Felipe 👽
A semana passou rápido e como sempre a mesma rotina, hoje era sexta eu vim dormir na casa da Lis. Abrir os olhos e virei o corpo de frente pra ela, vendo ela olhando pra cima e mexendo no cabelo toda agoniada, olhei pra janela e vi está tudo escuro e logo bocejei esfregando a mão no rosto.
Fiquei encarando a Lis se mexer na cama várias e várias vezes, até eu me sentir agoniado com a a agonia dela e chamar a atenção dela.
- Lis, tá bem? - Perguntei pra ela que tomou um pouco de susto me olhando e concordando com a cabeça, calada na dela. - Perdeu o sono?
- Perdi sim, mas já já eu consigo dormir. - Ela abriu um meio sorriso e logo vi que ela estava estranha. - Pode ir dormir, sei que você está cansado demais.
- Por que você não fica quietinha na cama, hum? - Perguntei pra ela que não me respondeu e ficou apenas calada olhando pro teto.
- Tô um pouco agoniada, é nada demais. - Ela novamente ficou mexendo no cabelo e de alguma forma aquilo não parecia nada normal
- Tá bem mesmo? - Perguntei mais uma vez e ela só concordou, me aproximei mais dela e levei minha mão até sua cintura pra fazer um carinho alí. Mas logo sentir seu corpo tremer um pouquinho e logo soube o que era.
A Lis não me disse. Porém ela tem crise de ansiedade, e não é preciso muito pra saber disso, só em vê o comportamento dela quando ela tá preste a ter uma crise, é notável. Ela fica calada, mexendo em tudo que tiver em sua frente, fica batendo os dedos um no outro ou em uma mesa, em qualquer lugar. E eu sei disso, por que o meu irmão tem isso e eu sempre cuidei dele.
- Quer conversar? - Perguntei baixinho pra ela e sem fazer muito espanto, alisei seu cabelo e ela segurou meu braço tentando ficar quietinha. - O que houve?
- Nada não Lipe, pode ir dormir, tá tudo bem. - Eu dei uma risadinha baixinha no ouvido dela e logo em seguida um beijo no topo da sua cabeça.
- Eu perdi o sono loira, sem estresse. - Ela deu uma risadinha rápida. - Eu tava aqui pensando...
- No que? - Ela disse rápida.
- O quanto é bom tá assim com você. - Falei quase sussurrando e alisando o cabelo dela. - É mó bom ficar assim contigo, sentido teu cheiro, sua pele na minha. Tua companhia é muito boa de ter. - Comecei fazer um carinho na cintura dela, mesmo sentido ela tremer um pouco. - Eu sei que o que mais se passa nessa sua cabecinha é medo de se machucar novamente, sei que você tem medo de alguém chegar do nada e acabar com seu psicológico como outras pessoas fizeram. - Afastei um pouco meu rosto do dela e vi suas lágrimas descendo silenciosamente. - Não chora gatinha.
- O cuidado que você tá tendo comigo não tem preço, namoral. - Ela soluçou um pouco e eu acabei sorrindo limpando seu rosto. - Obrigada pela atenção e pela paciência neguinho. - Eu poderia zoar ela com o apelido meio cafona que ela me chamou, mas deixaria pra amanhã.
- Se você não valesse a pena, eu com certeza não estaria aqui. - Ela abriu um sorrisinho e logo abrir o meu. - Vamos tentar dormir? - Ela concordou me dando alguns selinhos, que logo virou um beijo.
- Agora vamos deitar, por que já já é hora de levantar. - Ela riu se ajeitando na cama, me deitei novamente e puxei ela pra ficar direitinha no meu braço, formando um conchinha. - Valeu.- Logo ela sussurrou baixinho pra mim e eu beijei sua cabeça em resposta.
Não demorou nem dez minutos e logo sentir o pesinho da cabeça da Lis no meu braço, sinal que ela já tinha adormecido, assim que percebi que estava tudo tranquilo, peguei no sono rapidinho.
