Meu oposto (Amor)

Capítulo 90

Lis ✨

Uma semana se passou desde aquele dia um pouco assustador pra mim, ainda estou me acostumando bem com a ideia de ser mãe.

Parece uma coisa, assim que descobrir a gravidez, minha barriga deu um pulinho, o Felipe disse que parece que estou de três meses, por que o pulo foi bem pouco.

Sobre meus pais e a Elle, ninguém sabe ainda e sim, esperei uma semana pra dizer a eles, pois, estava tentando me acostumar ainda com a ideia de ser mãe, realmente é uma coisa estranha ainda.

A minha filha, que eu ainda não sei o nome, anda mexendo bastante por sinal, coisa que antes eu não sentia nada. Cheguei da faculdade e fui direto esquentar meu almoço, como meu sogro sabe que fui pro hospital com dor, o fê resumiu o que aconteceu e ele disse que eu poderia sim, passar o resto desses meses em casa, o Felipe só seguiu a ordem do pai e me convenceu de ficar em casa, já que o oitavo mês tava pertinho.

Depois do almoço, dei uma leve arrumada na casa, por que ultimamente tudo me cansa, arrumei meu closet e o banheiro da suite. Depois da casa arrumadinha e cheirosinha, tomei um banho relaxante e deitei pra cochilar um pouco, já que eu estava morta de cansada.

Acordei quando escutei o barulho da porta abrindo e o Felipe apareceu, ele deu um sorrisinho pra mim e deixou as coisas em cima da bancada da tv, veio até me na cama e beijou minha cabeça.

- Tá bem? - Concordei com a cabeça. - Hoje foi foda lá, tô mortão.

- Imagino... - Seguir ele com o olhar, enquanto ele tirava a camisa e jogava no cesto de roupa suja. - E como foi o primeiro dia sem a minha companhia?

- Chatão, você faz mó falta. - Dei um risinho e ele se jogou na cama vindo me beijar melhor.

Abracei seu pescoço, enquanto ele abraçou minha cintura e alisou minha barriga.

- E a minha gatinha? - Ele se afastou e beijou minha barriga, a gata já fez festa. - Precisamos escolher o nome dela, né?

- Precisamos fazer tudo, o quarto dela, nome, o estoque de fraldas. - Ele bufou rindo. - Nera você que queria filho? Agora aguenta gatinho.

- É né, agora não pode reclamar. - concordei. - Já sabe quando vai contar pro meu sogro? - Neguei e ele riu. - Podemos chamar eles pra vim aqui, né?

- Hoje, do nada e agora? - Ele concordou. - Eu nem preparei meu discurso.

- E se demorar mais, a gata nasce e você não fala. - É, ele me conhece bem. - Vou ligar pro sogrão dizendo que a Janta hoje é aqui, aproveitar e chamar meu mano Nando também.

Ele levantou e pegou o celular saindo do quarto, respirei fundo já pensando o que dizer e como falar. Sei que já sou de maior e que tomo conta da minha vida, mas claro que eu não queria dizer isso do nada e assim, principalmente que só falta dois meses pra bebê nascer.

O Felipe voltou falando que eles concordaram, e que ele já tinha feito o pedido da janta, ele entrou no banho e eu levantei indo pra sala, sentei no sofá e fiquei assistindo a novela, até o pedido chegar, o Lipe desceu e quando voltou, já subiu com a Elle e o Nando.

- Finalmente tô vendo vocês de novo. - A Elle entrou falando alto, daquele jeito doido dela.

- Pois é, só eu que vou até você agora, dona Elle. - Ela riu enxugando a baba do Gui que caiu na roupa dele. - E você gordo da titia, que saudades amor. - Peguei o Gui dos braços dela, que assim que me viu já abriu o sorrisão.

- Eae loira falsa. - O Fernando falou entrando em casa, nem olhei pra ele. - Que milagre é esses vocês chamando a gente aqui? Tá acontecendo algo?

- Muito palhaço mesmo, eu chamo direto seu arrombado, mas você nem vem. - O Lipe falou indo pro balcão e colocando as comidas lá.

- Claro, agora eu mal tenho tempo, sou pai de família. - A Elle riu da forma que ele falou, apenas neguei com a cabeça.

A gente ficou conversando todo mundo alí, até meus pais chegarem, assim que eles subiram, já foi logo babar o neto, deixou as filhas de lado real, depois desse guri, eu não tenho mais pai e mãe.

- Cadê o gordão do vô. - Meu pai levantou o Gui e fez cócegas na barriga dele, olhei pro Lipe que me encarou e abriu um sorrisinho.

- Depois que o papai foi vô, ele esqueceu que tem filhas né? - A Elle comentou com a mãe e ela riu negando.

- Nem vem de ciúmes agora, tem Ryan pra todo mundo. - Minha mãe olhou pro meu pai fazendo careta e ele riu beijando ela.

Eles falaram com a gente, e depois sentou no sofá pra conversar. O Ravi já venho logo me abraçar e ficou todo animado com o Felipe e o Fernando.

Depois de alguns minutos, a gente levantou e foi pra mesa, servimos a comida e depois sentamos pra jantar.

O jantar foi tranquilo e com bastante resenha do meu pai, como sempre animando tudo e todos. Depois que acabamos, aproveitei o momento e levantei fazendo todos me olharem.

- Vai pedir o Lipe em casamento agora? - O Fernando soltou graça e todo mundo riu, fiz careta negando.

- Não, não dessa vez.. - Olhei pro Lipe que riu levantando e ficando em pé ao meu lado.

- Ah pronto, é alguma data importante? Eu esqueci gente. - Minha mãe comentou e eu neguei rindo.

- Não mãe, só precisamos dizer algumas coisas a vocês. - Respeitei fundo. - Bom, como tudo na minha vida, vocês fazem parte de cada momento, principalmente os de felicidades... - Deu uma pausa. - E agora não podia ser diferente.

- Diz logo cara, que suspense. - A Elle falou balançando o Gui que dormia no ombro dela.

- Semana passada fui ao médico com dor, como vocês sabem e lá eu descobrir... Que a família vai crescer, agora somos três. - E assim que eu falei, todos me olharam surpresos, mas muito animados.

- Mentira! - Minha mãe falou rindo e deu até alguns pulinhos de alegria.

- Meu Deus, o Gui vai ganhar um priminho... - Interrompi a Lis.

- Priminha. - E aí foi o suficiente pra felicidade ficar ainda maior.

Depois de toda aquela euforia e felicidade, expliquei o susto que foi e até se preocuparam de certa forma, mas agora já estava tudo certo, tudo tranquilo, só felicidade.