Capítulo 46

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Felipe 👽


Domingão durante a tarde, fui lá pra casa dos meus pais almoçar com eles, e vou te falar, comida de mãe não tem comparação. Parece comida de outro mundo cara.

Durante a noite, tava jogadão no sofá, tava meio sem ânimo também hoje. Meu celular vibrou e vi subir a notificação da mensagem da Maria Clara, uma amiga de longas datas.

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Clarinha 💥: Lipe, quanto tempo gatinho.

- Diz Maria, quanto tempo nega.

Clarinha 💥: Como cê tá cara? Nunca mais te vi.

- Tô bem clarinha, só meio lotado de coisas do trabalho, por isso o sumiço.

Clarinha 💥: Imaginei ser isso, você nem parece o Felipe de um ano atrás, vida louca.

- É né, temos que evoluir, rsrs.

Clarinha 💥: Com certeza! Mas eae, tá livre agora a noite?

- Livre, solteiro e o resto hahah. Já quer me sequestrar?

Clarinha 💥: Olha lá, não achou ninguém que roubasse seu coração ainda?

- Ainda não, quer ser a primeira? 🙃

Clarinha 💥: Já que estou com essa moral toda aí, partiu já já bar do seu Jorge?

- Agora, vou só trocar de roupa e já te pego aí.

Clarinha 💥: Me pegue só aqui não, me pegue a noite toda, haha.

- Pode deixar, seu pedido é uma ordem morena.

Clarinha 💥: Bom saber disso.

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Dei uma risada pelo última mensagem e levantei do sofá, indo até o quarto procurar qualquer roupa pra vestir, como já tinha tomado banho, mudei só a camisa que eu estava vestindo, como o bar era aqui perto, não era necessário colocar a melhor roupa.

Peguei minhas coisas e sair fechando o apê, peguei o elevador e desci indo pra garagem, peguei o carro e fui a caminho da casa da clara, que ficava ao caminho do bar. Assim que cheguei na frente da casa dela, mandei mensagem e ela disse que já tava vindo, não demorou nem dez minutos e a novinha deu as caras, entrando no carro.

- Olha lá a margarida, gente - Eu ri da graça dela e a comprimentei com um beijinho no rosto - Cheirosinho.

- Claro, o pai sempre foi. - Ela revirou os olhos quando me convenci - Mas eae, conta as novas! - Puxei assunto saindo com o carro, pra ir até o bar que não era tão longe da casa dela.

- Novas? Você sabe que eu não sou a Maria fofo do rolê que sabe de tudo, esse cargo ficou pra você bebê. - Eu ri e olhei pra ela, passando a macha.

- Caralho, até hoje você não me deixa em paz com essa história de Maria fifi. - ela concordou - Mas aí, tempo passou mas você continua gata, hein. Acho que até ficou mais.

- Modesta parte, a mãe aqui sempre foi. - ela jogou os cabelos pro lado se convencendo - Mas você também, não tá nada de se jogar fora.

- Jogar fora? Quem fizer isso tá é pecando filha. - Ela riu negando com a cabeça e se apoiou na janela olhando o caminho.

Não demorou muito pra chegar, estacionei o carro e desci junto com ela, entrando no bar que tava bastante cheio por sinal, mas também querer o que, dia de domingo filhão

Decidirmos ficar com uma mesa fora do bar mesmo e eu sentei perto da clara, que fez os pedidos e eu só fiquei calado deixando ela escolher.

- Ih, tá me dando muita moral viu, depois não reclama - Ela disse apontando o dedo pra mim e eu ri olhando pra ela.

- Que nada, se estou te dando moral é por que sei que você não estoura da boa vontade do pai - Ela deu de ombros e se apoiou na mesa - Mas que louca foi essa que te deu de me chamar pra sair?

- Ué, tava afim de beber e como eu sei que você não nega álcool, foi uma boa. - Ela riu colocando o cabelo todo pra um lado só. - Sei que você gostou da idéia, além do mas, minha companhia não é nada de se jogar fora.

- Nada em você é de se jogar fora, morena. - Ela abriu um sorriso meio tímido e eu ri cruzando os braços. - Mas me fala, como anda seus esquemas mal resolvidos?

- Ah, tava demorando pra você começar com essa história. - Eu ri, ela bufou. - Esquema mal resolvido não, por que não sou mulher pra isso.

- Ié? E tu é mulher pra que? - Fiz o sonso.

- Mulher pra ser assumida, pra tá fixada no topo do whats, pra ser valorizada, e cuidada como o bebê que  eu sou. - Dei uma risada, mais foi mais dos meus pensamentos.

- Porra, tava afim de assumir e cuidar de alguém, será coincidência ora? - Ela deu uma gargalhada e apoiou a mão na minha coxa.

- Você nunca prestou e agora tenho certeza que tá pior. - Levantei as mãos em rendição e ela riu negando, as nossas bebidas chegaram e não demorou muito pra gente começar os nossos trabalhos como belos cachaceiros que somos.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora