Capítulo 67

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Noemi

Quando Vitória foi levada, senti como se a minha vida não tivesse mais nenhum sentido, como se a minha vida todinha fosse minha filha e estando longe dela, ela não fizesse mais sentido, trazendo para dentro de mim, uma dor profunda.
Foram dias de tanto medo, tanta angústia, tanto desespero que achei que a minha vida nunca mais voltaria a ser o que era antes.
Agora, enquanto olho para Vitória, sinto como se minha vida voltasse, como se esse pedacinho de gente me desse um lindo sentido.
Como Felipe disse:

- Jorge está morto! Você não precisa mais viver com medo. Está livre!

Sim!
Estou livre dele, livre do seu "amor" doentio, livre do seu abuso, livre dos seus tapas, livre dos seus chutes, livre dos socos, livre dos gritos e dos insultos...

Estou livre do Jorge.

Não, eu não queria que ele morresse, eu apenas queria que a polícia parasse ele e por sequestrar a minha filha e acabar com minha vida, ele passasse boa parte da vida dele atrás das grades.
Mas o destino quis que ele morresse, e quer saber, me sinto aliviada. Só espero que ele tenha se arrependido do mal causado e que sua alma possa descansar em paz.

- Como se sente?

Felipe pergunta sorrindo, estamos os três na cama, Vitória entre nós dois, dormindo de barriguinha pra cima enquanto olhamos para a belezinha que fizemos juntos.

- Tranquila. Grata. Aliviada e... - sorrio. - Livre!

Ele abre um sorriso largo.

- É tão bom não ver tristeza no seu olhar... Já te falei o tanto que eu te amo?

- Bom, hoje não disse não.

- Eu te amo! Muito! Muito! Muito! Muito! Muito! Muito!

- Eu também te amo, meu amor! Te amo taaaaaaaanto que você nem saberá medir o tamanho.

Felipe olha para Vitória, franzo a testa dando uma gargalhada, então com os olhos marejando e um sorriso lindo nós lábios, ele diz:

- O tamanho do nosso amor pode ser medido na nossa filha... - sorrio. - Um bebê pequeno e que conforme o tempo for passando, vai crescendo, crescendo, crescendo e a cada dia, nela estará espelhado o tamanho do nosso amor. O tamanho do nosso amor esta na Vitória, para quem quiser ver!

- Ah, Felipe...

Selamos nossos lábios.

Alguns meses depois


- Semana que vem marcamos seu ultrassom, Gabriela. Tudo bem?

- Tudo ótimo, doutora! Nao vejo a hora de ver o rostinho do meu bebê.

Ela abre um sorriso largo.

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