Dois mundos totalmente diferente se encontram. Duas pessoas com perspectiva de vida diferente, será que realmente os opostos se atraem ou é apenas mais uma dessas frases clichês?
PLÁGIO É CRIME!!!
A semana passou até rápida e graças a Deus nada de diferente ou fora do normal aconteceu. Como hoje era sexta e amanhã não iria trabalhar por que o Felipe amanhã não iria ficar na empresa, ele teria uma reunião um pouco longe e ele me dispensou. Prometi pro Ravi que hoje depois que largasse eu iria lá na casa da minha mãe pegar ele pra passar o fim de semana comigo.
Cheguei na casa da minha mãe e assim que abrir a porta, dei de cara com meu pai e o Ravi assistindo, assim que o Ravi me viu, ele não quis saber de mais nada, só veio correndo e abraçou minhas pernas.
- Lili - Ele gargalhou todo alegrinho e eu não consigo ficar séria com esse nenê.
- Oi vidaaaaa - Peguei ele nos braços e dei bastante beijinhos em sua bochecha, fazendo o mesmo soltar várias gargalhadas gostosas - Tá glandão amor - Ele concordou ainda abraçado no meu pescoço.
- Ih, depois que o Ravi nasceu, você só chega aqui pra falar com ele, né? - Meu pai soltou lá dó sofá todo ciumento, eu ri e fui até ele abraçando seu pescoço e dando vários beijinhos na sua cabeça.
- Oi meu amor, que saudades painhê - Chamei ele de uma forma que sempre chamei e ele logo abriu o sorriso tirando a cara de emburrado - Como vocês estão?
- Estamos bem filha, só estou um pouco cansado que também não faz muito tempo que cheguei da empresa - Coloquei o Ravi no chão que foi lá pra dentro correndo - E você mô, tá bem?
- Tô sim papi, só tô meia quebradinha do trabalho, mas nada que uma boa noite de sono recupere as energias - Ele Concordou me puxando e dando vários beijos na minha bochecha.
- Filhaaaaa - Minha mãe gritou assim que chegou no corredor, ela veio até mim dando alguns beijos e abraços - Quanto tempo que você não vem na casa dos seus pais - Revirei os olhos com o drama deles.
- Mas mãe, também tenho casa tá, vocês podem ir pra lá - Ela riu dando de ombros - A Elle não está? - Minha mãe negou olhando pro meu pai que fez bico.
- Disse ela que ia sair com uns amigos aí - Dei de ombros e puxei o Ravi apertando as bochechas dele - Pronta pra vê sua casa de ponta cabeça? - neguei e ela riu - Apois se prepara
- Que nada, o Ravi fica quietinho lá em casa, né vida? - ele concordou olhando pro carrinho em sua mão - Bom, vim só pegar ele mesmo, a vontade mesmo é só de tomar um banho e ficar o resto da noite de dengo com meu nenê.
- O jeito que você mima o Ravi não tá escrito - Meu pai falou e eu dei de ombros nem aí, mimo mesmo, já já o bebê da família cresce.
- Então amor, tá tudo pronto? - O Ravi concordou animado - Então pega suas coisas com a mãe pra gente ir - Ele foi até minha mãe e minha mãe arrumou a mochila nele que veio todo saltitante pro meu lado - Cadê a cadeirinha? - Olhei pro meu pai que apontou pra cadeira da mesa, indicando que estava lá - Bom, já vou indo. Beijos pra vocês.
- Você bem que poderia ficar mais, né? - Minha mãe falou arrumando meu cabelo - Mal vem aqui.
- Ah Meu Deus que drama - Falei rindo - Prometo que qualquer dia faço um almoço lá em casa pra vocês irem, belê? - Olhei pra eles e meu pai riu olhando pra tv.
- Esse almoço vai ser pra dizer que tá namorando? Por que assim, você só vai pra cozinha mesmo quando o negócio é importante - Revirei os olhos rindo e meu pai deu um tapinha na minha bunda gargalhando.
- Poxa pai, não queima meu filme - Beijei a testa dele e a da minha mãe - Beijo, amo vocês.
- Beijo filha, Cuidado e olha seu irmão - neguei com a cabeça com a fala que ela me lembra toda vez que o Ravi vai dormir lá em casa - Amo vocês meus bebês.
Assim que cheguei no carro, coloquei a cadeirinha pro Ravi e ataquei o cinto nele, depois entrei no banco de motorista e já conectei com meu celular com o bluetooth do carro colocando mundo bita pro Ravi ouvir.
Fui o caminho todo cantando com ele, até chegar no meu prédio, estacionei o carro na garagem, peguei o Ravi e as coisas dele e subir pro meu apê.
Assim que entrei em casa, já joguei minhas coisas no sofá e deixei o Ravi alí sentado assistindo qualquer desenho rápido, só pra me tomar um banho e depois voltar pra fazer companhia a ele.
Tomei uma ducha bem gostosinha e coloquei uma das camisas que tinha trago da casa do Felipe, é mil vezes mais confortável, sem dúvidas. Assim que cheguei na sala, encontrei o Ravi pulando no meu sofá novinho, eu quase morro do coração.
- Ravi, pular não pode - Falei séria e ele se sentou bufando - Mas garoto, você tem idade pra bufar? - Ele riu sapeca e eu fui até ele beijando o mesmo e fazendo cosquinhas.
- Quelo comer Lili - Ele disse e eu ri cá cara que ele fez.
- Ravi quer tête? - Ele concordou e eu peguei sua bolsa pegando a mamadeira e as coisas pra fazer o leite dele.
Desde pequeno a gente acostumou ele que a mamadeira era "tête" e ele sempre chamou assim, era até mais fácil pra ele chamar a palavra. Fui até a cozinha e comecei a preparar o leite dele, depois só coloquei na mamadeira e deixei em cima do balcão pronta.
- Amor, vamos tomar um banho antes? Aí depois vamos pra cana da mana assistir filme lá e você toma seu tête - Ele logo fez careta negando com preguiça.
- Não, quelo comer - Eu neguei e fui até ele sentando do seu lado no sofá.
- Mas amor, não pode. Primeiro o banho e depois a mamadeira - Ele continuou calado olhando pra tv, fugindo tá nem aí - Então tá, vou assistir monstros s.a sozinha, já que você não quer ir comigo - Fiz drama cruzando os braços e ele logo me olhou me cutucando e concordando. Nada que uma boa chantagem não resolva.
Peguei ele que já dava indícios de sono, fui até o meu banheiro e dei um banho rápido nele, só pra tirar o pouco de suor dele. Depois dele já trocado de roupa e prontinho, peguei a mamadeira e dei a ele, deitando do seu lado e agarrando o mesmo.
Deu só alguns minutinhos depois e quando olhei pro lado, vi meu pedacinho de amor fora do peito no décimo sono, peguei meu celular e tirei uma foto dele colocando no Story.
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