CAPÍTULOS XXXIX

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SOFIA

           Depois de quase sete dias, chamei os três seguranças e eles abriram a porta pelo lado de fora. Alexandre estava calmo, mas era possível ver a ansiedade dele. Pra falar a verdade, eu também estava ansiosa. Eu nem tinha conseguido contar a ele sobre os bebês, ainda. Eu não queria mentir, mas não deu pra contar tudo.

           - Alexandre, este são Gustav, Enrico e Carlos

            - Enrico! Eu já o conheço! Enrico! Carlos!

             - Prazer te-lo de volta senhor!

              Os homens se cumprimentaram com acenos de cabeça.

             - Temos condução para sair daqui?

             - O avião deve chegar amanha, senhora.

            - Temos um lugar para ficar?

            - Sim.

             - Ótimo. Antes de sair, quero que explodam tudo aqui. - Alexandre me olhou assustado. - O que? é mais fácil - disse para ele. - venha, vamos para o carro.

             Virei as costas e sai, Alexandre veio atrás de mim.

             - De onde vieram essas pessoas?

             - Tive um pequena ajuda de Augusto

               -  Augusto?

                - Sim... ah... tem mais algumas coisas que eu ainda não te contei, não estou tentando esconder, mas bem... são muitas coisas... achei que devíamos ir devagar.

                  Alexandre se recostou no banco de trás, ele parecia exausto. Eu me sentei no banco de trás, junto com ele e o observei atentamente. Ele não disse nada.

                  - Como você está? Está sentindo algum mal estar?

                  - Um pouco de dor de cabeça, nada demais. - eu segurei o rosto dele com minhas duas mãos.

                   - Alexandre, eu não vou te abandonar, mas se você usar aquelas merdas de novo, mentir pra mim, eu vou te matar. está me ouvindo?

                    - E quanto a irmos devagar?

                     - Eu não tenho tempo a perder! - ele me olhou intrigado.

                    - O que você não está me contando?

                      - Muitas coisas!

                     - Eu prometo pequena. Eu nunca mais vou usar nada daquelas coisas.

                    - Não me prometa, apenas faça.

                  Carlos e Gustav foram no carro conosco enquanto Carlos foi no outro carro. Peguei apenas minha mochila com alguns remédios que Alexandre poderia precisar. Meu notebook e o telefone por satélite.

                   Seguimos para bangkok aonde passaríamos a noite e no dia seguinte embarcaríamos para Itália. Que saudade dos meus bebês.

                 O caminho durou cerca de duas horas até o hotel aonde nossos quartos estavam nos esperando.

                  Para minha odiosa surpresa, Toni quem havia feito a reserva, e reservou apenas um quarto para mim, e um para os seguranças. Eles tentaram acertar tudo na recepção, mas não havia outro quarto disponível. Eu estava exausta demais para procurar um outro quarto de hotel pela cidade.

Eu te faço livreOnde histórias criam vida. Descubra agora