Capítulo 61 - Final!

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Rafael

- Não.

- Por favor!

- Já disse. Não. Não, mesmo.

Gabriel bufa e cruza os braços diante do peito. Sua pele tinha tomado um tom mais corado devido aos exercícios ao ar livre que praticamos quase todas as manhãs. Ele também estava menos magro e todo corpo dele começou a ganhar massa muscular nos devidos lugares. Até nos mais pecaminosos.

- Mas nós resgatamos ele!

Reviro os olhos.

- Resgatar é uma coisa; adotar é outra totalmente diferente. Pare de fazer biquinho.

- Não estou fazendo a droga de um biquinho. Pare de falar comigo como se eu fosse inocente.

Me aproximei dele e seguro seu queixo com o dedão e o indicador. Com força mas não o suficiente para machucá-lo.

- Eu sei que não é. Nada em você é inocente, Gabriel Laurent.

Um sorriso satisfeito repuxa seus lábios rosados e tentadores. Consigo saber quando ele está excitado só olhando dentro dos seus olhos que se tornavam mais azuis que o próprio céu, que se tornavam brilhante mais que as estrelas ou a porra do sol.

Ele é meu universo inteiro dentro de uma pessoa.

O beijo ali mesmo.

- Estamos na sala... Rafa pode aparecer.

Reprimo um grunhido exasperado.

- Aquela criança aparece como um fantasma.

- Eu sei! Ele não seria um ótimo espião? Ele é como você. Mais ou menos porque Rafa consegue sorrir mais vezes. Você faz aquela careta quando quer sorrir e...

O coloquei contra a aparece e apertei sua bunda pelas calças apertadas demais. Se eu pudesse faria com que minhas mãos rasgassem aquele tecido de uma só vez - aposto que o som do tecido rasgando me animaria - e depois eu colocaria meu dedo dentro dele, molhado pela sua própria saliva. Eu deslizaria devagar e com cuidado apenas no primeiro momento antes de carregá-lo para o quarto e bater a porta.

- Sabe o que eu faria com você se estivéssemos no quarto?

- Estou ouvido...

- Eu faria você sentar na minha boca... eu faria com que gozasse sem se tocar à noite toda. Morderia seu corpo em todos os lugares para que mesmo vestido você lembrasse quem o possui.

- Então eu também poderia marcar você, para se lembrar a quem pertence. Caso se esqueça.

- Eu não me esqueceria mesmo que desejasse.

A tensão sexual entre nós aumentou e quando pensei que meus pensamentos iriam se realizar, aquela criança aparece.

- Vamos nos atrasar. Faltam vinte e cinco minutos para o casamento do seu irmão e estamos a doze minutos do lugar.

- Ótimo um comandante. - Murmurei.

Gabriel bateu no meu ombro e foi até onde a criança estava. Vestindo um terno creme, os cabelos ruivos se destacam naquele rosto anguloso e proporcional. Insuportável, mas seria um ótimo modelo. Eu não podia resistir a tentação de tentar amarrá-lo a uma cadeira. Já tentei isso, mas o pestinha se soltou em menos de cinco minutos e tentou acertar uma faca no meu rosto. No meu rosto!

- Davi vai ficar furioso se você se atrasar.

- Davi nunca fica furioso. - Retruco.

Davi está furioso.

Minha Submissão | Série Irmãos Laurent-(Livro 4) (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora