Capítulo 52

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Noemi

Acho que sou a mãe mais babona da face da terra, estou segurando Vitória em meus braços, no escuro, sendo iluminada somente pela luz das velas, e sentindo como se nada no mundo fosse mais importante do que esse momento.
A chuva parou, mas a luz ainda não voltou, continuamos no escuro e as velas acesas me ajudam a conhecer minha pequena Vitória.
Hugo e os homens da Vila conseguiram tirar as árvores que caíram na estrada, não me pergunte como, e Hugo correu para trazer um médico para me ajudar.
Quando o médico chegou, eu já estava com Vitória em meus braços, mamando enquanto a mãe chorava emocionada.
Estou bem, estou me recuperando do parto nessas 3 horas desde que Vitória nasceu, e eu estou apaixonada por esse tamanho de gente em meus braços.
Vitória é calminha, chorou quando nasceu, e desde que peguei ela em meus braços, a amamentei, ela está quietinha, encolhida como uma conchinha.
O único que falta pra esse momento ser completo é o Felipe...
Meu Deus, como eu pude ser tão egoísta?
Me sinto envergonhada por ter feito isso com Felipe, por ter afastado ele, por ter ignorado, por ter sido uma completa idiota.
Quando faço menção de levantar, a luz volta, sorrio olhando Vitória e me emociono ao ver, com mais nitidez, o rostinho da minha pequena.

- Oi, meu amor! Oi...

Coloco Vitória na cama, de e ela coloca os bracinhos para cima, sorrio acariciando sua barriguinha e limpo uma lágrimas que abandona meus olhos.

Coloco Vitória na cama, de e ela coloca os bracinhos para cima, sorrio acariciando sua barriguinha e limpo uma lágrimas que abandona meus olhos

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- Logo o papai vai chegar e vamos ser uma família, uma família linda!

Pego ela e cheiro seu pescocinho, ela se mexe e sorrio arrumando ela em meus braços.
Quando faço menção de segurar a mãozinha dela, escuto duas batidas na porta e logo a mesma abre revelando Teresa, ela sorri.

- Posso entrar?

- Pode sim!

Sorrio.

- E como está a mamãe e a bebê?

- Estamos bem, madrinha! Eu não consigo largar ela.

Teresa da uma gargalhada e senta na cama, ficando de frente para mim.

- Bom, com a calmaria da chuva, acho que Felipe vai conseguir vir.

- Eu não vejo a hora dele chegar. Dele conhecer ela. Dela conhecer ele.

Sorrimos, selo um beijinho rápido na testinha de Vitória.
Cheirinho de recém nascido.

- Sempre sonhei com esse momento. Achei que nunca aconteceria, e agora, eu estou com minha Vitória nos braços e parece que vou explodir de tanta alegria!

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