Capítulo 82

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Felipe 👽

Assim que entrei no apê do meu irmão, a Lis veio toda animadinha me abraçando e me dando vários selinhos.

- Demorou meu bem. - Ela fez bico cruzando os braços me fazendo dar uma risada.

- O trânsito essa hora tá foda, gata. - Falei segurando a cintura dela que deu de ombros me abraçando novamente. - Tava com saudades era? - Zoei ela que riu concordando.

- Ficar distante de você um dia inteiro praticamente, é estranho. - Ela fez careta e depois abriu um sorrisinho de canto.

A Lis logo cruzou nossas mãos e saiu me puxando pra onde tava uma galera da família dela, que por sinal é um pouco grande. Os pais da Lis assim me viu, já veio na nossa direção.

- Pensei que você não ia chegar. - O meu sogro fez toque comigo, fazendo algumas pessoas rirem.

- E quase que não chego mesmo, o trânsito essas horas fica tenso demais. - Ele concordou bebendo algo em seu copo.

- A minha filha já estava ficando triste. - A dona Lia comentou olhando pra Lis que sorriu um pouco envergonhada.

- Ela não consegue ficar um minuto longe da pai aqui. - Me convenci e ela me deu um tapinha da leve no ombro.

- Te entendo meu genro, a Lis é dengosa igual a mãe. - O Ryan sorriu olhando pra esposa, e ela abraçou ele de lado.

- Você vive me mimando, então não reclama. - A Lia falou negando com a cabeça.

O Ryan mudou de assunto e eu e a Lis ficou um pouco conversando com eles, mas assim que a Elle chegou com o Gui ao lado do Nando, nossa atenção foi toda pro meu sobrinho.

- Chegou o gatão do tio. - Assim que falei com ele, o Guilherme abriu um sorrisinho fofo como se tivesse entendido.

- Esse garoto é muito simpático gente, nem parece ser filho da Elle. - A Lis como sempre cutucando a irmã.

- Bom, a você eu tenho certeza que ele não puxou. - A Elle retrucou e todos riram a da Lis que revirou os olhos.

- Vocês parecem crianças, mesmo depois do grande, casadas e ainda com filho. - O Ryan falou negando com a cabeça.

- Pois é minha sogra, eu e o Lipe que o diga. - O Nando falou fazendo careta fazendo geral rir.

Alguém chamou a Elle e assim que ela ia saindo, eu peguei o Gui e fiquei balançando ele em meus braços, enquanto a Lis babava e tirava algumas fotos dele gatão e todo sorridente.

O Gui nasceu a cara do Nando, mas aos poucos tá ficando uma mistura dos dois, nãos demorou muito para ele pegar no sono durante o balançado, a Elle logo chegou reclamando dizendo que não era pra ele dormir por que ainda tinha fotos pra tirar, eu só fiquei zoando com ela que logo fechou a cara fazendo todos rirem.

Aos poucos fui ficando mas a vontade, falei com todos que estavam por alí da família da Lis e alguns que ainda não conhecia, fui conhecendo enquanto a Lis me apresentava.

E quando finalmente cheguei perto da minha galera, sentei e já peguei logo uma ice só pra molhar a garganta, já que eu estava dirigindo e não ia beber.

- Amor. - A Lis chegou junto de mim, ficando em pé do meu lado. - A Elle tá chamando pra tirar foto com o Gui, vamos? - Concordei sem falar nada, só levantei e fui seguindo minha gatinha até a mesa central, tiramos algumas fotos.

Depois de várias fotos, por que nenhuma ficava boa pra minha mulher, voltei ao meu lugar e fiquei lá de boa com ela, ouvindo ela contar do quanto o Guilherme estava esperto e crescendo super rápido.

- Você é apaixonada pelo Gui, né? - Falei vendo ela sorrir toda animada.

- Sim amor, meu sonho era ser tia e a Elle mesmo sem querer realizou isso. - Ela bateu sua unha na outra brincando com elas.

- Te olhando falar assim do Guilherme, só me faz pensar o quanto você seria uma mãe foda. - Segurei a mão dela que ficou calada olhando pra frente.

- Amor... Você sabe que isso não é uma das coisas que mais priorizo. - Ela me olhou rápido e eu concordei com a cabeça ainda alisando sua mão. - Me desculpa se nesse assunto as nossas opiniões não se batem. - Ela novamente me olhou e levou a mão até meu rosto fazendo um carinho.

- Você não tem que pedir desculpas, até por que isso não é qualquer assunto. Sei que pra ter filhos a maior parte disso tudo quem leva nas costas é a mulher. - Dei um sorrisinho olhando em seus olhos. - Eu não quero e nem gosto de colocar pressão em você, tudo tem seu momento. - Ela abriu um sorrisinho concordando e logo me deu um selinho.

- Eu te amo muito e obrigada por sempre arrumar um jeitinho pra me entender. - Puxei o rosto dela selando nossos lábios.

Ficamos naquele love até sentir a mãozinha do Ravi nas nossas pernas, a Lis colocou ele em seu colo e ficamos brincando com ele, já que o ambiente só tinha adulto praticamente.

Sobre esse assunto de filho, é uma coisa que realmente me incomoda de certa forma, sei que a Lis não quer ter filhos, ou pelo menos não agora, mas isso é um sonho pra mim, coisa que pra ela não é muito da sua vontade.

As vezes eu tinha uma leve impressão que a Lis tinha algum trauma em relação a isso, eu conheço ela e sinto que ela não fica confortável sobre esse assunto, então eu não insistia, mas nunca escondo o quanto isso é um sonho pra mim.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora