Capítulo 9

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Felipe 👽

Domingão como sempre em família. Porém dessa vez quis mudar e chamei a Carol pra sair, só a gente, pra conversar e namorar um pouco.

Depois de pronto, sentei no sofá e fiquei mexendo no celular enquanto a Carol se maquiava no banheiro. Chegou mensagem do grupo dos mané e eu fui vê.

 Chegou mensagem do grupo dos mané e eu fui vê

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- Rindo de que? - Ouvi a voz da Carol e olhei pra ela na minha frente

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- Rindo de que? - Ouvi a voz da Carol e olhei pra ela na minha frente. Gata pra caralho parceiro.

- Grupo dos moleques - Ela Murmurou um "Hum" baixinho - Podemos ir? - Ela concordou pegando a bolsa em cima do sofá e saído na frente.

Peguei a chave e a carteira em cima do rack e sair fechando a porta, corri um pouco por que a Carol tava segurando o elevador pra mim.

- Gata pra porra - Cheguei atrás dela cheirando seu pescoço, enquanto ela arrumava a franja no espelho do elevador.

- Com certeza, sempre fui - Ela deu um sorrisinho e eu dei um selinho rápido nela, pois, a porta se abriu e a gente saiu. Entramos no carro e saímos - Vamos comer aonde?

- Outback? - Sugerir e ela negou fazendo careta - O que foi?

- Enjoei de lá mô - Revirei os olhos disfarçando pra ela não vê - Um japa?

- A gente só sai pra comer japa Carol - Ela negou - Final de semana passado a gente pediu japa, tô nem afim hoje.

- Chato - Ela Murmurou e eu acabei rindo silenciosamente - E hambúrguer?

- Pode ser - Ela rápido melhorou a cara quando concordei com ela, pegou o celular e começou a tirar foto.

Não demoramos a chegar no shopping, assim que entramos a Carol já queria entrar em loja, coisa que tava nem afim hoje era de esperar.

- Amor, é rapidinho - neguei tentando puxar ela pela mão.

- Nunca é rapidinho amor, vamos logo que tô com fome - Ela negou tentando novamente me puxar pra entrar na tão famosa loja.

Acabei entrando e sentei numa poltrona esperando a mesma catar algumas coisas na arara, enquanto eu fiquei mucho sentando e olhando aquele tanto de mulher olhando roupas.

Demorou alguns minutos e finalmente saímos da loja, e como sempre a Carol não levou nada, até acostumei com esse jeito dela de olhar as coisas só por luxo, por que as vezes mal compra ou nem precisa, mas mesmo assim quer aquela roupa que ela tanto vê as amigas comprando.

Ficamos mais alguns minutos decidido onde ia comer e no final foi no Outback mesmo. Fizemos nossos pedidos e ficamos conversando enquanto não chegava.

- Carinha de cansado - Concordei bocejando - Muito ocupado na empresa? - Concordei novamente.

- Na faculdade também - Cocei a barba e dei uma olhada geral.

- Galera tão marcando rolê amanhã, bora? - Neguei e ela me olhou sem entender - Por que?

- Amanhã é dia de passar o dia na empresa e você sabe que dia de segunda não tenho tempo pra nada - Ela bufou do meu lado.

E sim, rolê a gente faz qualquer dia da semana ou final de semana. Na verdade seria só um churrasco na casa de um amigo em comum nosso.

- Você agora só sai pra rolê sozinho ou com seu irmão, e principalmente com aqueles amigos que não vou muito com a cara - Ela começou e eu já respirei fundo pra não falar nada que pudesse causar uma briga.

- Vai começar? - Ela ficou calada me olhando - Cê vive saindo sozinha ou com seus amigos, alguns nem conheço. Também tenho direito de sair sozinho e meus amigos não fez nada pra você, já te falei - Ela revirou os olhos e olhou pra outro canto.

- Eles ficam te influenciando a pegar as minas, mesmo sabendo que você tá namorando - Neguei já bufando, tava nem afim de discutir hoje.

- Carol, cê sabe que não é bem assim - Ela ficou me encarando esperando eu terminar - Eu te trair por que eu fui filha da puta. Os meus amigos não tem nada a ver com isso, eu peguei aquele bando de mina naquela festa, por que EU quis - Ela ficou me encarando sem esbanjar reação.

- Eu sei que não foi... - Cortei ela.

- Como você sabe? Você tava lá disfarçada e eu não te vi? - Ela negou e eu Continuei - Eu errei e assumo, não vem criar noia não.

- Não era nem pra eu tá com você agora - Eu ri sem humor só pelo comentário.

- Então por que tá? - Abrir os braços em rendição - Você tá por que sabe que o dinheiro é fácil pra você, você sabe com quem tá e conhece minha família. Sabe que aqui a fatura de grana é alta.

- tá me chamando de mulher fácil e interesseira? - Neguei.

- Fácil não, interesseira sim - Afirmei e ela riu e negou tentando não me matar ali mesmo. Ela odeia quem fala a real na cara dela.

- É desse jeito que você me agradece tudo que fiz por você? - Cocei minha cabeça tentando ter paciência.

- Qual foi, vai jogar na cara tudo mesmo? - Perguntei e ela não disse nada - Belê pô, eu até tento ser legal com você e mostrar a você que não vou errar novamente, mas parece que pra você nada é suficiente - Respirei fundo - Quer saber Carolina, acabou aqui. Prefiro ficar só, do que preso em relacionamento cansativo.

Dei nem tempo pra ela falar, levantei e vazei de lá, como ela ia voltar eu não sei, só sei que comigo não era. O que era pra ser um rolê de casal, virou algo novamente cansativo pelo fato de erros do passado não serem esquecidos.

Tudo bem que errei e eu nunca me escondi disso. Mas cara, custa nada tentar novamente, ela mesma me falou que perdoaria e depois vem jogar na cara. Assim é foda.

A fome eu já tinha perdido, o pedido eu não queria nem saber. Peguei o carro e fui pro lugar mas perto que sabia, a praia, estacionei e fui andar um pouco pra não surtar.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora