Capítulo 36

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Lis ✨

Abrir os olhos e demorei um pouco pra assimilar aquele lugar estranho que eu estava, assim que me mexi sentir ainda a mão do Felipe na minha cintura, olhei pra trás e encontrei o mesmo dormindo parecendo até um anjinho, por que acordado é o anjo do inferno.

Peguei meu celular em cima do móvel que tinha ao lado da cama e vi que estava sem bateria, porém acabei esquecendo meu carregador em casa, Bufei e sem querer acabei acordando o Felipe.

- Mal começou o dia e tu já tá bufando? - Ele riu e eu olhei pra ele que tava coçando os olhos e depois me encarou.

- Bom dia pra você também Felipe - Dei um sorrisinho falso pra ele e ele riu me puxando pra ele - Cara, já vai começar o grude? - Fiz a sonsa, mas no fundo, bem no fundinho eu gostava quando ele me dava esses mimos.

- Você reclama mas não quer que eu pare, certeza - Ele me olhou e eu desviei o olhar fazendo ele dá uma risadinha e subir em cima de mim - Bom dia galeguinha azeda.

- Azedo é seu cú - Falei fazendo bico e ele aproveitou pra dá um selinho.

- Tão carinhosa logo de manhã, que fofa - Ele me fez gargalhar com a ironia dele, não dava quando esse garoto começava com as ironias e deboche, parecia até menininha de quinze anos brigando na escola.

- Bom dia chatinho - Falei pra ele que puxou minha nuca e me deu vários selinhos que transformou em um beijo rápido - Se a gente continuar assim, você vai se apaixonar por mim - Falei fingindo ficar seria e ele deu de ombros deitando a cabeça no meu peito.

- Se acha demais - Dei um risinho e ele puxou o celular dele que estava perdido entre os lençóis da cama, ele olhou a tela de bloqueio e viu que já era onze e quinze - Ótimo, perdemos legal o horário da facul - Concordei com a cabeça.

- Culpa sua de ficar enrolando a madrugada toda pra dormir - Ele me olhou na hora e eu segurei o riso - O que foi?

- Sonsa, quem me fez ir lá na casa do caralho só pra comer empada foi quem? - Dei de ombros fingindo não saber - Sonsa - Gargalhei enquanto ele me olhava.

- Não reclama comigo, tenho que mimar a parte criança que existe dentro de mim - Ele riu e desbloqueou o celular mexendo em algo - Ah, cê jura que sou sofá né?

- Existe uma grande diferente do sofá pra você - Fiquei encarando ele esperando a explicação - O sofá é fofo mas não tem esses dois melões aqui não - Ele olhou pro meu peito e acabou apertando um deles e isso lhe resultou em um tapa no ombro - Caralho, que mão pesada.

- Ninguém mandou vim de graça - Ele esfregou o lugar que eu bati - Agora saí de cima que preciso ir tomar banho - Ele negou e eu Bufei - Vai Felipe, precisamos nos arrumar, já já dá a hora de trabalhar - Ele deu de ombros, olhei pro seu celular em cima da cama e vi desbloqueado, peguei o mesmo e ele ficou sem entender, entrei na câmera do status do whats e mostrei pra ele que ficou sem entender - Sai de cima ou eu vou tirar uma foto nossa e postar no status pra estragar seus esquemas.

- Tá bom - Ele deitou novamente no meu ombro e eu aproveitei e tirei mesmo a foto e coloquei no status, danesse pra ele resolver depois com as negas dele.

- Tá bom - Ele deitou novamente no meu ombro e eu aproveitei e tirei mesmo a foto e coloquei no status, danesse pra ele resolver depois com as negas dele

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Gatinha 😉
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- Sério que essa legenda? - Concordei olhando ele ri olhando pra tela do celular - Gatinha onde cara? Você é mó feia.

- Dúvido - Falei rindo - Já já seus esquemas vão cair em cima falando coisa com você.

- Esquema? Eu sou lá homem de esquema, meu lance é tudo ou nada bebê - Olhei pra ele ainda sem "acreditar" no que ele disse, até parece que me engana.

- A tão da lábia de todo golpista - Ele negou saindo de cima de mim e sentando na cama.

- Golpista? Aham, vai nessa - Ele me olhou de lado negando com a cabeça - Vamos tomar um banho?

- Valeu pelo convite, mas passo - Levantei e sair do quarto rápido sem da tempo dele falar, entrei no banheiro social e fechei a porta na chave, puxando a toalha do box e tirando minha roupa.

Tomei aquele banho maneirinho e depois sair enrolada indo até o quarto pegar minha bolsa, por que a burra esqueceu de pegar.

- Vai fazer striptease essa hora? Vou amar - Mostrei o dedo médio quando ouvi a voz do Felipe soltando graça - Tão delicada - Ele riu quando fiz careta pra ele, enquanto catava minha roupa dentro da bolsa.

- Me empresta seu carregador - Olhei pra ele que apontou pro móvel ao lado da cama, onde carregava o celular dele - Aff - Bufei.

- Meu tá quase sem carga - Peguei a camisa dele que eu estava vestida e enfiei dentro da minha bolsa na cara dura - Eii, vai levar todas as meninas camisas assim, na tora? - Concordei olhando pra ele que negou tentando abrir minha bolsa, porém puxei antes - Lis.

- Sim? - Olhei pra ele segurando a bolsa com uma mão e a toalha com a outra, ele que não é besta e nem nada, já chegou mais perto de mim, colocando logo a mão na minha cintura.

- Você não pode sair roubando as coisas dos outros assim, loira - Ele riu e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, acho que já tá virando um curtume - Se o problema for em relação a lingerie que rasguei sua, eu te compro outra.

- Tudo bem, mas essa camisa aqui já é minha, desculpas - Ele riu e sem eu esperar ele me agarrou colocando o rosto no meu pescoço e dando alguns beijos - Isso não vai dá certo - Pensei um pouco alto e ele acabou ouvindo é claro.

- Curte o momento, já te falei - Ele disse novamente olhando pra mim que concordei deixando meus pensamentos de lado - Tá mó cheirosinha - Eu ri e desviei o rosto olhando pro lado - Tá sem graça galega?

- Para besta - Falei me afastando - Vou me trocar - Falei dando as costas, porém ele me puxou novamente.

- Não cara, pode se trocar aqui na minha frente, não ligo - Ele soltou mais um graça e eu sair do quarto negando com a cabeça e rindo, entrei no banheiro e tranquei novamente pra me trocar.

Tudo bem que não teria problema eu me trocar na frente dele, até por que ele já viu tudo isso aqui. Mas sei que se ele me pegasse ali naquele quarto, hoje chegaríamos atrasados demais na empresa.

Sair do banheiro com minha bolsa prontinha e fui até a sala, encontrando o Felipe prontinho sentando me esperando.

- Pronta? - Ele perguntou e eu concordei - Então vamos indo - Concordei novamente e segui ele saindo do apartamento. De última hora, decidimos tomar café em algum lugar por aí, antes de irmos para a empresa de vez.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora