Capítulo 55

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Felipe 👽

A semana passou rápido e como sempre a mesma rotina, hoje era sexta eu vim dormir na casa da Lis. Abrir os olhos e virei o corpo de frente pra ela, vendo ela olhando pra cima e mexendo no cabelo toda agoniada, olhei pra janela e vi está tudo escuro e logo bocejei esfregando a mão no rosto.

Fiquei encarando a Lis se mexer na cama várias e várias vezes, até eu me sentir agoniado com a a agonia dela e chamar a atenção dela.

- Lis, tá bem? - Perguntei pra ela que tomou um pouco de susto me olhando e concordando com a cabeça, calada na dela. - Perdeu o sono?

- Perdi sim, mas já já eu consigo dormir. - Ela abriu um meio sorriso e logo vi que ela estava estranha. - Pode ir dormir, sei que você está cansado demais.

- Por que você não fica quietinha na cama, hum? - Perguntei pra ela que não me respondeu e ficou apenas calada olhando pro teto.

- Tô um pouco agoniada, é nada demais. - Ela novamente ficou mexendo no cabelo e de alguma forma aquilo não parecia nada normal

- Tá bem mesmo? - Perguntei mais uma vez e ela só concordou, me aproximei mais dela e levei minha mão até sua cintura pra fazer um carinho alí. Mas logo sentir seu corpo tremer um pouquinho e logo soube o que era.

A Lis não me disse. Porém ela tem crise de ansiedade, e não é preciso muito pra saber disso, só em vê o comportamento dela quando ela tá preste a ter uma crise, é notável. Ela fica calada, mexendo em tudo que tiver em sua frente, fica batendo os dedos um no outro ou em uma mesa, em qualquer lugar. E eu sei disso, por que o meu irmão tem isso e eu sempre cuidei dele.

- Quer conversar? - Perguntei baixinho pra ela e sem fazer muito espanto, alisei seu cabelo e ela segurou meu braço tentando ficar quietinha.  - O que houve?

- Nada não Lipe, pode ir dormir, tá tudo bem. - Eu dei uma risadinha baixinha no ouvido dela e logo em seguida um beijo no topo da sua cabeça.

- Eu perdi o sono loira, sem estresse. - Ela deu uma risadinha rápida. - Eu tava aqui pensando...

- No que? - Ela disse rápida.

- O quanto é bom tá assim com você. - Falei quase sussurrando e alisando o cabelo dela. - É mó bom ficar assim contigo, sentido teu cheiro, sua pele na minha. Tua companhia é muito boa de ter. - Comecei fazer um carinho na cintura dela, mesmo sentido ela tremer um pouco. - Eu sei que o que mais se passa nessa sua cabecinha é medo de se machucar novamente, sei que você tem medo de alguém chegar do nada e acabar com seu psicológico como outras pessoas fizeram. - Afastei um pouco meu rosto do dela e vi suas lágrimas descendo silenciosamente. - Não chora gatinha.

- O cuidado que você tá tendo comigo não tem preço, namoral. - Ela soluçou um pouco e eu acabei sorrindo limpando seu rosto. - Obrigada pela atenção e pela paciência neguinho. - Eu poderia zoar ela com o apelido meio cafona que ela me chamou, mas deixaria pra amanhã.

- Se você não valesse a pena, eu com certeza não estaria aqui. - Ela abriu um sorrisinho e logo abrir o meu. - Vamos tentar dormir? - Ela concordou me dando alguns selinhos, que logo virou um beijo.

- Agora vamos deitar, por que já já é hora de levantar. - Ela riu se ajeitando na cama, me deitei novamente e puxei ela pra ficar direitinha no meu braço, formando um conchinha. - Valeu.- Logo ela sussurrou baixinho pra mim e eu beijei sua cabeça em resposta.

Não demorou nem dez minutos e logo sentir o pesinho da cabeça da Lis no meu braço, sinal que ela já tinha adormecido, assim que percebi que estava tudo tranquilo, peguei no sono rapidinho.

Não demorou nem dez minutos e logo sentir o pesinho da cabeça da Lis no meu braço, sinal que ela já tinha adormecido, assim que percebi que estava tudo tranquilo, peguei no sono rapidinho

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Como ela não há não há, não há... 🎶❤️

Terminei de postar a minha foto com a Lis de ontem a noite no story e logo sentir ela se mexer do meu lado, assim que ela abriu os olhos ela ficou alguns segundos tentando assimilar onde estava.

- Bom dia preguiçosa. - Bloqueei o celular colocando em cima da cama e fui logo pra cima da Lis dando alguns cheiro nela. - Acordou Maria dengosa.

- Ih, tá tão carinhoso gente, faz até medo. - Ela fez graça e eu logo fiz careta abraçando a mesma. - Acordou faz tempo?

- Uns dez minutos eu acho. - Ela murmurou "hum" alisando meu cabelo. - Acordou bem? - Ela concordou fazendo um biquinho e eu logo dei um selinho. - Hoje posso abusar você sem medo?

- Mas você faz isso sempre garoto. - Dei um tapinha na lateral da bunda dela e ela riu alto.

- É mesmo, neguinha? - Assim que chamei ela pelo apelido de ontem, ela me olhou rindo. - Tava tão fofa me chamando pelo apelido fofo.

- Que apelido? Tá doidão? - Ela riu sentando na cama e me encarando.

- O mesmo apelido que te chamei agora, vai dizer que não lembra? - Ela negou coçando a cabeça. - Tá é pagando de doida, isso sim.

- Tô nada, não lembro de ter te chamado assim e se chamei deve ter sido coisa do momento. - Assim que ela falou eu fechei logo minha cara levantando e sentando na cama pegando meu celular novamente. - Ué, ficou com raiva por que não lembro?

- Não pô, sem caô. - Falei um curto e um pouco grosso, deixando o silêncio no quarto. Do nada escuto uma risada alta e logo olhei pra cara da Lis sem entender o motivo da graça.

- Tá bravinho nenê? - Ela engatinhou vindo na minha direção e escorregou pro meu colo, colocando cadê perna de um lado e me encarando, mas nem me importei voltando a atenção pro meu celular. - Olha aqui lindo. - Virei meu rosto quando ela segurou tentando fazer eu olhar ela, mas ela logo segurou com um pouco mais de força fazendo eu encarar seu rosto. - Olha aqui felps.

- O que você quer? - Ela logo riu da forma que falei e me deu um selinho, que permaneci imóvel. - Da pra você sair, tenho que levantar.

- Não fica bravinho cara, eu tô brincando com você. - Encarei ela espremendo os olhos e logo ela gargalhou alto. - É claro que lembro de como te chamei fê.

- Não pareceu com aquela grosseria. - Ela enrolou seus braços no meu pescoço e ficou beijando minha bochecha, quem vê assim nem imagina que ela odeia um grude.

- Desculpa meu bem, tava brincando tá? - Foi impossível não abrir um sorriso quando ouvir o "Meu bem" Sair da boca dela, a Lis nem de grude gosta e tá se superando comigo. - Cê fica todo bolinha quando sou carinhosa, né?

- O pai não fica boiolinha, a postura continua intacta irmã.. - Fechei a cara e ela riu negando com a cabeça. - Você jura que engoliu um palhaço pra tá fazendo esses tipos de graça, né? - Ela deu de ombros nem aí, revirando os olhos. - Já disse pra você só revirar esses olhos quando eu estiver dentro de você. - Dei um tapa estralado na bunda dela e ela logo pulou rindo maliciosa. - Cachorra.

- Au au. - Ela provocou e eu neguei com a cabeça rindo.

Logo arrastei ela pro banho comigo e claro, pra rolar aquele sexo matinal de lei. Ela inventou de lavar o cabelo e eu sai na frente pra me trocar e ir fazendo um café pra gente.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora