá bom. –falei irritada. Logo eles entraram na casa, a movimentação toda durou cerca de15 minutos, meu coração parecia que ia explodir. Era diferente, era meu filho.
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NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊ
FanficA Rivalidade pode virar amor??? Priscilla Pugliese, 30 anos engenheira civil e Natalie Kate Smith 31 anos engenheira civil. Ódio a primeira vista desde o colégio, concorrentes na carreira e em um grande contrato, até que um grave acidente acontece...