Capítulo XXI

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SOFIA

         Depois que todos foram embora, eu fui até o quarto dos ratinhos, que Rodrigo tinha arrumado, cheio de balões e com três bercinhos, tudo decorado com animais. Eu fiquei um tempo apenas olhando eles dormirem.

         Eles ainda eram pequenos e eu os coloquei no mesmo berço, para ficar mais fácil ficar olhando para os três, dormindo e eu chorava de alegria.

        Rodrigo estava me procurando.

        - Te achei gatinha!

         - Oi!

         - Ah... não chore...

         - Eu estou chorando de felicidade! - Ele me abraçou e ficamos um tempo abraçados. - Rodrigo, eu não conseguiria sem você! Eu nunca vou ter como te agradecer

        - Shi.... - nossos rostos estavam próximos e eu senti o hálito dele, ele tinha escovado os dentes. Ele se aproximou e encostou o nariz no meu, ele parou por um segundo para ver a reação, e então me beijou.

         Como era bom beijá-lo! Ele era carinhoso e quente. Macio. Eu me senti leve e flutuando, com borboletas no meu estômago. Eu beijei de volta e me senti feliz por isso.

         Quando nossas línguas terminaram de se encontrar, nós nos afastamos e continuamos abraçados por um tempo, íntimos, mesmo sem dizer nada.

       Ele nunca me pressionou para ir adiante, nós não nos cobrávamos, nós apenas permitíamos que as coisas acontecessem.

       Naquele momento, nós estávamos tão envolvidos que eu queria que estivéssemos realmente unidos, sendo um só. Eu queria muito deixar todo o passado para trás. Queria amá-lo e ser feliz ao lado dele.

       Peguei a camiseta dele, e comecei a erguer. Ele me olhou curioso por alguns segundos até entender minha intenção e tirar a camiseta. Eu comecei a alisar o abdômen dele, ele estava quente e mesmo com as tatuagens eu pude ver que ele estava arrepiado e seus mamilos ficaram duros em segundos. Comecei a acariciar a cabeça dele, onde os cabelos raspados começavam a crescer e espetavam um pouco. Desci a minha mão pela nuca, seus ombros e voltei para seu abdômen, roçando as minhas unhas. Ele me olhava com cara de bobo, assustado.

        - Você não quer? Tem razão... Estou passando algum limite... Me desculpe... Que vergonha...

         Quem eu estava tentando enganar! Por que ele iria me querer? Meu corpo ainda estava deformado da gravidez. Mesmo perdendo todo o peso, minha barriga ainda estava flácida e nem queria mencionar os seios.

        Ele fazia tudo aquilo por caridade, que obviamente eu precisava, mas eu achava que ele gostava de mim. Eu fui mesmo uma tola estúpida. Droga, agora ia ficar um clima estranho em casa...

       Eu pensava todos esses pensamentos e mais alguns ao mesmo tempo, saindo do quarto envergonhada quando ele me alcançou no corredor, me puxando para si e me dando um beijo. Dessa vez não era um beijo casto, terno, era um beijo cheio de desejo, paixão. Ele pegou a minha mão e colocou entre as pernas dele.

         - Viu, como eu te desejo?

        Me erguendo pelos quadris, ele me levou até o quarto dele, me deitou na cama dele e ficou por cima de mim. Ele tirou a bermuda ficando em cima de mim só de cueca. Ele vestia uma cueca boxer branca. Ele ergueu a minha blusa e começou a beijar meus seios, por cima do sutiã, depois desceu beijando a minha barriga, até abrir meu shorts e tirá-lo. Ele continuou descendo pelo corpo e depositando beijos nas minhas pernas até meus pés. Então quando ele começou a subir, decidiu tirar minha camiseta e meu sutiã. Então ele deu atenção para os meus seios, beijando os e acariciando, um de cada vez, enquanto esfregava seu penis duro entre as minhas pernas.

Eu te faço livreOnde histórias criam vida. Descubra agora