Capítulo 63

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Ela foi atendida pela doutora Mercedes uma ótima pediatra que confirmou o diagnóstico.

Mercedes: Aqui, leva essa pasta e passe onde ela se coçe mais senão vai ficar manchado pra sempre. Medicação está aqui a receita, analgésico antitérmico e muito líquido. Evitar contato com outras crianças e com adultos que não tiveram.

Eu: A Priscilla vai ficar maluca.

Mercedes: Isso acontece. Toda criança já teve catapora e como ela é prematura a vacina dela ainda não foi dada pela idade dela então ela contraiu muito rápido, mas não é grave, só mantê-la confortável e hidratada. – me explicou algumas coisas e fomos embora. Ela dormiu o resto do dia. A Pri me ligou.

Eu: Oi amor.

Pri: Oi amor, como você tá? E a Laurinha?

Eu: Eu estou bem. Levei a Laura no pronto socorro hoje e... – ela me cortou.

Pri: O que ela tem? A febre piorou? Ai meu Deus eu es...tou indo ai... – eu gritei.

Eu: DE JEITO NENHUM... – ela ficou quieta – Ela está com catapora Priscilla e eu bem sei que você não teve, então ela vai ficar comigo até melhorar para não passar pra você nem para o Lucas, se é que você já não está infectada.

Pri: Era só o que me falta...va, eu desse tamanho com ca...tapora.

Eu: Mais comum do que pensa. Ela tá bem, ta dormindo. Já comprei os remédios dela, são só analgésicos e antitérmicos e a pediatra deu uma pasta d'agua pra passar nas manchinhas se ela coçar vai virar ferida e ficar pra sempre. Pede uma das moças que limpam a casa pra desinfetar o quarto dela o seu quarto, a casa toda, quem sabe evita você de pegar.

Pri: Sim vou falar. E Natalie?

Eu: Hum?

Pri: Eu te amo.

Eu: Eu também te amo

Pri: Qualquer coi...sa me liga...

Eu: Tá. – desliguei. Foram 10 dias da Laurinha com catapora e foram os 10 dias mais difíceis da minha vida, porque eu queria ver a Priscilla, queria conversar com ela sobre a gravidez, sobre nossos planos, mas não podia deixar a Laura perto dela. E a Laura queria ela, queria mamar nela, mas elas não podiam ficar juntas, então a Laura chorava demais, hora de vontade de mamar na mãe, hora de febre ou de irritação pela coceira da catapora. A Pri por sorte não pegou, e descobrimos de quem a Laura pegou. Ela pegou do Lucas que também estava e descobriu um dia antes. Priscilla estava louca com os filhos longe dela. Quando a Laura não oferecia mais risco a levei de volta pra casa.

Pri: Oi meu amor que saudade a mamãe tava de você... – a beijou muito.

Laura: Mama ati mamãe... – puxou a blusa dela.

Pri: Vamos mamar então – ela deu o peito a ela. – Devagar senão machuca o tetê... – a beijou. Ela me olhou – Oi amor me dá um beijo? – eu me aproximei e a beijei. – Como você tá?

Eu: Bem e você?

Pri: Melhor agora. E o bebê?

Eu: Está bem, tenho consulta amanhã.

Pri: Eu vou com você.

Eu: Não precisa.

Pri: É meu filho Natalie. – eu suspirei – Não notou nada de diferente?

Eu: O que?

Pri: Eu estou falando normal.

Eu: Nossa, é mesmo... – sorri – Quando aconteceu?

NATIESE: ME ENCONTREI EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora