Capítulo 30

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CAPÍTULO CONTENDO SEXO!

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Gideon

Eu tenho certeza de duas coisas. Um: Eu estava encrencado. Dois: Eu poderia me livrar da encrenca mais tarde. Seria complicado, mas eu tentaria. No momento, Rafael está me segurando pela cintura e me levando para algum canto na casa dele. Passamos pelo seu quarto e não conheço a casa dele muito bem para saber onde estamos indo. Ele também não quis me dizer aonde iriamos. Ele não estava falando, não estava me dando a oportunidade de falar também, estamos nos beijando tão rápido que quando ficamos sem ar, paramos apenas por um segundo antes de voltarmos a colar as bocas. Não havia tempo para pergunta mesmo que eu as quisesse. Meu corpo colado ao dele, sem meus pés no chão e o cheiro dele era tudo o que eu respirava, não estou em condições de articular quaisquer perguntas. 

Ouvi o ranger de uma porta, meus olhos estão fechados e mesmo que eu queira abrí-los e já abri, tudo é escuro. Uma luz acende depois que sou colocado de pé e por um milagre minhas pernas sustentam meu corpo e minha cabeça, que parece pesar toneladas. A luz é forte e quase me cega quando olho para ela no segundo em que acendeu. Olho em volta, piscando, impressionado e sem fala. 

- Espero que esteja gostando. 

Sem respostas na ponta da língua, assinto. Não sei porque assinto, nem mesmo fora uma pergunta. Seu corpo cola no meu novamente, mas dessa vez parece que ele quer forçar-se para dentro de mim ainda de roupas. É bom, é uma sensação de desespero misturada com sensualidade, ainda precisávamos tirar as roupas e para isso, tínhamos que nos separar, mas isso parecia tão demorado! 

- O que faz aqui? - Pergunto.

As mãos dele na minha cintura fazem pressão, me levam mais para perto da ereção dele. Mais perto, depois para longe, depois para mais perto do que antes.

- Meu trabalho. O que gosto, com outras pessoas.

Imaginar quantas pessoas já passaram por aqui derrete um pouco do sentimento que estou sentindo, por isso excluo o pensamento rápido, assim como chegou. Viro-me. Deixo nossas ereções juntas e agarro sua nuca mesmo sem pretender beijá-lo. Ainda.

- Você me beijar na casa dos seus pais... Nunca imaginei sua audácia.

- Você não me conhece. 

- Sei de algo sobre você. Rafael Laurent, você perdeu uma aposta e vai ter que pagar. 

Um sorriso malicioso aparece em seus lábios e faço questão de beijá-lo agora. Mas não dura muito, ele agarra meus ombros e de novo, me põe no ar, minhas pernas presas na sua cintura. Encaro seus olhos famintos e brilhantes. Olhos que misturam azul e verde, que fazem um contraste tão lindo que suspiro quando o olho e não acredito que não percebi isso antes, de como suspiro quando ele me toca, me beija, me olha. 

- Perdi a aposta. Cumpro minhas promessas. Mas agora, é você quem vai me dar algo. 

Sou levado até um biró de madeira escura. Sento-me ali enquanto ele pesca uma chave dentro de uma gaveta, a chave abre duas portas grandes que pareciam embutidas na parede. São porta negras e altas, ele entra naquele cofre de mistérios enquanto eu ainda me pergunto o que ando fazendo da minha vida. 

Aceitei um trabalho, depois aceitei mais um e agora estou apaixonado pelo homem que eu deveria... Não. Não vou pensar nisso também. Sou esperto, as coisas vão se resolver, eu as farei se resolver de qualquer jeito, pedirei mais tempo para minhas ideias funcionarem, só isso. É disso que eu preciso, tempo. 

Minha Submissão | Série Irmãos Laurent-(Livro 4) (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora