Capítulo 59

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Agradecimentos

Jorge

A raiva que sinto em saber que Noemi conseguiu fugir de mim é tão grande que somente dando um bela de um surra no Fausto, e ter demitido a desgraçada da Flávia.

Como puderam se descuidar?
Como puderam deixar Noemi fugir com a Vitória assim, sem muito esforço?
Depois de tanto esforço, depois de tantos meses planejando o dia em que a teria de volta para mim, Noemi fugiu das minhas mãos novamente, assim como aquele dia em que fugiu da nossa casa e dias depois recebi o pedido de divórcio.
Um ódio tão grande percorrer meu corpo inteiro, que o único desejo que tenho é de acabar com a Noemi, mas eu preciso manter a calma e preciso dar continuidade ao meu plano.
Agora que a polícia está atrás de mim, preciso ir embora desse país o quanto antes, mas eu não vou sem os meus filhos...

- O que vai fazer agora, chefe?

Fausto pergunta, seu rosto está cheio de hematomas por causa da surra.
Pego um copo e coloco whisky, em seguida bebo, imediatamente coloco mais no copo.

- Vou pegar as crianças. Josué e Vitória. E vamos pra longe. Bem longe.

- Mesmo com a menina sendo pequena?

Não respondo.

- Como vamos pegar as crianças?

- Não se preocupe, eu já tenho um plano. Aliás, meu plano já está em ação, mas você não está no meio disso.

- Senhor, eu já pedi tantas desculpas, estava com problemas em ca...

- Cala a boca, Fausto! - O interrompo. - Não piora sua situação. Eu queria te matar, mas infelizmente você é um dos meus melhores homens. Então, sou obrigado a ter você comigo.

- Obrigada, senhor!

Quando faço menção de dizer algo, escuto algumas batidas na porta, logo Dantas surge e diz:

- Está feito!

- Onde ele está?

- No quarto que era da dona Noemi.

- Perfeito!

Sorrio me sentindo vitorioso, bebo todo o meu wishky e saio, logo abro a porta do quarto onde Noemi estava, assim que a abro, fito Josué dormindo, sorrio e após beijar a testa do meu filho, olho para Dantas e para Fausto.

- Como foi?

- Seguimos a sua esposa, ela estava com um menino em uma lojinha, quando ela se descuidou e soltou a mão dele, o pegamos.

- Perfeito!

Sorrio.

- E o que vai acontecer agora? Quando vamos pegar a menina?

- Você não vai pegar ninguém Fausto. Já disse que está fora disso.

Ele balança a cabeça assentindo.

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