Minha Submissão | Série Irmãos Laurent-(Livro 4) (Romance Gay)

Epílogo

Rafael

- Você ainda vai morrer por fazer isso. - Gabriel sussurra no meu ouvido. 

- Você não consegue me matar, já sabe disso... Tentou três vezes? - Ri. 

O rosto dele está corado de um jeito cômico e sexy. Eu não conseguia definir totalmente, mas as duas coisas eram dele. A beleza, o jeito sexy e engraçado. Tudo era dele, todos os bons e saborosos adjetivos. O corpo dele recebia cada um deles, na minha cabeça, em ordem, em delicadeza ocasionalmente. Eu não me importava em dizer isso em voz alta, para mim, é importante que Gabriel saiba o quanto estou disposto a tê-lo diariamente mesmo que além do nosso casamento. Eu quero tê-lo, possui-lo e amá-lo. Eu não podia mais ser mais o de antes porque minhas cicatrizes agora tinham alguém para cuidar delas. 

- Rafael... Você quer realmente me deixar com raiva? Faça logo isso! 

- Tem gente aqui... Você sabe... Ou não liga? - Ver seu rosto retorcer de desgosto me dá a resposta. Vê-lo tão ousado me deixa ainda mais excitado. Ele não liga. 

Abaixo suas calças com uma velocidade absurda e sem nem uma delicadeza. Não havia espaço para delicadeza agora que estamos apressados. A porta do banheiro dos meus pais está trancada e tento ao máximo não deixar que os ruídos que estamos fazendo ficarem grotescos. Gideon se apoia à pia, seu rosto suado e suas costas subindo e descendo enquanto eu tirava minha própria roupa. Eu estou latejando. 

- Você é um tarado... Estamos na casa dos seus pais... 

- Quem mandou você me provocar à mesa? Eu senti suas mãos na minha coxa e subindo para uma área perigosa. Uma área que é tão perigosa... e deliciosa, você sabe. 

Um gemido escapa dos seus lábios inchados pelos meus. Me dou a chance de olhar para os nossos reflexos e jurei que poderia gozar neste instante. A pele dele, branca como neve está ficando vermelha e suas costas estão arqueando como se ele tentasse ter o prazer antes da hora. O beijo antes de empurrar toda minha extensão para ele, devagar no início e depois, com força. Tampei sua boca antes mesmo que seus dentes me mordessem com força. 

- Continue mordendo. - Ordeno. Gabriel assentiu e empurrou seu quadril para mais perto do meu corpo. 

Estar dentro dele fazia meu corpo ter espasmos de prazer a todo instante sem nem mesmo ter gozado. O ar está abafado e o suor se acumula no nosso corpo. Segurei em seus ombros com força depois que sua boca liberou minha mão; eu tento sempre trazê-lo para mais perto de mim, sempre porque não há outro lugar que eu queira que ele vá. Não sem mim. Estou totalmente enterrado dentro de Gabriel e a cada gemido contido eu sentia estar perto, eu sentia poder acertar o ponto de prazer deles quantas vezes me fosse permitido, ele amava quando eu acertava.

- Se mova. 

Obedeci, mas com condições; devagar, devagar, devagar. Gemidos sôfregos escapavam da boca de Gabriel enquanto minha boca e minhas unhas deixavam marcas na sua pele exposta e suada, mais tarde, no nosso quarto eu faria de novo até que ele repetisse meu nome incontáveis vezes, para que sua boca beije e possua meu pau com tanta força que eu gozaria cada gota na sua língua. Nossas cinturas se chocavam uma contra a outra em um ato de tentar chegar logo ao prazer. Segurei os braços de Gabriel e os coloquei às costas para me colocar com mais força dentro dele, mais rápido para ouvi-lo gemer no meu ouvido ou contra a minha boca. 

- Você é um... provocador. 

- Não é tudo que eu tenho, meu amor. - Digo e o coloco de frente para mim, nossas glandes tocando-se e latejando contra outra. 

Minha mão juntou nossos pênis para uma masturbação devagar. Sua boca abriu um pouco e aproveitei a oportunidade para beijá-lo intensamente até que todo o ar fosse roubado dos seus pulmões, até que eu sentisse seu coração batendo contra o meu, uma sintonia. Sinto sua mão se arrastando pelo meu corpo, agarrando meu cabelo, descendo pelas minhas costas, me tocando, me degustando.