Como ela não há não há, não há... 🎶❤️
Terminei de postar a minha foto com a Lis de ontem a noite no story e logo sentir ela se mexer do meu lado, assim que ela abriu os olhos ela ficou alguns segundos tentando assimilar onde estava.
- Bom dia preguiçosa. - Bloqueei o celular colocando em cima da cama e fui logo pra cima da Lis dando alguns cheiro nela. - Acordou Maria dengosa.
- Ih, tá tão carinhoso gente, faz até medo. - Ela fez graça e eu logo fiz careta abraçando a mesma. - Acordou faz tempo?
- Uns dez minutos eu acho. - Ela murmurou "hum" alisando meu cabelo. - Acordou bem? - Ela concordou fazendo um biquinho e eu logo dei um selinho. - Hoje posso abusar você sem medo?
- Mas você faz isso sempre garoto. - Dei um tapinha na lateral da bunda dela e ela riu alto.
- É mesmo, neguinha? - Assim que chamei ela pelo apelido de ontem, ela me olhou rindo. - Tava tão fofa me chamando pelo apelido fofo.
- Que apelido? Tá doidão? - Ela riu sentando na cama e me encarando.
- O mesmo apelido que te chamei agora, vai dizer que não lembra? - Ela negou coçando a cabeça. - Tá é pagando de doida, isso sim.
- Tô nada, não lembro de ter te chamado assim e se chamei deve ter sido coisa do momento. - Assim que ela falou eu fechei logo minha cara levantando e sentando na cama pegando meu celular novamente. - Ué, ficou com raiva por que não lembro?
- Não pô, sem caô. - Falei um curto e um pouco grosso, deixando o silêncio no quarto. Do nada escuto uma risada alta e logo olhei pra cara da Lis sem entender o motivo da graça.
- Tá bravinho nenê? - Ela engatinhou vindo na minha direção e escorregou pro meu colo, colocando cadê perna de um lado e me encarando, mas nem me importei voltando a atenção pro meu celular. - Olha aqui lindo. - Virei meu rosto quando ela segurou tentando fazer eu olhar ela, mas ela logo segurou com um pouco mais de força fazendo eu encarar seu rosto. - Olha aqui felps.
- O que você quer? - Ela logo riu da forma que falei e me deu um selinho, que permaneci imóvel. - Da pra você sair, tenho que levantar.
- Não fica bravinho cara, eu tô brincando com você. - Encarei ela espremendo os olhos e logo ela gargalhou alto. - É claro que lembro de como te chamei fê.
- Não pareceu com aquela grosseria. - Ela enrolou seus braços no meu pescoço e ficou beijando minha bochecha, quem vê assim nem imagina que ela odeia um grude.
- Desculpa meu bem, tava brincando tá? - Foi impossível não abrir um sorriso quando ouvir o "Meu bem" Sair da boca dela, a Lis nem de grude gosta e tá se superando comigo. - Cê fica todo bolinha quando sou carinhosa, né?
- O pai não fica boiolinha, a postura continua intacta irmã.. - Fechei a cara e ela riu negando com a cabeça. - Você jura que engoliu um palhaço pra tá fazendo esses tipos de graça, né? - Ela deu de ombros nem aí, revirando os olhos. - Já disse pra você só revirar esses olhos quando eu estiver dentro de você. - Dei um tapa estralado na bunda dela e ela logo pulou rindo maliciosa. - Cachorra.
- Au au. - Ela provocou e eu neguei com a cabeça rindo.
Logo arrastei ela pro banho comigo e claro, pra rolar aquele sexo matinal de lei. Ela inventou de lavar o cabelo e eu sai na frente pra me trocar e ir fazendo um café pra gente.
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Meu oposto (Amor)
FanficDois mundos totalmente diferente se encontram. Duas pessoas com perspectiva de vida diferente, será que realmente os opostos se atraem ou é apenas mais uma dessas frases clichês? PLÁGIO É CRIME!!!