Capítulo 83

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Elle ⚡

Assim que todos foram embora, tranquei a casa toda e cair morta de cansada no sofá, peguei meu celular e desbloqueei vendo as fotos que tiramos hoje, e já que não tinha nada pra fazer comecei a editar algumas que precisava de brilho e tal.

Não demorou muito pro Fernando aparecer na sala sem o Gui, ele também se jogou do meu lado e já foi escorregando pra deitar nas minhas coxas, levei a mão até seu cabelo e fiquei fazendo um leve cafuné.

- Ele dormiu? - Perguntei sem tirar os olhos do celular.

- Sim, nem demorou muito dessa vez. - Ele falou enquanto procurava algo na tv.

- Coitadinho do meu filho, ele está cansado já que hoje não deixamos ele dormir na hora certa. - Comentei rindo e o Nando abraçou minha cintura começando fazer um carinho.

- É, ele tava começando ficar abusadinho. - O fê disse olhando pra tv.

- Olha que amor essa foto. - Coloquei o celular na frente dele e ele sorriu concordando. - Meu Deus, tem noção que esse guri tava saindo de dentro de mim ontem, e hoje completa três meses de vida? - Falei sem acreditar no tanto que o tempo passar um pouco de pressa.

- É amor, já já é hora de ter outros. - O Fernando comentou rindo e eu neguei fechando a cara pra ele.

- Nem vem com esses assuntos essa hora, o Gui vai ser filho único, já falei. - Ele riu me puxando pra dar um beijo. - Saí feio.

- Um feio que faz filho gostoso pra porra. - Ele falou convencido e eu não aguentei rindo.

- Você é muito besta cara. - Neguei com a cabeça e ele deu de ombros rindo. - Mas você fez um filho gostoso por que a mãe ajudou, nem vem.

- Como cara, o moleque nasceu a minha cara. - Ele olhou pra mim rindo. - Ele vai ficar gostoso igual o pai.

- Igual o pai? Impossível, você nem é isso tudo. - Falei tentando segurar o riso.

- Não é isso que me dizem. - Ele fez graça abrindo um sorrisinho divertido.

- E é? - Ele concordou rindo. - Saí de cima. - Falei batendo no ombro dele. - Saí Fernando.

- Ficou bravinha? - Ele veio me abraçar e eu dei um tapa nas costas dele. - Aí cara, eu tô brincando meu amor.

- Fez gracinha e agora sustenta. - Fechei a cara e ele veio me beijar.

- Eu tô brincando pretinha, você sabe que só tem você cara. - Ele falou beijando meu pescoço e eu continuei tentando resistir. - Você é a única que me diz e sabe disso. - Ele apertou de leve minha cintura e eu continuei séria. - Te amo amor.

- Tá. - Falei por último fazendo ele gargalhar.

- É muito ciumentinha. - Ele beijou minha bochecha e foi indo pra boca, até eu desmanchar o bico. - Linda. - Ele sorriu todo fofinho, nem parecia ele.

- Eu sei. - Me convenci.

- Otária. - Ele deu uma tapinha na minha testa e ficou me encarando em cima de mim.

A gente ficou brincando e parecia até duas crianças naquele momento, mas não demorou pro Fernando vim de fogo pro meu lado, mas como depois do oitavo mês de gestação, eu fiquei bem indisposta pra qualquer ato sexual, e fiquei bem chata depois que tive o Gui.

- Ah amor, hoje não. - Fiz careta pra ele que não parou de beijar meu pescoço.

- Você vem me enrolando praticamente a uma semana, coisa que a gente não ficava uma semana antes sem fazer nada. - Ele falou e eu comecei a rir.

- Não é bem assim. - Ele logo parou de fazer o que estava fazendo e me encarou me fazendo rir mais ainda. - Só um pouco, mas é wue você sabe que eu fiquei bem indisposta depois do Gui.

- Af. - Ele bufou voltando deitar na minha perna e eu fiquei fazendo carinho nele.

- Desculpa meu bem. - Depois de um certo tempo eu falei pra ele que tava encarando a tv calado. - Eu não quero que essa fase acabe estragando nosso melhor momento, amor.

- Tá tudo bem, eu entendo você. - Ele falou ainda olhando pra tv.

- Pra falar a verdade... Eu tenho inseguranças com meu corpo depois da gravidez... - Falei olhando pra algo fixo a minha frente. - Sei lá, já não me acho bonita como antes, até por que não tem como. - Dei uma risadinha. - Mas as estrias, o buxinho um pouco quebradinho, as celulites tudo isso me causa inseguranças. - Ele me olhou e ficou me encarando falar. - Sei que isso é prova da minha melhor escolha, mas o fato de eu me sentir feia, me faz ter vergonha de ter relação com você.

- Ué, você tem vergonha de mim? - Ele perguntou se sentando ao meu lado.

- Não de você, mas do que você vai pensar sobre meu corpo. - coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha ficando sem jeito.

- Oh meu amor, por que você não me falou antes? - Ele cruzou nossas mãos me olhando. - Você sabe que eu não sou de ligar pra essas coisas, tanto que você me satisfaz desse jeitinho que você está. - Dei uma risada sem jeito. - Eu amo você, seu corpo, seu jeito, suas qualidades e seus defeitos, não tem algo que eu não goste em você. - Ele me puxou, me fazendo escorregar pro seu colo. - Essas marcas que você está depois do nosso filho, é a prova do quanto você é e foi corajosa de carregar nosso garotão. - Ele sorriu alisando meu rosto. - Eu amo você independente de como você está, que na minha opinião está mais gostosa do que já era.

- Amor, assim você me deixa tímida. - Ele sorriu beijando minha testa. - Obrigada por ser o meu melhor parceiro da vida.

- Você é a mulher mais linda que conheço, e obrigada por ser a melhor mãe para nosso filho. - Ele selou nossos lábios e depois do alguns minutos separamos por falta de ar. - Te amo gata.

- Te amo gatinho. - Falei por último abraçando o seu pescoço.

Ficamos de grude no sofá e aos poucos o Fernando foi me fazendo ceder, e quando estávamos quase lá, o Guilherme acordou pra mamar, dei uma risada da cara do Fernando e logo peguei a camisa dele indo até o quarto do Gui, pegando meu pacotinho esfomeado.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora