Capítulo 33

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Felipe 👽

E dessa vez, diferente do beijo na casa do Bruno, foi bem mais quente. Segurei na sua coxa e apertei subindo a mão até a lateral da sua bunda, a Lis foi com a mão até dentro da minha camisa e começou dar alguns arranhões de levinho, mas que deu uma ardida boa.

Separei quando faltou ar, mas desci os beijos pelo seu pescoço sentindo seu cheiro. A Lis ficou fazendo um carinho na minha nuca com a unha e depois me afastei um pouco dela, olhando deu rosto

- E você não perde a oportunidade de tirar uma casquinha de mim, né? - Ela disse e eu comecei a rir ainda olhando em seus olhos.

- Fala isso, mas sei que você curte quando nós se pega - Ela deu de ombros fingindo não ligar.

- Você se acha muito garoto - Eu ri do jeito que ela falou - Tá batendo um soninho e o cansaço - Ela disse bocejando.

- Já quer ir? - Ela concordou e me olhou com os olhos cheio de água por conta do bocejo - Sabe que tô pensando aqui?.

- Em? - Fui até ela novamente e comecei cheirar seu pescoço, distribuindo alguns selinhos por ali, subir até sua orelha e fiquei dando alguns selinhos - Me diz no que você tá pensando.

- Dorme lá em casa - Assim que falei baixinho na orelha dela, a Lis me empurrou um pouco olhando pro meu rosto - O que foi loira? - Falei com um sorrisinho nos lábios.

- Para de graça Felipe - Ela novamente olhou pra frente e eu ri.

- É sério, não tô te chamando pra transar, é claro que se você quiser eu não vou negar - Ela me deu um tapinha de leve no ombro e abriu um sorrisinho - Mas dorme lá.

- Dormir? Já são duas da manhã - Eu olhei pro meu relógio e concordei fazendo um biquinho, ela deu um selinho e eu puxei sua nuca dando vários nela.

- Mas eae, bora? - Ela ficou fazendo um cú doce ainda, só pra não perder o costume, mas depois aceitou

- De boa, mas antes passa lá em casa - Olhei sem entender - O que foi?

- Pra passar na sua casa? - Ela fez cara de óbvia.

- Tá lembrado que meu carro ficou na empresa? Vou pegar roupa pra ir amanhã, né? - Fiz uma cara de "Ah sim" e depois me afastei dela.

A gente se arrumou no banco e fomos em bora. O caminho até a casa dela foi rápido, até por que a pista estava livre. Ela subiu e eu fiquei esperando ela no carro, não demorou muito e logo ela desceu com uma bolsa, entrou no carro e partimos pro meu.

Abrir a porta do meu apê e logo cair no sofá, tava cansadão e só de pensar que amanhã é daqui a pouco é foda. Puxei a Lis pela coxa e ela caiu em cima de mim rindo.

- Aí, seu besta - Puxei o rosto dela e dei um selinho - Cara, a gente tá parecendo casal apaixonado - Eu ri e ela fez careta - É estanho.

- O que? - Ela apontou pra gente fazendo outra careta.

- A gente nesse clima de paz - Fez aspas " Normalmente sempre estamos na defensiva e com tom irônico - concordei com a cabeça.

- Esquece isso loira, curte agora - Ela ficou me encarando, enquanto eu colocava seu cabelo atrás da orelha - Não sou de pensar muito no depois, gosto de curtir o agora.

- Tudo bem - Ela disse por último.

- Vou tomar um banho, quero pelo menos dá um cochilo antes do despertador tocar - Ela riu e levantou me puxando em seguida - Vamos comigo? - Fiquei meio assim, mas perguntei mesmo assim.

- Felipe - Fiz sinal de rendição e ela riu pegando sua bolsa e me seguindo até meu quarto.

Ela jogou sua bolsa na minha cama e abriu a mesma procurando algo, depois me olhou fazendo um barulhinho com a boca.

- Esqueci o pijama - Ela disse mordendo a pontinha do dedo.

- Te empresto uma camisa minha - Ela riu e fez um coque no cabelo - Tenho que passar na sua casa pra pegar minha camisa que você levou.

- Qual camisa? - Ela fingiu de sonsa.

- Lis, você é lerda as vezes. Não pense que eu não sei que você levou minha camisa - Ela deu uma gargalhada e eu sentei na cama tirando minha camisa.

- Ela é minha agora - neguei - Nem vem, você arrebentou minha lingerie naquele dia - Olhei pra ela incrédulo, essa garota vem com cada uma.

- Sério isso? - Ela concordou - Não seja por isso, te dou uma nova. Mas só com uma condição.

- Qual? - Ela fez cara de dúvida.

- Só se for usar pra mim - Ela logo abriu um sorrisinho e mordeu o lábio inferior como de costume.

- Quer exclusividade? Tá de sacanagem - Ela cantou um trecho de uma música e eu levantei e fui até ela, segurei sua cintura e grudei ela em meu corpo - Que isso? Quer me seduzir com seu corpinho nu?

- Tá se achando né? - Ela riu colocando os braços no meu pescoço.

Comecei um beijo lento alisando toda lateral de seu corpo, coloquei uma mão na sua nuca e fiquei um pouco no controle do beijo.

Procurei a alça da sua mini blusa que ela usava e puxei pra baixo, fazendo ela abraçar mais meu corpo e separar o beijo.

- Namoral, não tô no clima hoje - Ela disse baixinho olhando em meu olhos bem pertinho do meu rosto.

- Tudo bem galega - Ela concordou e pegou sua toalha dentro da bolsa indo pro corredor, acredito que para o banheiro social.

Separei um camisa minha e deixei em cima da cama pra ela, peguei minha toalha e fui até o meu banheiro pra tomar aquela ducha.

Quando sair do banheiro, vi ela já deitada com a camisa que tinha separado pra mesma, ela tirou a vista do celular e me olhou dando um sorrisinho.

- Finalmente tomou um banho - E ela como sempre não perde a oportunidade de me abusar.

- Tô com muito sono pra retribuir seu veneno - Demos uma risada, me joguei em cima da cama e me cheguei perto dela puxando a cintura da mesma.

- Que isso aqui? - Ela apontou pra minha mão na cintura dela e eu revirei os olhos rindo - Cê jura que vai ficar tirando casquinha de mim, né?

- Ué, quem tá na minha cama é você - Ela mandou o dedo médio pra mim e fez impulso pra levantar, mas segurei sua cintura trazendo pra mim - Para de graça Lis, vamos dormir.

- De conchinha? - Ela perguntou com ar de riso.

- Quando te chamei pra dormir aqui, não foi pra você ficar na sala e eu no quarto - Ela fez sinal de rendição e largou o celular na cômoda se arrumando o lençol em cima do corpo dela - Boa noite galega.

- Boa noite felps - Dei língua pra ela e ela riu virando pro lado oposto ao meu.

Fui cara de pau e puxei ela pra mim, formando uma conchinha, como ela não hesitou, não fiz mas nada. Acabei pegando no sono fácil fácil.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora