Capítulo 36

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PRISCILLA NARRANDO...

Eu e Natalie decidimos nos casar numa cerimônia bem íntima em Angra e em dezembro. Vamos correr demais com a obra e não teremos tempo de organizar nada agora. Estava na correria, logo os canadenses viriam para o inicio das obras, e decidimos dar um jantar na minha casa, um pequeno coquetel na verdade. Natalie tinha ido até o local da obra, as maquinas estavam sendo passadas lá, e ela foi dar uma supervisionada junto com o Jorge. Eu tava em casa trabalhando enquanto a Laura dormia na cadeirinha do meu lado. Minha mãe chegou, ela tinha ido com a Rosa fazer compras lá pra casa meu celular tocou era o Jorge. – Oi Jorge? – ouvia risadas ao fundo. – Jorge?

Jorge: Priscilla... – dava risada.

Eu: Oi, aconteceu alguma coisa?

Jorge: A Natalie está indo para o hospital você pode encontrar com ela lá?

Eu: O que aconteceu? E porque você tá rindo assim?

Jorge: Lá eu te explico. Vamos para o CopaDor.

Eu: Tá, eu estou indo... – subi me troquei pedi minha mãe pra olhar a Laura e fui para o hospital o Jorge tava sentado na recepção e vermelho. Quando ele me viu ele levantou. – Como ela tá? O que aconteceu? – tava preocupada.Ele caiu na risada. – Jorge, pelo amor de Deus, o que houve?

Jorge: A gente tava na obra, e lá perto tinha uns bodes. – ria – Ai a Natalie do nada deu um grito quando eu fui ver, ela veio chorando falando que um bode bateu nela – ria e eu comecei a rir feito uma maluca. – Entende por que eu não paro de rir.

Eu: Meu Deus... Onde nesse Rio de Janeiro surgiu um bode?

Jorge: Pergunta que não quer calar – ria – Agora ela tá sendo atendida, tá com um galo na testa e um olho roxo.

Eu: As coisas mais improváveis do mundo só acontecem com a Natalie meu Deus do céu – ria. A Diorio logo veio.

Diorio: Ela fez tomografia tá tudo bem, foi só a pancada mesmo, um galo e um olho roxo pra ela lembrar que apanhou de um bode – caiu na risada – Ah não gente, como isso aconteceu? Por que não consigo imaginar essa situação – nós três riamos feito 3 malucos no meio do hospital. Logo ela veio eu segurava o riso.

Eu: Amor... – a abracei.

Nat: Um bode me bateu – falou igual uma criança emburrada.

Eu: Ai que dó meu Deus – a beijei e comecei a rir.

Nat: Não ri... Sem graça...

Eu: Desculpa amor, mas tem graça sim. – a abracei de novo. – Como ele te bateu amor?

Nat: Eu fui ver como tinha ficado aquela parte do terreno que faz divisa com um matagal. Ai ouvi um barulho no meio do mato eu abri o mato e ele me deu uma cabeçada. – falou igual uma criança manhosa e eu ri demais.

Eu: Ai amor isso só podia acontecer com você mesmo. – a abracei.

Nat: Para de rir de mim. Balançou tudo dentro da minha cabeça.

Eu: O Tico e o Teco devem tá desmaiados né minha princesa? – dei um beijinho nela.

Nat: Para de rir. – me deu um tapa.

Eu: Eu não to rindo – na verdade eu tava chorando de vontade de dar uma gargalhada.

Nat: Ta sim... – eu a abracei – Vamos lá buscar seu carro. - A levei até o terreno, tinha que pegar o carro dela. Os rapazes das máquinas seguravam pra não rir na frente dela. Ela foi pra casa dela, ela ia pegar umas coisas pra deixar lá em casa, já que estamos praticamente morando juntas. Eu fui pra casa, porque a Laura tava chorando muito, minha mãe já tinha me ligado. Dava certo horário ela queria mamar no peito e não adiantava dar nada a ela. – A mamãe chegou princesa pronto para de chorar – ficou com o beicinho armado – Que drama meu Deus, tá convivendo muito com a Natalie.

Mãe: E o que aconteceu com ela?

Eu: Apanhou de um bode.

Mãe: O que? – riu.

Eu:Ela tá com um galo na testa e um olho roxo. Tomou uma cabeçada de um bode –contei a ela e ela riu demais. Dei mama pra Laura e fui tomar um banho. No diaseguinte a Natalie acordou com o rosto inchado e roxo, tava sentindo dor, eutava morrendo de dó, mas quando lembrava que era por causa de um bode eucomeçava a rir e ela ficava muito brava. A Laura não podia olhar pra ela queela chorava. Alguns dias depois já não tava inchado mais, mas precisava demaquiagem para disfarçar o roxo, principalmente para o coquetel na minha casa. 

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora